sexta-feira, 31 de julho de 2009

Quando a pequena fonte estanca, o grande rio seca // Provérbio japonês
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Se lembra dos LPs? Acabei de ler sobre um empresário que investiu 2 milhões de reais numa fábrica de vinis... Os nossos saudosos "bolachões" na contra-mão (viva o hífen) da tecnologia. Em breve palavras velhas como vitrola ou toca-discos (!) voltarão as rodas... A fábrica será em Belfort Roxo... Salve o cara... Realmente é outra sonoridade...
O menino e o sonho xxxxxxx ... Fui dormir completamente bêbado. Felicidade alcoólica, à toa. Sono profundo. Sonhei com uma esquina cheia de guris. Era escuro e sem óculos não definia bem as fisionomias. Um deles ligeiro segue em minha direção. Completamente contraído, sem saber, armo a retaguarda. Vício de cidade grande, descontrolada mesmo, sabe! Esticou os braços e depois mostrou uma perna de tesoura presa a uma correntinha de latão: tira pra mim tio? Dizia. Quando por fim separadas a meia tesoura da corrente esticou um sorriso alvo de arcada impecável, perfeita, retornando... A roda onde o tudo começara... Tantas vezes pensei naquele menino e no que poderia tudo aquilo representar que perdi as contas até queimar o lápis. Tudo sugestionava algo; e o hábito antigo de reinterpretar sonhos me levavam a crer numa fronteira entre o subconsciente e outras aberturas. O que se poderia ou não atravessar sem culpa?... Quem julgaria o que dormindo não se controla... A perna única de uma tesoura sem ponta que se rompia da frágil corrente. O prisioneiro que de si desata o laço e se arremessa sem contar os metros? O que fotografamos com a alma e guardamos em tão profundos abismos? Porque nos lembramos daquilo que tanto deveríamos esquecer? Quem é o cobrador de Deus, que até a noite inconsciente invade? Contratai-vos senhores feudais do empresariado moderno ditado por regras de tributação. É um gênio!... Pensei ali onde estava Estamira e seu mundo de lixo? Gostaria de conhecê-la e pregar-lhe um abraço fétido de perfume. Num imenso depósito batizado de “lixão”, o que seriam odores de perfume? Qual a tradução de um frasco colorido naquele lugar, ou quantas pernas de tesoura haveriam por ali? Quem escondera a primavera (?) Ou seria o prenuncio das flores de plástico! Onde estava aquele menino dessa vez? Procurava e traduzia analfabeta e louca, o que minhas frases esquadrinhavam por toda a vida. Era a heroína do curta-metragem em que me achei traindo a pátria. Em casa, sem gritos e algazarra. Subtraindo a miséria pelo excesso de idéias, sem atitudes... Pensava que o termo inclusão social e o desordenado crescimento paralelo deveriam oficializar em definitivo nova nomeclatura. Exemplo: Quando não funcionar o elevador social, o condomínio orientá-lo-á ao seguinte... Ao de serviço... Ao anti-social, seja pela forma gramatical, ou pelos moradores que votam em surradas reuniões de proprietários... Pensei poder adornar uma possível tradução as Estamiras e suas dissidências. Se justo fosse o modelo não estariam ali. Talvez plantando árvores com lama suja que não é chorume. Optei por isso redirecionar a lente ocular para guardar aquilo que a memória alcançasse e que de fato, significativo fosse... Era a minha homenagem a este universo ... E abrir mão de certos supérfluos em nome de um particular protesto pacífico contra o igualitário fora da validade... Lembro quando pisei em Londres pela primeira vez e quase comprei uma jarra de cobre encontrada nos desertos do Paquistão. Agradeci por fazer uma foto. Troquei o objeto que me custaria caro pela vida cultural que era oferecida. Quando rezo e brindo com Deus, dali escorre o vinho. Carregaria isso ao longo da vida. Me esqueci de tanta gente... Daquela jarra de cobre jamais!... E do menino de sorriso alvo e pele escura, de arcada perfeita, que me pedia favores e não pertencia a nada... E uma Estamira que poderia ser promovida a adjetivo, uma jarra de lembranças bebidas, e a perna que faltava... Para finalmente sair correndo...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O culpado // Porém, precisava ter juízo o moço. Muita coisa não tem preço, não tem vitrines, esquinas, lavabos.E morrera muito velha e bem tratada aquela senhora. O que sobrara da sua humilde e significante existência agora caminhava sobre jardins não mais corredores. Sentia mas não podia ver nem cuidar. Pensara que pelo menos com ela sempre fizera o certo! Cada pedaço de tempo havia sido recompensado. Sequer pôde agradecer aquela que por décadas fora mãe todo dia. Desabara do salto dos seus poucos metros de existência física num dia comum, qualquer. Viera e fora dessa para melhor da mesma forma... Num dia qualquer, uma pessoa comum... Mas... A culpa não fora dele...

