quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

OLHAMOS PEQUENOS CHINESES... QUE NOS VEEM MENORES E INSANOS... VENERAM SÁBIOS COMO DEUSES... SÃO CHINESES HÁ VINTE MIL ANOS.

para D. Chi

Dia logo // Você sabe por que as pessoas embolam as coisas? Perguntava, ouvindo um ligeiro não na seqüência; porque somos cheios de gavetas imaginárias, guardadas num móvel que é a sua cabeça. Respondia. Limpa quem esvazia; e dói, em proporções análogas frequentemente. Até, é claro, preenchê-las novamente de nova atmosfera. Seria o conteúdo reunido do que fora guardado; A fumaça pálida dos nossos anseios mal resolvidos. Em suspensão. E a este processo, novamente se arremessará a nova empreitada. A cada homem seu abismo. E a profundidade que lhe cabe também carece de particular medida. Ou há linear cultura ou educação ou o que deveria te levar a ter... Cultura... Outra... Sabe-se lá! Aos meandros do tema tornava a afirmar q a grande evolução dos remédios tarja preta remendariam os anos seguintes em função do ganho capital. Dinheiro mesmo. Apressada caminha que não se deita e mata de insônia... Mas... Anda! O despertador tocou duzentas vezes e meia este ano, que quase começando está. Bota a gravata. É fundamental a sensação de pressão junto a jugular sob o sol de muitos graus. E o calor me faz lembrar o time de Bangu que subiu para a primeira divisão. Sabia? Bangu: o bairro q habita nosso complexo carcerário lotado. Trinta por cento do contingente deveria estar fora dali. Ouvi na TV, portanto, como bom brasileiro diria que aproximadamente é quase a metade disso. Ninguém produz nada e ainda derretem ou morrem de frio. Sabia? O frio é curto, mas dói! A meteorologia de uma bipolaridade climática e cívica. É estranha a relação entre o homem e climas radicais. Do outro lado da terra, também se morre de calor, mas a noite é frio pra cacete e o nome é deserto. Caatinga sem planta e calango de outro jeito. Jabá sem Jerimum... E muitas cabeças de gavetas, espremidas e ruminando a forma de esvaziar o pote. Puta que o pariu de roda diria uma amiga velha que há muito não vejo e se bobear enrugou. Os anos caducam e continuo nessa punheta nacional. Não consigo relaxar e achar suave um resort no Caribe num mundo sem grãos. Ando estranhando até a expressão popular “saco cheio”. Tornou-se agressiva, mediante crises de modernidade e um astronômico vazio. Liga a televisão porque estão assassinando alguma possibilidade e não testemunharemos o furor dos acontecimentos. Contemplar o defunto é coisa do passado. Hoje a web anuncia e a rapaziada corre para ver. Chocante! Mesmo! O cara se estabacou e voou miolo feito passarada. Saca; Gritou, pulou. Milésimos de segundos. Quem viu, viu. Replay? Em breve! Exclusivamente para minúcias como por exemplo a metragem do rombo da caixa craniana, determinado pedaço de cérebro, ou um sonho tardio que não aconteceu.
Sopro // Como um “Sopro de Vida” pode ser tão precioso. Ouso temporariamente roubar a sonoridade do título do livro de uma escritora chamada Clarisse... Parece tanta coisa que a profundidade não me aproxima. Ou se permito prefiro negar. Parece a reestruturação de interferências literárias que deságuam num raciocínio abissal. Desses dias que acabam por compor um único bloco. E a gente não sabe se aquenta o tranco... Tanto que é uma escritora cujo nome é sabido, mas não fosse isso, acho que as linhas voariam até pousar no seu colo. A impressão de que ali Deus valeu a pena. E se fez com as mãos de outra pessoa...
Porque me deram todo mundo para sonhar? Não era minha tal responsabilidade! Que dor! Sabem os poetas suas subversões. E que em algum momento da vida não há quem não o seja... Poeta! Para o público do escritório, num consultório ou num diário que inevitavelmente certo dia virará lixo reciclado na bagaceira do tempo. Uma senhorinha que não é daqui me disse que carregamos aproximadamente de quarenta a cinqüenta reencarnações por vez. Falei sobre isso! Mesmo que, porventura, hipoteticamente. Clamo; aí rapaziada do hotel que sou eu mesmo. Segura a onda porque tá complicado. Um pouco de gentileza vocabular João. A festa na cobertura que é a minha cabeça parece à tentativa de comunhão entre monges do Tibet e uma legião de cheiradores de pó. Não estou questionando porra nenhuma não. Somente me sinto assim. E não uso descongestionante nasal, e separei a palavrinha denominativa mediante protesto pacífico. E ainda afirmo que meu nome não é j... E tudo voa com ou sem estilhaços. A máxima do pó aproveitando o tema foi no último verão. Mediante uma ausência de consumo planejada, no furor da falta de demanda as vedetes das delegacias foram justamente: pequenos furtos, roubos de automóvel e outras palavrinhas velhas. Traduzindo: nunca se roubou tanto. Quem mandou morrer de sono. Jabour falou, e o nome dele começa com J, mas também não é J...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Manual de Sobrevivência // Certa vez me disseram que eu não deveria mais contar estrelas. Silenciar o tempo. Respirar a letargia de uma filosofia budista que contrapunha todo o resto submetido a uma vida inteira. Falavam que deveria ter pressa, pois havia valores que deveriam circular no curral da sala de jantar, e contas e pessoas que precisam de pessoas. E mulheres que se entregam para amar e homens que amam para trair... E novamente se entregar para uma mesma mulher. Uma complexidade estranha mediante tantas outras atitudes imediatas a se tomar. A fome por exemplo. Ou vinho doce de água!! O foco de uma real qualidade de vida, se calcado no outro fosse, automaticamente a paz de espírito preservada seria deverás interessante, e profilático. Imaginar que as duas da matina você poderia em qualquer espaço de tempo, de uma cidade grande, largar seu carro e os documentos dentro, como um gesto impensado e automático. Sem conferir travas, passantes, guardadores, ou mesmo a polícia porque o imposto que ninguém sabe o destino certo poderia ainda não ter sido pago. Pensa só... Não é discurso babaca não, meu caro. Provado já fora que cérebro e informações possuem lá o seu limite. E é logo ali... Que células morrem pela ação dos anos, na proporção da qualidade de vida dimensionada e informações absorvidas e repartidas em trezentas e sessenta e cinco fatias de atitudes e amanhecer. Rejuvenescimento, velhice precoce, ou o retardamento do declínio e a ladeira... Da preguiça. Francamente gostaria de ter tomado uma biritinha com um escritor baiano, que afirmo apenas ter possuído penugem abaixo das narinas, que naturalmente eram duas, na tentativa de obter explicações desaceleradas e definitivas sobre alguns fatos que não considero de total irrelevância. Começaria argüindo o porquê do cafezinho com bolo de fubá fazer mais falta que lagosta. À Tardinha, por aqui, não costuma ter crustáceo e acredito ser assim em quase todas as regiões. No meu senso pessoal, a resposta foi quase unânime. Ou será que somente ando com “pé rapado”? Ou não seria a conversa, antecessora ao hábito alimentar, propositora da mesa redonda nossa de toda santa refeição. Seriam esclarecimentos em tempo real, previsíveis e aumentados por monóculo de privilegiado critério. Perdurariam no meu HD pessoal. Transcreveria teorias de monte. Quem sabe talvez, relatasse o entrevistado que a tradição dali adorna a pressa, em crítica profunda e contumaz. O que é sua lentidão... Conheço essa praia... Confundo no... Fundo... Atingir os avanços tecnológicos é percorrer um caminho sem fim. Amanhã tudo mudou. Tudo, tudo. Ou melhor, depois que o caríssimo leitor terminar por finalmente compreender que o verbo avançou no tempo do relógio digital e já foi... Acabou o manual...

