quinta-feira, 29 de maio de 2014

O pensamento virtual. A filosofia analógica, humana, confundida com megabites de informação. PQ o tempo é anunciado mediante as informações via satélite. Da "máquina" diretamente para outra máquina. Interpretamos apenas. Daí o sujeito que filmou o menino se afogando e foi preso por omissão; dizia que a preocupação com a imagem era maior. A vida engolida pela água e uma razão inconsciente sugerindo a imagem. Dia desses médicos serão substituídos também? PQ o ser-humano é falível! Como se o caminho contrário ao fato não fosse... O poder das mídias sociais esta provado e comprovado. O Egito fez assim sua revolução; e paralelamente, depois de usufruir da tecnologia para reunir a turba, a população de braços dados, circundava o precário museu do Cairo para não perder provas cabais, arqueológicas, da existência REAL dos seus. O Líbano idem... E por vinte centavos nos reunimos para falar a sério e não mais ser engodo do sistema. Percebemos, enquanto bloco democrata, o que se escondia por trás de tão pífio valor; ou do contorno circular de uma única moeda... E cadeiras contam nossa história; objetos e desenhos. Computadores ressuscitarão imagens, mas precisaremos sempre sentir. Isso é humano! Tocar; ver; apalpar. Texturas, cores... E se tamanho fosse documento, ou éramos definitivamente uma das grandes nações ao invés do gerúndio do verbo emergir, ou qualquer coisa outra desses tempos de notória mudança... Como o espremedor de laranja que num tripé simbolizaria a liberdade, a igualdade e a fraternidade francesa; contêm mensagens os objetos; parece que definitivamente trocamos de patamar. E o Fordismo e signos, junto a queda das indústrias anunciam e louvam "noivos" tempos... Eram correntes (que amarravam povos escravizados) e rodas que simbolizavam ou simbolizam? E não pensamos que durante as férias torramos no sol da praia tal qual escravos eram castigados com sal do mar e raios de outros tempos. INVERSÕES! Como a montagem de carros em linhas retas que transformaram Ford em princípio orgânico, ou sinonimo, de organização. Mas, pois, somos seres-humanos, ensolarados de informações diárias e significados; no entanto, tal qual tuarêgues no deserto, duvidando das "fontes"; ou da onde provêem os dados... Que os "objetos" explicitamente representem novos tempos! E salões ou exposições se transformem urgentemente, também, em núcleos de reflexão. Não há grãos! Isso há muito é uma questão! Agora talvez, não haja forma, ou melhor, seja outra a compreensão da fôrma... Soubessem realmente os patrícios sobre Santos Dummont e falariam além dos aviões. E um metro e quarenta e oito somente! Chapéu com estilo, esticado, terno risca de giz e salto interno. Sabia ele que as aparências "enganam" e numa alusão ao nosso gênio, o mesmo não acontece via embalagens, artistas maquiados ou imagens a cabo! E Brahum (perdoe se erro o nome) que reinventou através de objetos o design tradicional e moderno do pós guerra de uma nação esfacelada também saberia disso?  A importância e relevância dos objetos e contornos da paisagem... Aspas e pontos em sequência para tantas citações! ... O protesto silencioso girará em bicicletas modernas ou monociclos tecnológicos e tal qual nos diria Zaratrusta; pisar, sentir, respirar. Do conceito a noção. Estudamos isso. Saber o que é uma guerra não significa "saber, realmente, o que é uma guerra"! Não estivemos lá! A lua; estivemos lá? Décadas atrás diria c certeza que sim; mas em tempos de tão precisas imagens; receio repensar: Armstrong, o astronauta e não louis, não sentiu brisa no rosto, odores; não sentiu areia nas mãos e pisou sim, seu espesso "coturno espacial" deixando pegadas sem dedos. Será então; em tempos modernos; que ele esteve realmente lá? Porque o cineasta que foi a maior profundidade não saiu de um micro e moderno submarino; mas as imagens já eram outras; pq outras também são as tecnologias! Foi no ano passado. E agora José, diria o poeta Carlos D. de Andrade.  Que a virtualidade cumpra seu papel no apoio a qualidade de vida e raciocínio universal... A sela talvez; o cavalo ainda somos nós! "Que o mel é doce, é coisa que me nego a afirmar, mas que parece doce, afirmo plenamente" (Raul Seixas /compositor).