... Quando chega a noite contam-se as maçãs... (India)

... EXISTIRÁ ALGUMA ONDA ISOLADA NO OCEANO... (Chinês)

... Essa rapaziada foi vista no Parque Lage... Dá uma passada...

terça-feira, 28 de julho de 2009

SEJA BEM-VINDO... SIGA O BLOG...

... Bom homem é o que sabe suportar injustiças... (Chinês)

... O primeiro leva a fama, mesmo que os seguintes sejam melhores... (Árabe)

O Outro // O Porquê de uma vida passada sobre o sentido das coisas, não sabia. Se a morte são as expectativas por trás dos séculos, também não sabia! Mas agenda marcada para falar com o pai, diziam. O escolhido, tratado e curtido no barro da existência plana. Hora? Isso nunca! E repetia, vociferando consigo, baixinho. Domingo era outro dia para conversar. Outro dia! Pensava. Isso deveria ser estar perto. Pronto! Todo dia era dia... Anárquico o malandro; Mas onde moravam os anjos? Hospital vivia de acidente, e além da ausência natural dos acontecimentos, uru cava o resto e excitava a turba. Um bosta de gente! A opção, as escolhas. Ninguém encostara um revólver para reinvidicar ulterior história. Rumo decidido! Um ponto distante. Um estorvo! Um escravo...! De si, daquele, de ninguém. Era o cobrador da própria honra. O motorista míope. Longos e intermináveis minutos escondidos na alcova das idéias. Ninguém duvidava. Era ansioso. Tanto quanto teimoso! E burro, porque carta queimada “num” guarda segredo. E ali é onde se esconde ouro. Envolvera-se com uma dessas mulherezinhas pequenas. Tinha estatura e QI de caramujo. Era tal de “nós vai”, seguido de excessivos erros de Português, algumas palavras difíceis e bisonhos remendos. Até a lingüística jazia surda no coração da moça. E naquela noite fora arrogante, o cara. Muito! Muito! Cuspia palavras de brasa, arregalava olhos de cramulhão. Mas sabia muito pouco dela, e isso muda tudo. Enquanto batia a última pinga de cinza, já quase um defunto ao ser atingido por um cinzeiro em movimento, tentou falar, mas só ouviu. Vá com Deus porque nem o capeta te agüenta! Estafermo, ainda pensou, egoísta! Dá mole que “o coisa” ruim come teu rabo. Gritava a outra! Voa, voa... Por um momento fizera parte da revoada... Até pousar o asfalto, com os olhos ainda abertos...

Para F.Machado

Replay/ ... Certa vez me disseram que eu não deveria mais contar estrelas. Silenciar o tempo. Respirar a letargia de uma filosofia budista por exemplo que contrapunha todo o resto a que durante uma vida inteira estive acostumado. Falavam que deveria ter pressa, pois havia um mote de valores que deveriam circular no curral da sala de jantar e contas e pessoas que precisam de pessoas. E mulheres que se entregam para amar e homens que amam para trair e novamente, se entregar. Uma complexidade deveras estranha mediante tantas outras atitudes imediatas a se tomar... O foco de uma real qualidade de vida se calcado no outro fosse, automaticamente, a paz de espírito preservada seria deverás interessante e profilático. Imaginar que mesmo hipoteticamente as duas da matina você poderia em qualquer espaço da cidade grande, largar seu carro e os documentos dentro como um gesto impensado, automático; sem conferir travas, passantes, guardadores, ou mesmo a polícia porque o imposto que ninguém sabe o destino certo poderia ainda não ter sido pago. Pensa só... Não é discurso babaca não, meu caro. Provado já fora, que cérebro e informações possuem lá o seu limite. E é logo ali... Células morrem pela ação dos anos, na proporção da qualidade de vida dimensionada e informações absorvidas e repartidas em trezentas e sessenta e cinco fatias de atitudes e amanhecer. Rejuvenescimento, velhice precoce, ou o retardamento do declínio e a ladeira... Da preguiça.

sábado, 25 de julho de 2009

...SIGA O BLOG... SEJA BEM-VINDO... PERCEPÇÃO GRATUITA DISPONÍVEL...

