sábado, 30 de julho de 2011

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PÁGINAS VOAM... SÃO ASAS... De ANJO!

Assopra o vento... Depois pega (respira?) emprestado de novo...!


... Quando morrem os homens...  As igrejas não têm bancos...!

Sobre João do vale: soubessem meu nome da sua poesia... E me chamavam de outra coisa...!



Sobre a Lagoa Rodrigo de Freitas: Quando vivo; todos os lugares parecem passar por ali...!



Sobre viver ou morrer! Isso não existe... Vivemos de qualquer jeito; mudam os óculos, as lentes, os olhos...

Boa noite minha quinta... Amanhã te conto a sexta!



Pai nosso, q esta tão perto;
Quando os meus olhos descansarem desse dia,
faz meus pés pisarem nuvens; e o corpo adormecer
sobre um cobertor luminoso; e tão negro;
que qualquer ponta de estrela possa respingar
a paisagem dos meus sonhos . Amém...!

Manoel de Barros - "Escova"

...Mas a falta de critério é gritante! Como demoram os minutos, não! E o acaso? Perdeu-se prisioneiro, nas pistas! É isso. Uma foto na internet dá um banho num luar do sertão, ou a beira da lagoa... E a partir deste biótipo malandro, talvez tenha se firmado o índio carioca, dos imaginários de fora... E assim é o Rio da cidade maravilhosa, com suas mais de mil favelas re-gis-tra-das. Imagina a realidade disso tudo. Aquela que o IBGE não alcança. Um abraço... 


Prefácio

Os dois planetas que morei...

Tornar – se - ia o maior de todos os vícios de um mesmo menino velho. Achar uma linguagem, um chão. A Terra rachada de morro, caatinga de lixão. A miscigenação de toda parte e interpretações. O gosto e o cheiro dele. A busca de uma ordem que não haveria! Todos querem a mesma coisa, não? Quem fala demais não decupa, se esquece. Eu sou assim... Mas não engano ninguém.

Não temo palavras, nunca. Somente quem as carrega. Ou como! Entoam, transbordam. São apequenadas por trás de um grito ou de sussurro aterrador; Ou ao contrário! E os “porquês” de quase sempre?

A comunicação falada por si só, deveria emergir lavrada de perdão, ou simplesmente desistir. Falamos para fora, e para dentro... Simultaneamente... Em colisão!
A TODAS AS CORUJAS DE PLANTÃO E TODO O MOVIMENTO POÉTICO...

Pablo Neruda - Poema # 20



NÃO ME INCOMODA O TEMPO DE CADA 1. O CAMINHO Q SE FAZ POR ISSO OU AQUILO. QUEM É QUEM PARA FAZER JULGAR O Q O OUTRO ACHA CERTO OU ERRADO. QUEM TEM TETO DE VIDRO E QUEM SEMPRE DORMIU AO RELENTO... ADORMECEU! O TEMPO É SAGRADO. PQ PASSA VOANDO E NÃO VOLTA SEM FOTOGRAFIA. E NÃO SABER O Q FAZER PENSANDO EM ALGUÉM É DESPERDIÇAR HORAS. A COMUNICAÇÃO É A PSICÓLOGA DA ANSIEDADE... maldade É VIVER SEM AVISO!
 ... Daquilo q não depositamos em lugar algum; d tudo o q representamos e percebemos e adiamos e engolimos. A seco; ou olhos e bocas molhadas de saliva e informação genética q julgará possibilidades e adiantará o futuro; sem prevê-lo. Sempre estaremos sujeitos ao acidente; uma notícia. Uma capa de chuva... Ou jornal...!

O melhor lugar... Do lugar comum... É ele mesmo!
‎" O POETA DAS COISAS SIMPLES"... No meu país; q é só meu. seria ele presidente. E toda poesia documentação obrigatoria; como prova de existência e cidadania... 
SOBRE MARIO QUINTANA
 

Mario Quintana

quinta-feira, 28 de julho de 2011


A “esbórnia” durante uma quadra de tempo acalentara meu fardo; dela supri todo plantio. E puni minha alma durante anos como quem compromete a existência em nome de percepções e da própria tradução turva das coisas comuns. Produzi espetáculos em botequins. Inventei e vi personagens que não conhecia e olhavam acima dos óculos. Uma deselegância única, talhada em mesa de jantar, escola particular. Quantos professores daquilo que nunca quis para ninguém!... Simulando o que não desejava, observando em silêncio e aprendendo com relacionamentos errôneos, vazios... Aprendi que a essência pode ser perfumada e vil...

Pensei naquele...