PQ o chinês q "peitou" o tanque de guerra na Praça Celestial daquele ano; morreu no cárcere. E difícil, naquela cabeça, o sujeito imaginar q isso não aconteceria. Mas a vida e a escravidão não andam juntas. DEUS são ATITUDES; e um próximo para aplaudir; repetir; redesenhar. Éramos todos nós; bem verdade, vestidos daquele chinês ...  

sexta-feira, 23 de maio de 2014




...Mas a falta de critério é gritante! Como demoram os minutos, não! O acaso? Perdeu-se prisioneiro nas pistas. É isso! Uma foto na internet dá um banho num luar do sertão ou a beira da lagoa... E assim é o Rio da cidade maravilhosa, com suas mais de mil favelas re-gis-tra-das. Imagina a realidade disso tudo. Aquela que o IBGE não alcança. Um abraço... Continua piscando com ares de senhor feudal, vai... No bom Português. No embasamento demográfico que nos cabe agora porque nem sempre foi assim. Enquanto cidadão carioca e brasileiro cuida da favela que te cabe, malandro. A maioria define o meio... Quase sempre!


Já dizia o caboclo. Malandro só é malandro até encontrar outro. Chega todo, todo; Esticando os “zoinhos” pra complementar a pose, até perceber num raio próximo que não é o único... Outro marmanjo faz cara de sabedor, tira e coloca os óculos centenas de vezes até depurar o restante da coreografia num surpreendente levantamento de copos. Seca a espuma martelando suavemente dezenas de guardanapos de papel contra os lábios grossos de barba mal feita... Por outro angulo, aquele, o primeiro, gira, olha pro lado que não interessa a nenhuma das partes, delimita o território, e não mija no poste pra não correr o risco de não ser notado, ou dotado de pouco. Por vezes a referência é um imenso problema... E se o galo canta de longe um responde, e depois mais um, e assim caminha a senhora “umanidade”. Sem H mesmo! O tempo urge. Falei noutro dia sobre a abreviação e padronização das palavras, e no absurdo disso tudo... // parte 2 //Mas voltemos a “samambaia”: o ponto é o cercado de solo ruim... Em conluio a total perseverança de uma sedução desajeitada, corrida, decorrida, arranjada, ou desarranjada. Ultrapassada... Quase sempre de passagem! Tanto esforço! E quantas vezes você se deu bem! Ou se juntou... Ou se casou!? E foram tantas e tantas e tantas vezes...
VIDA // Quanto vale a sua vida perguntei... O preço é a dor de quem fica. Os compromissos inacabados... Mas será que não faz parte não finalizar tudo interrompi... Sabe aquela história de cativar e a responsabilidade disso. Todo mundo teoricamente civilizado já leu sobre o príncipe pequeno... Ou quão grande é lutar junto. Acordar e adormecer com cercas de braços ao redor, unidas e amparando aquele que será o menino da vez... Porque a tristeza continua... Mas uma certeza muito particular me leva a crer que as proporções entre não estar aqui ou estar são as mesmas. Chorar ou sorrir!... Portanto por vezes penso com certo raciocínio matemático que toda tristeza revertida em alegria é onde meu irmão caminha... E nessa hora venta uma vontade de querer voltar... E um sorriso de barco a vela que desenha o rosto redondo na água...

terça-feira, 20 de maio de 2014

Manoel Bandeira: A frieza de um observador... Por trás de lentes largas, Manoel poeta não resistiu e escreveu... O Brasil Preto e branco... Da paisagem q todo mundo sabe mas ignora... PQ é mais fácil, menos fétido, feio... E humano demais!
 
O silêncio fala, dizia. Com voz rouca de ruídos pela janela; qdo aperta o peito pq não sabemos de nada, ou qdo n entendemos q palavras resolvem a eternidade...
 

·        ... Começo a perceber a paz nas diversas formas de silêncio; das máquinas modernas e antigas; nos passantes e suas vozes altas, nos carros e seus senhores; q bem verdade poderiam estar incluidos na categoria anterior. E no próprio silêncio; qdo o vento pede licença e assopra; lembrando q há movimento. Mesmo na falta dele...

·        Chuva lava alma pesada; relaxa os ouvidos c som sincopado. Hora p se abrigar, cuidar dos seus. Ou pensar naqueles q gostaríamos perto! Embaixo da montanha q sustenta o Cristo Redentor há uma floresta q brilha qdo chove! Como se todos os anjos não chorassem ao mesmo tempo! Ou não "varresse" o asfalto toda aquela água... Agradece; enquanto o sol descansa...