... Foi um sonho que passou voando...

7 Dorival... Foi-se Dorival. Com bigode de biografia e olhos de Iemanjá. Parecia cortejar o mar da foto de uma Bahia enluarada. E vivia da "preguiça" com argumento de doutor. Ah! A necessidade do compositor de embebedar as idéias. Transgredir sociabilidades através de canções que notoriamente acabam por compor junto, costumes e vestimentas... Os movimentos. E lá, já se ia, à canoa de violão e madeira nobre. O mundo saberia dele muito antes dos adventos da computação. Seria imensa a parte de todo um século dedicada à explicação cantada do povo e suas alegorias... E um sorriso largo, mexendo os pêlos que torneavam a boca até o fim do espetáculo. E todos os filhos, e filhos dos filhos. Todos, passarinhos! Sempre honraram o sobrenome, com grande projeção. A canção! Era uma sensação de euforia harmônica colorindo poesia singela. De doce confeitado de brigadeiro, já parido gostoso, independente do resto... Sobra preciosa das horas de contemplação! Fosse à pescaria que chega, ou o barco que vai. Toda lagoa era linda e cristalina. E toda água salgada era dela. As lavadeiras e jangadas, e toda a paisagem que não saia da concha. A beleza e seus moldes de índio. Nunca deixaria de exaltar o que a vista pintava de guache. Cantava a praia como quem agradecesse cada grão. Sempre pensei nisso, quando entornava ouvido adentro seus vinis! Ele percebia o céu de todo! E parecia compor para explicar o que se deveria sentir de brisa, de ventania; da vela indo... Sinalizava o caminho que se escondeu... E matava a nossa saudade de amor antigo e fidelidade. Do chão que trocou pelo Rio de Janeiro. Da única esposa que amou até a morte. E Carmem Miranda, a portuguesa com alma brasileira, cantava Dorival... E o mundo depois repetiria Carmem... Faltava no ensejo do nome dela, criar a primeira ópera popular, com tecnologias que captem o desfazer da espuma salgada, flerte de tatuis, e passos de caranguejo... Isso combinaria... Por mais alucinada que pudesse ser a imagem, representaria bem o espírito do homem! O que era sagrado de simples para apontar... Sempre acreditei que suas letras revelavam isso, na procedência das entrelinhas... Repara só!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Moro // Moro no Jardim Botânico! Disse. – Há controvérsias: Alguns afirmam ser Lagoa. Se olhar pra cima, o sovaco direito do Cristo me aponta. Jogando o queixo para baixo se vê uma, ou melhor, duas encruzilhadas, separadas por um canal onde corre água (de novo água!). Na linha do horizonte, recortado por prédios gigantescos e longe, a paisagem parece se transformar num imenso muro de concreto com traços de um Niemeyer retilíneo... Mas o que me chama particular atenção é que na continuidade da vista, a copa das árvores parece fazer grama. Do intervalo que afasta as ruas e vielas da sacada do apartamento. Um gramado que não se pisa. Que interfere e faz da fanfarra dos automóveis alguma coisa do outro lado... Poderia a partir disso, começar imenso discurso sobre encruzilhadas e céus e Deuses e Orixás. Que nada! Imaginei um Cristo baiano rodando ao som do atabaque que dobra em contraponto ao compasso de um doce e suave canto gregoriano. Perguntar-se-á aonde se esconde a euforia por trás da música de sacristia? É fé irmão! E é sua... Mas que dá uma suave brisa de contentamento, limpeza e defumação. Isso é nosso! Orelhas também são chaminés... E aspiradores! Violão, violinos, violoncelos e cordas que não jugulam opiniões ou relacionamentos. Fios sonoros de diversas notas reproduzindo a cidade constante. Um rito ao ruído; toda hora. Tantas vezes; ouvi que dali se fez o vazio... E dele mesmo a canção. Repara... Cala o que não fala. Diz o que tu ouves (!) Isso é o nada! Mas há algo entre um suspiro e a respiração trivial. Anda um pouco mais devagar e percebe... Acriança...
E agora José? ...

sexta-feira, 17 de julho de 2009

... BREVE NOVA EXPO. VIRTUAL...
... BREVE NOVA EXPO. VIRTUAL...