Que dividia comigo sua existência invisível. Sempre preferi acreditar que negociava com quem me habitava. Alma! Rezava em silêncio por aqueles que não sabia e cantava para explanar minha forma de conjurar a vida, sem maiores conhecimentos de causa, com ouvidos, e olhos que dispensavam lentes de ocasião.

Tx apresentado em evento da grife balaco                 3 guerreiros

O índio afro se agacha; e por entre as mãos escorre a terra; a mãe. Ali tudo se encontra; nasce. Penso nas muitas luas do Poeta Mario Quintana, quando dizia poder refletir em cacos uma quantidade... De luas! O que na planície de um espelho só seria... Um único reflexo... Não somos melhores, ou piores e coração não escolhe credo ou raça.

Na flecha de Oxossi criamos o rumo; perdemos as garras e presas, mas aprendemos a fazer o arco cujo formato da madeira lembra... Uma ponte!  Oxossi representa a fartura dos tempos que não esvaziam as mesas; e talvez a ponte, a outra margem; ou tudo o que podemos fazer para transformar. Oxossi Expressa à vida na totalidade da sua essência; da sua existência! E não seria esse o desejo de um rei! E se tornou brasileiro, porque aqui seus filhos chegaram de navio. E nessa floresta, o caçador fez morada. Salve Oxossi que é rei de Keto!
A espada de Ogum faz a estrada; chegar até aqui, por exemplo! O fio do aço que abre os caminhos; o movimento que junta e agrega. Ah! O progresso daqueles que são entendedores das próprias vistas! Às vezes somo tão míopes com nossas próprias atitudes; por isso nas situações difíceis, os filhos de Ogum tomam à frente. Também são guerreiros; que olham no olho catando justiça; e roda vento com metal de homem nervoso; porque palavra é palavra... E só pensa em voz alta, quem honra o passo seguinte.

... Agora, meu último instante; exatamente agora; Aqui! E peço licença para montar o cavalo de Jorge; acompanho a paisagem que insisti... Louvo então os amigos! Para a igreja, São Jorge é um dos quatorzes santos auxiliares; isso é: aqueles que trabalham a cura. Jorge que doou sua herança aos cristãos, e torturado, renasceu no castelo de Deus. Salve Jorge da Capadócia!
Porque aquele índio que apalpa a terra e colhe os frutos somos todos nós. Nossa tribo, nossa selva, nosso castelo, nossa casa // nosso DEUS // Nossos cavalos; nossas pernas. E somos os guerreiros vestidos de santo. E todo dia acordamos para outra luta; e nascer e aprender e perdoar, compreender, acolher... Tudo isso para nós, senhores, há uma tradução; fiel; ou um resumo somente; uma palavra gentil... Amada... Pátria minha... Brasil!

segunda-feira, 25 de julho de 2011


FACEBUKADAS //



Sabe q Fernando Pessoa quando era criança dizia q a lua era a "Nossa Senhora do Silêncio"... Q tenha uma iluminando o teto do seu quarto... Mesmo q o céu fique do outro lado!


PÁGINAS VOAM... SÃO ASAS... De ANJO!
 
 
 Do que vale morrer de sonhos... Sem pés para caminhá-los!
 

E certo dia disse a mim mesmo; agradecerei todos os dias. Qdo houver chuva descobrirei sol; qdo for grito, será música! PQ agradecer a existência com certeza é a forma mais ajuizada de fazer valer todos os ensinamentos. E mtos me abriram portas. E não haveria palavras p citá-los... E os q fecharam, 1 perdão sonoro tbém... Dia de esvaziar o pote!


FELIZ ANIVERSÁRIO... Disse ao meu espelho; quando duvidava!



Não tenho horas; p perdê-las. Por isso conto nos dedos dos pés o caminho seguinte; Pudera montar ponteiros e retornar. Mas pensaria duas vezes. 2as! Se pudesse! Então alinho o calcanhar e impulsiono a MINHA palavra. Como se a "lida" ao cavalo agradecesse; e seguiria o próprio rumo... PQ... Não tenho horas há per... E desde pequeno, muito; acredito na prestação de contas... Só uma opinião!


 
Porque o plural da minha dor sou eu. E o restante da platéia que me perdoe. Mas ainda assim, serei o primeiro da fila; expectador, espetáculo; parte. Quem se habilita? Tomar a voz do dono e recomeçar o ato. Ser o próximo palhaço, passante. No próximo instante de interferência. Movimentos são como o vento; fazem e se refazem transparentes; em constantes proporções que não cessam... Mas voltam!
 

quinta-feira, 21 de julho de 2011


 Esse tx publicarei sempre... Justiça senhores; carinho para c o próximo! Só!