Cães // Adoro cães. Acredito piamente que São Lázaro, padroeiro destes animais, adoraria me conhecer. Não foi ele que não morreu porque a matilha lambeu suas feridas. Ou foi isso que eu ouvi!? Certa vez um pedestre idiota, vociferava aos quatro cantos, sua penca de insatisfações. E quando questionado pelo menino franzino ouvira um sonoro qual é o... Animal! Espera lá! Jamais se portariam tais quais brucutus. Mania besta essa! No ensejo dos acontecimentos referidos, quem não viu no Rio de Janeiro, o cabeção de alguém saltar pela janela do carro e gritar um furioso; “paraíba”. “Pera" aí! O litoral é lindo! O extremo leste do Brasil, dobrando quilômetros de praia da Ponta do Seixas com água límpida e quente feito xixi, se perdendo e convidando quase a caminhar sem olhar para trás, estilo vou nessa.... Para sempre... Até secar de sal... Ou boiar de vez rumo ao continente que indiretamente nos pariu. É o lado mais pertinho! Fiquei com vontade de ouvir um reggae de Bob Marley que nasceu numa terra chamada Jamaica. Reza a lenda jorrada por um deus que chorou naquele lugar em dia de furacão africano. Cantou tudo e fumou o resto! Saudando os filhos e sua origem; embebedara a poética que o perseguiria pelo resto da sua vida; sem mencionar a doutrina Rasta de retornar até o fim do oceano, onde aguarda o continente... Justamente próximo daqui ; Ponta do Seixas, q é na Paraíba, lugar de paraíba. Avisa aí o "cabeção", vai lá... Dali... q não é Salvador. Não pintava de roxo o que nasceu verde? Azul adornava com areia de marfim. Finca os pés e vai deslizando a linha ocular, roçando retilíneo o chão até descer as ondas. Ao contrário. Se perder, te achas! Com cautela e respeito... De mar.