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Maratona // Penso no maratonista Vanderlei Cordeiro e no atleta italiano que levou a medalha de ouro daquelas olimpíadas. Se tivesse humildade, e reconhecesse a interferência de um padre maluco, como prova cabal de que seria praticamente impossível parar o brasileiro. E passasse o título dourado para o nosso campeão, em pleno pódio, a revelia que fosse... Ah! Que espetacular jogada de marketing. Acho interessante o termo, antes que caia em desuso e se invente outra para definir a mesmíssima coisa. Ou até, aquela nova, que agregue funções como pretexto capitalista para fomentar desemprego. Desculpe: gerar renda... Mas se o cara. Ah! Se o cara tivesse feito isso, surgiriam entrevistas, outros interesses jornalísticos. É matéria, não? Onde estava o empresário? Fora a insegurança dele mesmo, cuja dimensão deveria ser muito maior! Seria este o perfil do nosso algoz? Mas o que é do homem o bicho não... Lembra! Não faltaram testemunhas... Tanto isso motivaria patrocínios, quanto projetaria informações sobre um alguém, que no universo poli esportivo do cidadão comum do mundo afora, é somente um italiano. Isso, porque obrigatoriamente, são içadas as bandeiras de acordo com a colocação. Por ironia o país cujo contorno por décadas – e todas que virão – será comparado a uma bota. Que pisa, anda, corre... Qual era o nosso assunto? Esse fato delirante me leva a crer na pena capital forjada pelas regras da competição. Se há regras! Voltemos a uma nova data talvez? Acionemos advogados? Pintar a cara e bater lata não agüento mais! Na boa! Não seria um atleta a bandeira viva, e suas reações o retrato de uma nação? Ou todo o planeta mera quilometragem? Ou o porre do reveillon se prolongou e ainda estou viajando? Cacete! Fala o nome dele, fala? Morreria eu, de vergonha, se fosse conterrâneo. Ah! Cavaria a cabeça no chão feito avestruz! Quanto ao padre, tratando-se de Brasil, deve estar doido com o nome amarrado nuns quaquilhões de encruzilhadas. E que um renomado colunista me perdoe, mas sob a batuta do seu particular linguajar, ousaria dizer que, enquanto isso, o meu, o seu, o nosso Vanderlei... Campeão dos pés descalços que treinava no barro batido de terra seca, sem tênis, chorava com emoção de vencedor. E danem-se as medalhas! Lágrimas derramadas em nome de um país que muito pouco – mas muito pouco mesmo – faz pelos seus. Esportistas, artistas, cidadãos... Ali não havia miséria ou tiro! Um homem, num breve instante, provocando o efeito carnaval. Pátria minha desgarrada, só falta aproveitar o chororô e afogar sua plenitude. E de quebra todo o resto. Vai nessa Vanderlei. Choramos juntos, todos nós, pelo menos naquela vez... De raiva ou orgulho, ou alegria... Sei lá... Suicídio coletivo...
...Quando por fim sentou a mesa da estalagem o rapaz imediatamente abriu o livro com uma delicadeza ímpar. Diziam que era muito velho o escritor. E que era difícil segurar a bengala que apoiava; falar e acordar. E duvidaram alguns que ainda pudesse manipular frases e palavras e letras que viessem a refazer qualquer argumento disso tudo. E continuava a primeira página: escrevi e não disse nada a ninguém... Seguia dizendo que durante duas semanas esteve sentado no canto parado daquele lugar. Sentiu o frio enrijecer as vértebras e o restante dos ossos. Chorou cada sonho realizado durante uma vida quase inteira. E os que não aconteceram também. Talvez porque não devessem... Ter acontecido.Então por este caminho haviam sido realizados sim! Os amores que carregara ao longo não envelheceram, pois nunca mais havia visto ninguém. Percebessem o filme da sua alma veriam um jardim cheio moçoilas correndo sem roupa pelos cantos da tela... Enquanto chorava entendia que escorria dos olhos a água mais pura e salgada do oceano profundo das suas histórias. Aquela que desenhava transparente sem o julgamento de um motivo qualquer. Todo homem chora algum dia. Por uma razão sem dono todos choram! E perdoando nossas lágrimas isentamos erros de culpa... Amaria cada uma daquelas mulheres de novo. E sonharia um devaneio antigo e choraria e riria como antes. Como renascer para num dia breve adormecer em paz... Ou acordar novamente vestido de filho, criança ou coisa parecida... Olhou silencioso o moço... Depois olhou novamente... Apontou o lápis e a data... E começou a segunda página...
Ams...
Ams... Trilhos do trem e construções que sobreviveram a segunda guerra ao fundo...
... Ams... Os canais...
... Ams... Salve...