·        Há de chegar o dia q toda argumentação será generosa; e todo álibi terá no outro, alvo. E todo símbolo a mesma bandeira; e por 1 hora teremos a mesma pele e cor de olhos e perfume. E depois, a normalidade dos fatos q contempla espelhos, multiplicada por óculos, lembrará a obra divina q por 1 motivo qualquer, perdemos de vista durante os acontecimentos e suas curvas... Nós mesmos!
1 sujeito de cócoras apoiando um prato na mão esquerda servia sua refeição do lixo. A mão direita um garfo velho manipulado por dedos q seguravam c mãos de educação, e retalhos do q fora 1a bermuda tapava as partes íntimas. Pensava o q seriam partes íntimas qdo na profundidade da tradução da língua escrita, aquela alma transparente apenas sobrevivia. Adornar o caminho c dias imóveis! Assim percebi a cena e morri de vergonha, sozinho...!


Se dia desses morrer sozinho; saiba q é 1a grande mentira. Sobre "ir" assino documento e atestado. Sozinho nunca! Mentira mentirosa d quem não sabe de Deus. E o meu é negro de terreiro, tem olho puxado d yoga, e das extremidades do meu corpo magro fez a cruz q esticou meus braços de madeira até o maior de todos... Os abraços...

segunda-feira, 19 de maio de 2014

O resto é perceber a nossa realidade moderna, cheia de cloro e certezas perdidas numa imensa camada de ozônio, ferrada até o limite. Bem feito para todos nós que coçamos o saco e fingimos nada existir. E calamos a palavra, e vestimos a burca. Por quê? Andamos, nadamos e, conscientes do dever cumprido, poluímos o céu nosso de cada dia, com tamanha destreza, que até os ácaros foram absolvidos em anúncios de produtos. Agora reciclam pele morta em ambientes pouco arejados com baixa densidade de luz solar. É muito capricho para tanta lambança! Peça desculpa aos seus filhos e seja sincero uma vez na vida, somente. Mas seja! Eu fui! A vida é doce e... Uma linda...




... Às vezes me sinto desprovido de proteção senhor! Acredito, agora, nos meus! PQ meus filhos retornaram e um silêncio de ar-condicionado, como mencionei há pouco num desses sites de relacionamento; “urge”. Aquela falta de ventania e grito sabe. Tudo; absolutamente tudo o q fora reclamado e discutido durante todo janeiro de férias, cai na mais profunda falta de sentido se o assunto contorna as curvas da ausência... Quando havia os personagens, as estórias continuavam. As novidades do futebol virtual e aquele abraço de todo... Dia bom! Todas as horas deste mês fui pai. E é preciso concentração para não esquecer q continuamos. De longe, via web ou telefone; ou carta q ganhou ares retrô, mas é super bucólico. Outra modernidade saudosista! Porque nessa correria toda, daqui a pouco, você que não tem absolutamente nada a ver com isso poderá estar morrendo de saudade também. E subitamente, num relâmpago de idéia, perceberá que ninguém vai entender é quase nada. E que o carnaval alastrado no peito, todo ele, de pouco serviu. Não ouve semblante fechado, ou anunciação indireta que fizesse o pseudo-analfabeto do amigo sorridente de fim-de-semana alcançar... E cobram sorrisos e hífens enquanto morro de... Saudade; dessas que não tem pressa em passar; e fazem poesia, ou sobrevivem nas palavras...!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Pensassem vocês que todos daquela vila sabiam dele estariam enganados. Optara pelo isolamento por vontade própria. Em função das circunstâncias! Dizia que transformaria o surto em ato. Simples mesmo: a solidão física de um corpo isolado e livre. Não para ficar trancado pensava...! Preferiria outra deserção ou salvar a alma ou a vida toda... E era conveniente a decisão tomada. Pegou as coisas que eram poucas e foi fazer a vida nas montanhas azuis. As cavernas eram sabidas, mas não frequentadas e tinha água por todo canto. E um frio de gelo que doía o calcanhar e retornava as lembranças... E viam alguns poucos que passavam o sujeito olhando o tempo. Depois disseram que era de uma sensibilidade ímpar capaz de enxergar o que os outros não sabiam. E falavam que entoava cânticos que acordavam rosas. Quase que cadenciadas as informações se adiantavam e velozmente eram percebidos seus efeitos... Certo sujeito passou a caminhar todos os dias. Era negociante e acreditava que se visse aquele homem teria sorte nos negócios. Fulano se banhava nas cachoeiras de baixo quando o outro mergulhava. Acreditava ser quase benta toda água que a pedra despejasse. Era um anjo que nadava!... Sicrano que não chegou até lá teve um sonho e ouviu as preces e curou o espírito de não sei qual mau pressentimento. Era notícia numa cidade quase diminuída de tão pequenininha... E passavam estrangeiros com suas versões apalavradas em banco de igreja. Chegavam de todos os cantos versões do mesmo enredo do homem, da cura e do poder de uma fé muda, acompanhada de longe por um maltrapilho que não sabia de nada e somente achara uma forma de fugir do hospício estadual... Tantas eram as mesmas novas que a história envelhecia na metade do caminho... Falou-se muito até que anunciada fora a morte do dito. Alvoroço a parte foram conferir os ossos. Fémur exposto, juntas, vértebras, caixa craniana. Encontraram a cabana de madeira simples, uma cama e poucas panelas velhas. Sobre o passado alucinado ninguém lembrava mais. Não havia registros naqueles interiores e o nome agora era segredo guardado nos arquivos de Deus. Falaria com o pobre as profundas orações... Honraram aquele homem de longe sem degustar o risco sonoro da palavra falada!... Saudaram e acreditaram num santo sem voz para fazer ecoar ideias!... Disseram que o turismo local hoje recebe gente de todos os lugares. A cabana promovida a museu e os ossos cremados e transformados em cinza que enchiam frascos pequenos e suspeitos de milagres...






