segunda-feira, 27 de junho de 2011

"A água não ocupa mais espaço do q necessita realmente. Nisto se iguala à moderação". Confúcio!

... Quando pela primeira vez pensei em você imaginei um dia cheio de sol. Achei possível lamentar os fatos em voz alta e chamar de canção ou adormecer debaixo da chuva. E três pontinhos seriam suficientes para transmitir a mensagem sem a menor vontade de correção ou qualquer outra minúcia. Era assim... Quando pensei em você de novo questionei a existência dos meus. Porque o mundo deveria girar em torno da sua pessoa. E meu chão se abriu porque inevitáveis são nossos desejos. É individualista o raciocínio, mas depois na pluralidade das atitudes e convivência, tudo muda... Árvore em desenvolvimento ou transformação? Mas uma árvore em movimento é uma transformação!... Muda!... Ou quase... Então falamos a mesma língua. E alegria ou tristeza; ou a um, a dois, ou a três. Não importa! Precisa fomentar mudança. Instigar novos ventos... Quando pensei pela última vez você ainda aparecia com riso desconfiado de canto de boca e aquela constante análise do tempo e seus movimentos de ar. Pensei até ficar vazio, sem sopro ou respiração, ou desejo... De tê-la... Equilibrada nos ponteiros do relógio de pulso... Toda hora... Foi quando novamente imaginei outro dia cheio de sol...

HOT DOG – Li que o cachorro-quente surgiu numa cidade da Alemanha provavelmente por volta de mil oitocentos e sessenta e sete durante uma partida. Só que o pão era utilizado somente na função de guardanapo para não se queimar os dedos, enquanto o vendedor distribuía e vociferava o próprio nome de inventor. Mas era pouco comum e de difícil assimilação lembrar-se justamente daquele nome. E nessa hora então, o gaiato grita das arquibancadas de madeira a piada que se estenderia ao longo dos séculos seguintes. E poderia ser qualquer animal. Pergunta: e o hífen da versão portuguesa... Sobreviverá...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Atendendo a pedidos repito o tx... E por vezes me pergunto a quem pertenço. Não me isento do fato de que a princípio possa estar falando de mim. No entanto tudo leva a crer que em algum momento grande nos perdemos disso. Um mínimo de consciência. Acabamos por fim redirecionando o leme para outros cantos... Talvez o comportamento coletivo; social; ou a busca da sagrada epopéia cívica: casa, família, trabalho (ou renda!). Passamos à vida crendo em artifícios divinos sem quase sempre pensar e respeitar o próximo... E é claro que em algum lugar chove novamente. Agora quase todos os dias! Lembra-se de Blade Runner? E da teoria de Gaya? Da esfera lavando a terra e cuspindo engravatados, molambentos, analfabetos e doutores cheios de dentes brancos. O mesmo ponto! Ou fim? Tudo sobre o mesmo plano espacial. Endereços? Confins do mundo, rua primeira de todas... Que é perto lá de casa! Somos de uma natureza egoísta mesmo. Gostaria TALVEZ de ser vários; estar simultaneamente em todos os lugares para “rugir”, ou permanecer em movimentos cadenciados; carregando sacos e reunindo roupas. Esforço humano ou... Humanização... Amanhã também poderei estar nadando em esgoto e talvez alguém que seja “muitos” ao mesmo tempo, possa me socorrer. Torno a repetir... A razão maior dos nossos dias não seria se desprender de 1 oceano de babaquices para ter mais tempo e focar as necessidades alheias. Democratizar universos. E quem sabe, num dia longe, reciclar as fardas e reinventar outras vestimentas. Quando distribuírem as prioridades, muita coisa há de mudar senhores...

CORUJÃO DA POESIA TODA TERÇA EM IPANEMA, NA VINÍCIUS...!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O resto é perceber a nossa realidade moderna, cheia de cloro e certezas perdidas numa imensa camada de ozônio, ferrada até o limite. Bem feito para todos nós que coçamos o saco e fingimos nada existir. E calamos a palavra, e vestimos a burca. Por quê? Andamos, nadamos e, conscientes do dever cumprido, poluímos o céu nosso de cada dia, com tamanha destreza, que até os ácaros foram absolvidos em anúncios de produtos. Agora reciclam pele morta em ambientes pouco arejados com baixa densidade de luz solar. É muito capricho para tanta lambança! Peça desculpa aos seus filhos e seja sincero uma vez na vida, somente. Mas seja! Eu fui! A vida é doce e... Uma linda...

GOL... Marca de carro ou companhia aérea. Adjetivo proclamado pelo imaginário popular para designar sucesso extremo ou conclusão do objetivo. Estancamento da possibilidade de reação ou a glória do outro! O que Sacramentará a festa do porvir ou esforço conjunto para justificar administração milionária. Alicerce dos biombos da ditadura; lembra de 1970; talvez (?). Alívio ou esquecimento ou insucesso ou sensação de feriado prolongado. Samba e bordoada; riso que chora lágrima de uniforme e bandeira... Dissolução momentânea das dívidas pessoais. Porque o mundo Travestido de FUTEBOL. De sol a sol... Faz à ilusão da fôrma e a solidão da carne! O pensamento diluído feito antiácido efervescente porque começou o segundo tempo e tudo para... Para... É paradinha!... Atira-se o arqueiro a flecha arremessada com ponta redonda de bola que voa; ou tiro da perna malhada que soma quilômetros por hora; fazendo explodir o outro lado da arquibancada. Cor clara de ALEGRIA; ou de nuvem carregada... Um que grita

E outro que cala. Mas quem dita; até quando! Só o juiz! Magistrado do apito ou jogador que não deu certo?... De resto cantam suas alegrias e derrotas. Como se um não dependesse do restante! Não haveria rei sem súdito, ou DEUS sem fiéis! E pensando rápido, repetindo trejeitos, acabaremos por falar de todos nós. Até outro trovão de alegria! Quando o céu desabar lágrimas de chuva salgada e o coração; esquecer que te pertence... Porque é GOL... É... Novamente!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

... Às vezes me sinto desprovido de proteção senhor! Acredito, agora, nos meus! PQ meus filhos retornaram e um silêncio de ar-condicionado, como mencionei há pouco num desses sites de relacionamento; “urge”. Aquela falta de ventania e grito sabe. Tudo; absolutamente tudo o q fora reclamado e discutido durante todo janeiro de férias, cai na mais profunda falta de sentido se o assunto contorna as curvas da ausência... Quando havia os personagens, as estórias continuavam. As novidades do futebol virtual e aquele abraço de todo... Dia bom! Todas as horas deste mês fui pai. E é preciso concentração para não esquecer q continuamos. De longe, via web ou telefone; ou carta q ganhou ares retrô, mas é super bucólico. Outra modernidade saudosista! Porque nessa correria toda, daqui a pouco, você que não tem absolutamente nada a ver com isso poderá estar morrendo de saudade também. E subitamente, num relâmpago de idéia, perceberá que ninguém vai entender é quase nada. E que o carnaval alastrado no peito, todo ele, de pouco serviu. Não ouve semblante fechado, ou anunciação indireta que fizesse o pseudo-analfabeto do amigo sorridente de fim-de-semana alcançar... E cobram sorrisos e hífens enquanto morro de... Saudade; dessas que não tem pressa em passar; e fazem poesia, ou sobrevivem nas palavras...!