domingo, 12 de julho de 2009

Tx informal de sai'da // E ontem pedi aos santos boa viagem... Para a terra que e' minha... Salve Amsterdam... E mudo a cor... E penso no que e' nosso. Com seus defeitos mas com aqueles que elegemos e por isso nos pertence... E toda cultura... Repassada quando faz casa na histro'ria de cada um. Infelizmente nos adaptamos bem ao nosso abandono. Museus, eventos... Tudo difi'cil... Ha' de chegar o dia em que cada esquina contar'a o quarteirao seguinte... Sempre existirao histo'rias... Abr. J
... E como disse antes providenciarei logo as fotos...
... E vou deixando esta cidade tao especial para chegar a minha... E levo histo'rias e outras ide'ias... Muitas fotografias e uma saudade de quem ja' foi. Mas por uma razao que desconheco sei que volto... E nao trago teclado para computador brasileiro... Faco o blog com o mesmo desta cafeteria a dias...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

... Em breve chegam as paisagens daqui... Vai ajudar a entender isso tudo... E vale a pena...
...Ouvi Joao Gilberto e Chico B... Mas no geral uma ausencia de musica brasileira e africana... A mu'sica erudita e' parte do repe'rto'rio da cidade. Surge nos cantinhos ou ressoando sinos espalhados por todo o centro cultural... Sinos a'lias fazem parte de toda a cultura europe'ia desde a e'poca medieval como importante fonte de inf... Toques anunciavam horas, enterros, caso'rios, noti'cias... E torno a lembrar q o teclado daqui nao ajuda o nosso portugues... Mas o blog acontece... E acho q ja' falei sobre sinos holandeses antes... Estou me tornando repetitivo...
... Quando retornar muitas fotos... Para contar mais sobre Amsterdam...
Hj Maria faz aniversario... E retiro o sobrenome como ja fiz para que todos possam pensar na sua Maria tambe'm... E se quiser pegar carona na alegria dela... Que carrego em silencio aqui dentro... Imagina um sorriso longo... E feliz aniv...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

... Daqui a pouco to voltando... O material do futebol entregue, muitas fotos e no curr'iculo mais de 8 museus... Alguns deles respeitados no mundo todo. Nao so' pelo conteu'do mas pela arquitetura tambe'm... Projeto para receber obras que atravessam o tempo... Que homem nenhum alcan... E todos os lugares de... Amsterdam...
... Estive no esta'dio ARENA do Ajax FC... Divino... Sao 15 cameras que giram 360 graus com a possibilidade de poder identificar qualquer um... Trabalham bombeiros, medicos e... A imprensa... Plateias na vertical para comportar o maior nu'mero de pessoas e um teto mega moderno que em 18 minutos pode se abrir e fechar...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Amsterdam... E' totalmente percepti'vel o orgulho nacional relacionado a marinha e suas conquistas. A vida que circula nos canais acontece a centenas de anos. Toda casa especializada em cultura local possue pelo menos uma gravura relacionada a oceanos, navios e homens do mar...
... Vi' a fotografia de uma Amsterdam gelada, em quadros da e'poca do nosso descobrimento no Museu de Histo'ria. E hoje amanheceu com chuva e um frio forte. Fiquei pensando no inverno...
... O monumento da Dan Place 'e uma homenagem aos q participaram da segunda guerra... E tudo ali teve inicio em mil duzentos e poucos... TERRA VELHA... Essa e' a palavra... Lembra q eu te disse...

terça-feira, 7 de julho de 2009

... Amsterdam... Esqueci de contar que no voo para Paris antes de partir para a Holanda encontrei o meia de campo e ex - jogador do Flamengo Renato Augusto... E na e'poca so' tinha ele! Cara do bem. Leva alguns atletas do Brasil para tentar a sorte na Alemanha. Hospeda e cuida. Me passou o email e claro que perguntei se voltaria ao time rubro-negro... Mas ainda tem muito tempo... To na torcida... E descobri o porque de tao poucos caes. E a grande maioria de pequeno porte. As leis sao rigorosas!. O animal sozinho 5 minutos na rua e' "rebocado" e a multa alti'ssima... E para os interessados o valor cobrado pelas meninas da Red Light e' (comentado) de 50 euros... A conferir...

... SE LIGA NO BLOG...