quarta-feira, 7 de maio de 2014


"A pior desgraça para nós é desdenhar aquilo que somos". 
Montaigne
"A imaginação é mais importante que o conhecimento". Albert Einstein
Conversando hj pensei no corpo de cada 1. Casa ou carceragem? Pq aquela q é feia, ou melhor, assim se sente; será, até envelhecida, encontrar a mais bela da turma q também enrugou. E somos alma, não! Essa fora apresentada como a gde responsabilidade d vida, de cada, desde q aprendi a ler. Ou será q foi outra daquelas mentiras sociais embutidas no aprendizado comum...
Não tenho medo de errar mas, desistir . Não faço pq não tenho coragem; suicidar a própria alma; universos. Como içar a vela e rezar para não ventar; ou achar nexo no marasmo do barco; a esmo. É tão pobre o semelhante! E falo de espírito, luz. Joga-se fora o outro, como se de pele, revestida não fosse a outra ... Alma... Calma; há liberdade nas palavras e nem sempre foi assim.



ROSAS
...Registros revelam tratar-se de uma das mais antigas flores conhecidas pelo homem. Reza a lenda, trazida de Vênus para este planeta, tendo sido a Pérsia seu berço de fé. Pelo aroma, aparente realeza, e principalmente; para rechear o colchão do sultão... E ornamentar o sabor da culinária. Frequentemente é usada para temperar. Num dos muitos pratos tradicionais, a sopa fria, preparada a base de iogurte e pétalas, é considerado uma das iguarias ao passar do verão... E como seriam as estações...? Raramente adornavam ambientes, descansando em vasos; a exceção de ocasiões muito especiais, como casamentos... Eram despetaladas as rosas vermelhas com muito cuidado e destreza e colocadas num outro pano de algodão puro para secar... Depois, maceradas até se tornarem quase pó. Todo o ritual era praticado por pessoas que possuíam o dom daquilo que em farsi, significaria “saber fazer”; ou não serviriam para o que se destinavam... Por fim, eram guardados em frascos transparentes e hermeticamente fechados, para não perderem o aroma... E era de extrema sofisticação a utilização das rosas na gastronomia...



(Para ler batendo palmas) O reggae do xote é primo, o baião irmão do afoxé. Não tem univitelino a diferença tá no pé.  "Arrepare" o q determina, a rima discreta e sútil. O balanço q costura a uzura do Brasil...

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Pedaços; e um PAI!