... Meu Irmão //

Vi meu irmão com riso gordo de quem fazia uma fazenda. Dizia com o peito rechonchudo de orgulho que era na divisa de Goiás e Bahia. Era um riso sem contratos, notas, papéis. A sociedade provinha de muito tempo. No colégio eram os melhores amigos e suas histórias testemunhas sempre tiveram. Se o pai do cara fora capa de revista e notório caloteiro, isso muito pouco importava. Eram amigos! Dividiam o mesmo time, o mesmo tempo. Aquele que jamais desfiaria. Romperiam os anos entre cada florada.

A sede com telhas de barro confeccionadas nas coxas e eletricidade à base de óleo diesel. Farinha pilada com feijão derretendo na panela de pedra que descansava horas sobre um fogão de lenha. O chão seco que durante meio ano se inundava de chuva e pintava a paisagem de verde; o miado da onça no caminho. Quem não viu cobra tomando banho de sol não era dali! Enquanto tinha criança no rio o pai zelava. Ninguém sabia quando jacaré tava com fome ou sucuri saia pra passear. Contam que a maior de todas morava debaixo da ponte num tronco largo de madeira morta. Outros diziam que era lenda, mas nunca ninguém pagou pra ver. O mundo longe da TV era outro para todos nós. Menos para meu irmão que subdividia seu corpo breve líneo entre as capitais e o seu interior. Aos pés do Rio Formoso meus joelhos encostaram a terra e agradeci todas as horas atravessadas para se chegar naquele lugar. Pensei ainda que tudo fosse menor e o mundo por um breve instante existiria somente até onde a vista pudesse perceber. Se um deus passou por algum lugar... Ali era perto;







Depois veio a trovoada; o GRANDE amigo se rendera ao pai que fora capa de revista esquecendo os anos como quem ignora a própria existência. Pobre rapaz! Vendera sua alma com o bolso cheio de ouro! Não queria matar a fome ou comprar remédios. Viveria o resto dos dias olhando para baixo em nome de uma honra desconhecida, de uma ética milenar passada de pai para filho. Não bastariam esposas ou conselhos para combater tão fortes alicerces. Na capoeira era rasteira. Entre os sábios que não sabiam jogar, estratégia. Não importava. Meu irmão tombou e eu cai junto com ele, em silêncio. A vida também me pregara uma peça e abatido me esquecera de olhar para o lado. E o cara era um pouco de tudo e o amigo de sempre. Turrão mas fazia rir. Um coração largo, à toa. As coisas pareciam pequenas quando estava perto dele.

Que a gramática perdoe o verbo e nomes chulos que porventura apareçam! Poucas vezes contive tanto ódio! Não a um homem somente, mas aquela conjuntura fétida de poder e possibilidade, que mutilava sonhos e criava cobras como quem finca o facão num talo de raiz. Era uma dor desumana! Dar a outra face como diria o homem santo ou cobrir de pancada como qualquer um? Louvar algozes é levantar a mão! Quem planta com a alma não deve proferir golpes. Assassinar os dias seguintes ingerindo lodo, envelhecendo células. Chorei sozinho o término grotesco da sociedade e a terra pisada e cada pé de café. Poderia afirmar com total segurança, que se sonhos virassem nuvens, teria desmanchado todo acúmulo de líquido, que meu irmão seco de tudo não conseguiria mais derramar.

Quando acordei, no meio do sono ruim, senti o cheiro de grãos...

Lembrei de um mestre, da capoeira, dizendo que quando rico perde se muda, procura psiquiatra, tem aquela síndrome de pânico; e vocifera verborrágico, sugestões grotescas para o controle da natalidade. O resto, vira três copos de cachaça, passa a mão na boca e vai tocar a vida. Aquela resolvida na labuta de todo dia. Percebi no acaso dos acontecimentos como podia um homem tornar-se imenso. Anos de dedicação que se tornaram peças de lego, enquanto buscava um desejo de sorriso e repetia com elegância; Fica tranqüilo que dia desses faço outra. Passou a mão nos olhos, pôs os meninos nas costas, pegou a mulher (salve ela!) e se encheu de ar. Fez outros negócios, içou a vela pra outros cantos, transformou paisagens.

Hoje o mundo tornou a ficar pequeno. Invadiu a paulicéia e ingeriu CO2 como quem bebe vinho no gargalo. De lá pra cá, e vise versa, invertendo radares sem perder valores. Voou para longe e traduziu anseios. Conseguiu crescer a cada empreitada. Aristocracia única que faz morada no coração dos grandes. O perdão praticado na essência sem nota em diário oficial.

Desprender-se era! Aprendi com ele... Não sei, não, dizia. Mas é pra frente que se anda! “Tamô” junto...