segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Arrependimento é a primavera das virtudes - Provérbio Chinês.
Quando o tempo me passou não tinha vela; nem barco q sustentasse o mastro, e fosse embora. Perdi os dias, ganhei as horas; no contratempo do único relógio que me rege. Porque o que envelhece é justamente o outro lado do sonho. Aquilo que entendemos como desejo grande; vontade de alcançar. Não tive nuvens para perder entre os dedos porque você não existia. E o céu parecia encapado de papel manteiga; de brilho fosco de asfalto refletido e iluminação pública. E tinha tanta estrela para dizer que não se conta! Outro dia da janela fotografei cedinho uma revoada; e a noite, meu pai nosso de Cristo Redentor teve estrela cadente. E o vácuo que não empurra a vela é a vida longe do andamento que deveria ser comum. De quantas existências lembram os homens? E certeza por fim é o que se vê ao longo do dia... Contei a chuva e dormi de longe. Acordei na sexta-feira e dormi em outra casa. Com paredes de vidro sonoro, da música que escutei, entendi o que não havia... E isso justificaria tudo!

sábado, 29 de janeiro de 2011

A comunicação falada por si só, deveria emergir lavrada de perdão, ou simplesmente desistir. Falamos para fora, e para dentro... Simultaneamente... Em colisão!...

A boca que exala e a garganta que sopra. Como fossem de frases a embarcação. Empurra a vela, respirando diálogos num oceano vertical. Nascendo atrás dos dentes, língua, lábios e olhos e poros... E a conversa! Quem escuta?

Não sou nada que não possa ou deveria. Apenas o cara que escondi atrás dos olhos. Toda vida! Uma devoção a tudo que pudesse convencer...

Assopra o vento... Depois pega (respira?) emprestado de novo...!

A quem puxara a cria pouco se sabia. Talvez excesso de zelo ou azar genético. Mas a vida é ríspida com quem dela não se faz sabedor; Gentileza! Até carcaça rígida de orgulho nutrido sucumbe a doce verdade quando por fim sobram somente ossos. As festas aconteciam porque aparências justificavam, com glamour, qualquer perda de patrimônio. O acúmulo capital de gerações e gerações esvaindo. E é daí talvez o porquê da velha que arrastava o moleque pro barracão para ouvir “causos” de pai de santo e tomar bronca quando esticava o nariz. E não foram poucos aqueles que se curvaram às vassouras dos terreiros. Ali todo menino tinha imunidade parlamentar, era rei e jurista, e aprovação rubricada com tinta de santo sudário. Se, tivera outro nome, jamais outra significância...

Aos apreciadores da literatura de cordel segue as principais fontes sobre o estilo. No Rio de Janeiro a Livraria Graúna, na feira de são Cristóvão. A Academia Brasileira de Literatura de Cordel em Santa Teresa e a Fundação Casa de Rui Barbosa. Em Pernambuco a Feira Popular de Caruaru e na Paraíba o Espaço Cultural de João Pessoa.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

GOL... Marca de carro ou companhia aérea. Adjetivo proclamado pelo imaginário popular para designar sucesso extremo ou conclusão do objetivo. Estancamento da possibilidade de reação ou a glória do outro! O que Sacramentará a festa do porvir ou esforço conjunto para justificar administração milionária. Alicerce dos biombos da ditadura. Lembra de 1970 talvez! Alívio ou esquecimento ou insucesso ou sensação de feriado prolongado. Samba e bordoada; riso que chora lágrima de uniforme e bandeira... Dissolução momentânea das dívidas pessoais. Porque o mundo Travestido de FUTEBOL. De sol a sol... Faz à ilusão da fôrma e a solidão da carne! O pensamento diluído feito antiácido efervescente porque começou o segundo tempo e tudo para... Para... É paradinha!... Atira-se o arqueiro a flecha arremessada com ponta redonda de bola que voa; ou tiro da perna malhada que soma quilômetros por hora; fazendo explodir o outro lado da arquibancada. Cor clara de ALEGRIA; ou de nuvem carregada... Um que grita e outro que cala... Mas quem dita; até quando! Ah! Só o juiz! Magistrado do apito ou jogador que não deu certo?... De resto cantam suas alegrias e derrotas. Como se um não dependesse do restante e por aí fosse! Não haveria rei sem súdito; ou DEUS sem quem contemple! E pensando rápido; repetindo trejeitos, acabaremos por falar de todos nós. Até outro trovão de alegria! Quando o céu desabar lágrimas de chuva salgada e o coração; esquecer que te pertence... Porque o rádio tá ligado e é GOL... É... Novamente!

domingo, 23 de janeiro de 2011

“... Amo as rosas, o perfume, e as cores, dizia. Só entende, quem ali respira... Respondi que não imaginava rosas e aridez”... Tapete Persa A história do amor de uma mulher pelo Irã... “Quantas vezes um dia, caminhei por ali”... ... Ah! Pudessem ver a alameda principal que converge ao centro de Shiraz. Do canteiro central, as laterais, somente rosas. De toda espécie e cores. Difícil imaginar tamanha grandeza... Por quem passa a impressão é de retorno! Parece uma dimensão circundando a esfera e a terra com seus grãos de pedra, e pétalas por fim, escolhidas... ... A sensação é que num país trancafiado, o grande espírito reservou tal privilégio a quem merecer. ... E principalmente, um orgulho do oriente médio em pertencer aquele lugar... x

sábado, 22 de janeiro de 2011

As Rosas de Shiraz ...Registros revelam tratar-se de uma das mais antigas flores conhecidas pelo homem. Reza a lenda, trazida de Vênus para este planeta, tendo sido a Pérsia seu berço de fé. Pelo aroma, aparente realeza, e principalmente; para rechear o colchão do sultão... E ornamentar o sabor da culinária. Frequentemente é usada para temperar. Num dos muitos pratos tradicionais, a sopa fria, preparada a base de iogurte e pétalas, é considerado uma das iguarias ao passar do verão... E como seriam as estações...?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Porque me deram todo mundo para sonhar? Não era minha tal responsabilidade! Que dor! Sabem os poetas suas subversões. E que em algum momento da vida não há quem não o seja... Poeta! Para o público do escritório, num consultório ou num diário que inevitavelmente certo dia virará lixo reciclado na bagaceira do tempo.

Já disse que uma senhorinha que não é daqui me disse que carregamos aproximadamente de quarenta a cinqüenta reencarnações por vez; Mesmo que, porventura, hipoteticamente; clamo; aí rapaziada do hotel que sou eu mesmo. Segura a onda porque tá complicado. Um pouco de gentileza vocabular João. A festa na cobertura que é a minha cabeça parece à tentativa de comunhão entre monges do Tibet e uma legião de cheiradores de pó. Não estou questionando porra nenhuma não. Somente me sinto assim. E não uso descongestionante nasal, e separei a palavrinha denominativa mediante protesto pacífico. E ainda afirmo que meu nome não é j...