Procurava pedaços do meu pai sumido, em objetos. Uma fotografia, um quadro velho, tecido de roupa usada, e antiguidades. Com o tempo a mania foi piorando e acho até, que em certo ponto, chegava a apresentar sintomas claros de doença psiquiátrica... Mas falava pouco sobre o assunto, e na casa de campo velha ou na outra, ou mesmo no apartamento de minha avó falecida, garimpava como quem buscava ouro... Nos retalhos do meu pai... E o corredor de vento marinho esvoaçava as idéias enquanto a Avenida Atlântica, insone, traduzia a pressa dos outros, que não era a minha... Tantas vezes senti minha avó e seu perfume; e dizia viva! Uma fotografia, um quadro velho, tecido de roupa usada, e antiguidades. Com o tempo a mania foi piorando... Nos retalhos do meu pai... E o corredor de vento marinho esvoaçava as idéias enquanto a Avenida Atlântica, insone, traduzia a pressa dos outros, que não era a minha... Tantas vezes senti minha avó e seu perfume; e dizia viva! Se você esta aqui também permaneço! Assim passaram anos... E o pai q trabalhava de sol a sol nos afazeres de uma fábrica que eu chamava de feudo, sempre vi de passagem ou nos horários programados. Eram assim aqueles tempos. Muita bordoada no verbo; e desatenção com a prole, que éramos todos. Mas sempre amei o cara... E garimpava... Os pedaços... Com o tempo me desapeguei de quase tudo. A vida implacável me ensinara de vez a não cortejar a matéria. Olhar quem não tinha nada e precisava de uma palavra. De orientação! Criei o compositor para fazer vingar minhas lágrimas; e chorei no colo sonoro do bojo do violão... E mergulhei para dentro, e achei que sabia dos santos. Como? Se nem podia comigo mesmo! E comecei a doar algumas roupas, depois discos, alguma tela da parede. E esquecia canções porque elas sempre se lembravam de mim. Como acordar e adormecer... E improvisei no palco dos outros, errei e acertei, e deixei o vento frio que não era do mar invadir outros corredores. Abri janelas que não eram minhas para num momento próximo ao fim, de uma etapa qualquer, realizar que a tubulação de um sítio cuja venda pessoalmente sabotei não importava mais. A casa permaneceria! Primos herdariam! Essa sensação me interessava. Minhas mais doces recordações de moleque velho teriam aonde passear. E minha avó também. Que fosse pelas frestas de uma cerca!... Fecha os olhos e respira João. O coração é o mundo; órgãos planetas, e um sonho de yoga podem transformar sim... Pensando num pai imaginei o que diria aquele que mora no céu e todas as noites me fez dormir. E me ouvia rezar. E substituía panos por silêncio e gravuras por recordações. De oxigênio puro refiz minha paisagem; ar que não pesa e envolve; e leva... Não há mais tempo para nesgas de acontecimentos que não existem mais... Deixei o relógio e pus as horas, no sentido do movimento... Que era o vento de todos os lugares...
Assim passaram anos... E o pai que trabalhava de sol a sol nos afazeres de uma fábrica que eu chamava de feudo, sempre vi de passagem ou nos horários programados. Eram assim aqueles tempos. Muita bordoada no verbo; e desatenção com a prole, que éramos todos. Mas sempre amei o cara... E garimpava... Os pedaços... Mas com o tempo me desapeguei de quase tudo. A vida implacável me ensinara de vez a não cortejar a matéria. Olhar quem não tinha nada e precisava de uma palavra. De orientação! Criei o compositor para fazer vingar minhas lágrimas; e chorei no colo sonoro do bojo de um violão... E mergulhei para dentro, e achei que sabia dos santos. Como? Se nem podia comigo mesmo! E comecei a doar algumas roupas, depois discos, alguma tela da parede. E esquecia canções porque elas sempre se lembravam de mim. Como acordar e adormecer... E improvisei no palco dos outros, errei e acertei, e deixei o vento frio que não era do mar invadir outros corredores. Abri janelas que não eram minhas para num momento próximo ao fim, de uma etapa qualquer realizar que a tubulação de um sítio cuja venda pessoalmente sabotei. Não importava mais. A casa permaneceria! Primos herdariam! Essa sensação me interessava. Minhas mais doces recordações de moleque velho teriam aonde passear. E minha avó também. Que fosse pelas frestas de uma cerca!... Fecha os olhos e respira João. O coração é o mundo; órgãos, planetas, e um sonho de yoga q pode transformar sim... Pensando num pai imaginei o que diria aquele que mora no céu e todas as noites "me fez" dormir. E ouvia rezar; substituía panos por silêncio e gravuras por recordações. De oxigênio puro refiz minha paisagem; ar que não pesa e envolve; e leva... Não há mais tempo para nesgas de acontecimentos que não existem mais. Deixei o relógio e pus as horas, no sentido do movimento... Que era o vento de todos os lugares.

A chuva q cai não foi suficiente para suar meus dias angustiados. Ou derreter minha existência de sabonete. Ou deformar desordens. Compor assuntos. Massacrar idéias maceradas por pontos de interrogação. Adormeci numa noite fria e acordei num dia ensolarado de outro frio; Atônito, alucinado; com olho de metal e sonho pesado, com imagens do garimpo de um noticiário nacional. Resta outro frasco; esquecido sem validade, no fundo de um armário feio; no rótulo amarelado, descascado, lia-se mal: mercúrio... Cromo... E pensava sobre.

..
Ando pensando que já nasci velho, ou não vou crescer nunca. Sentirei o reumatismo dos meses, mas compassar a criança e o senhor eh o O'... Porque na China, por exemplo, depois de sessenta e cinco anos todo homem é um sábio. E senhor! Sabe-se lá do que? Do tempo! Responderia... E outro dado que acrescenta a narrativa é que são bilhões a compartilhar a mesma idéia. E se a voz do povo... Ou melhor, de um povo...
... Desabafos clássicos do tipo: para onde vou? O que será? Minhas escolhas? Em primeiro lugar, interessante perceber que antes de ir o sujeito já está ; e melhorar o contorno é suficiente para se perceber outras idéias. É bonito perceber o que existe por trás do caos ou o passo inicial para se mudar o compasso. Eu sei: trabalho tem, dinheiro não e sobre decisões, se não são acertadas ensinam pacas... Depois repara que no canto da foto tem um cabeçudo te observando; o nome dele é Vincent... 

sábado, 3 de maio de 2014



Fui passear no Bosque e pensei num mundo em paz. E o quão difícil seria realizar q os atritos, e o culto a violência, e seus vícios comportamentais, não teriam mais espaços. E seriam outros roteiros, e comportamentos, profissões. Exércitos construiriam, legisladores virariam monges, fronteiras numa tribo; ou isso ou aquilo. Continuariam por fim, um único movimento virtual. Como ondas de um único céu; ou seu; ou DEUS; e tudo o q sem saber, toda a vida, esteve em torno da mesa de jantar. Fui passear ...!

Sou imperfeito como todo mundo. Mas eh uma imperfeição tao plena de si q por vezes parece qse moldada a mãos q escrevem. SEMPRE pensei q haveria sido um mestre a trabalhar as entrelinhas tortas da alma "impura" q carrego. Depois olhei ao redor; e novamente repeti dezenas de vezes isso; e sem parar, ainda não me convenci, de absolutamente nada ....

O verso eh a redencao do poeta sobre a morte. E o segredo se esconde atras do olhar comum. Que imagina o conto e faz renascer outro criador.
 
 FOTO = Conversa de olho
 

Pudera falar assim, com alma. PQ quando penso que poderia, enxergo chão no abismo de todos os dias; nessa adaptação neutra de água turva que desmerece a dor em nome da alegria e nunca nessa vida havia entendido. Mas sobrevivi tantas vezes; tantas; que soh poderia acabar por perceber, que tudo não passaria, do outro lado; da poesia!

quinta-feira, 1 de maio de 2014

... Ambientes... Um quarto de hotel de luxo em Paris... Viajar até o cume de uma montanha branca de neve e se perder de longe... NOVAMENTE a qualidade de vida observada por dois pontos... Falamos de poder bancar e usufruir... Mas interessante também é observar toda área espacial apontada e que metros quadrados de quarto possam no imaginário valer mais que se perder em quilômetros de paisagem ou sentir cheiro de mato... Ou ficar sem saber por onde estamos passando...
... A ambição é o último refúgio do fracasso... Assim dizia Oscar Wilde.


SOMOS PRÓXIMOS POR NATUREZA, E DIFERENTES POR FORMAÇÃO. (Confúcio)
... VOCÊ esta de saco cheio numa SEXTA... Procura atrás das idéias um pouco de perfume e cores... Encontra o antídoto aí dentro... E faz valer mais um dia de presente... Com certeza você merece... E todo mundo ao redor...
Tudo o que as pessoas fazem socialmente... em bandos, torna-se um evento. O cérebro registra assim. Tudo aquilo que é previamente combinado quase sempre vira... Festa! No entanto coletivamente vivemos e nos transportamos todos os dias... E concorremos a um espaço num coletivo lotado ou na fila... Parecem as duas faces de uma moeda que distancia grupos idênticos mediante atitudes... Ou comportamento... E daí que considerar um bom livro e praticar alegria soa mais interessante que paciência... Mais humano também...



BIKES DE HOLANDA
... Todas as cores e formas... Que transparecem outras...

... A paisagem parece juntar pedaços que formam um imenso quebra-cabeça... De bicicleta... Hora dessas alguém cola tudo tudo e sai voando...