... Anda-se muito por aqui. Ruas estreitas tangenciando canais ou se abrindo como flor em imensas pracas e monumentos ( lembra q o teclado e' daqui!)... O sol aparece e some com ares de artista... Vi um pedaco (!) do museu de Histo'ria... O restante amanha... Eram quadros imensos feitos a o'leo e datados de mil quinhentos e poucos... E' cumpadre... Quando disse que a terra e' velha... Mesmo...
Amsterdam... O dia amanheceu frio e chuvoso... Visitei um museu muito charmoso que contava a historia atraves de bolsas e malas. A forma de transportar pertences e suas possibilidades... Muito interessante e a arquitetura moderna misturada ao antigo tambe'm e' um luxo holandes...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

... DIA'RIO DE AMSTERDAM... AMANHA AJAX FC... CAFETERIA... MUSEU DE HISTORIA... PASSA POR AQUI QUE EU CONTO...

... Li que William Shakespeare quando chegou a capital daquela e'poca que j'a era Londres ficou embasbacado com a violencia. Havia um natural toque de recolher que funcionava junto a claridade do sol. Viva alma que quizesse daquela forma permanecer deveria se recolher antes do breu.. Se aqui 'e verao e tem escurecido por volta das 11 da noite... Penso no inverno e no efeito contra'rio...
O fluxo de 'arabes e europeus pelas ruas de Amsterdam e' imenso... JA' FALEI SOBRE ISSO... Todas as caras e l'inguas... E grupos inteiros de senhores ou meninos e seus guias... Eu levo os meus que me apontam o caminho por onde passo... Hoje tamb'em entrei na igreja onde Rembrant foi enterrado. Ao fundo um imenso orgao de outro se'culo tocado ao vivo... Musica de anjo...
... Anne Frank morreu um mes antes do fim do exterminio nazista aos judeus. Emocionante o pai em relato gravado dizer que desconhecia os sentimentos da filha. Mesmo dividindo ambiente tao pequeno...
Amsterdam... Estive hj na casa de Anne Frank. E conheci o anexo secreto escondido atr'as de uma falsa estante de livros. Passaram a viver "mergulhados", termo que designava pessoas que na'epoca viviam na clandestinidade. Nas paredes alguns recortes e o mapeamento do deslocamento nazista. Corredores com escadas estreitas e um vaso sanit'ario antigo e adornado chamavam a atencao ( perdoe o teclado q nao "fala" portugues) assim como a pia grande e bancada. Dos oito que ali viveram restaram somente um... O pai e mais um... Penso se nao seria este o anjo a portar, divulgar para nunca mais se fazer esquecer histo'rias ba'rbaras. E suportar suas lembrancas tristes...A volta foi numa dessas bicicletinhas estilo Camboja, com motorista para descontrair...

domingo, 5 de julho de 2009

Amsterdam... Bebi uma dose num pub que trabalha a 8 graus abaixo de zero.Vinte minutos aproximadamente e' a me'dia que a turma aguenta. Balcao, bancos e copos. Tudo feito de gelo... A Casa de Rembrant 'e interessanti'ssima. Mobilia'rio ru'stico de madeira nobre. Janelas altas o que justificaria a claridade pouca... Um detalhe interessante e' a cama construida numa especie de arma'rio. Pequena pois eram daquele tamanho as pessoas da e'poca. Que jamais dormiam completamente esticadas. Achavam que poderiam morrer... Amsterdam foi construida em mil duzentos e poucos...

Ainda sobre Amsterdam... Nao sei se disse isso antes mas acho a atmosfera daqui extremamente parecida com Bu'zios...

Amsterdam... Estou preparando um ensaio fotogra'fico cujo o tema sao BICICLETAS... E' interessante porque nao estamos falando de mega bikes modernas. Ao contra'rio. O zelo e' pela funcionalidade. Meios de transporte tratados com extrema personalidade. Em certo momento chega a parecer ate' aquela filosofia de caminhoneiro que escreve frases e nomes de parentes. Sao na sua maioria antigas com farois, freios estendidos e adornos interessanti'ssimos. Todas as cores... Em todos os lugares...
Amsterdam ... Domingo 'e igual em todo lugar... Todo! Uma calma percebida com uma cidade cheia imagina vazia... Estou indo tomar caf'e expresso. Depois outro museu... Ali'as, museu e caf'e expresso tem tudo a ver tamb'em. A vida velha passando em velocidade acelerada... Anexando a mem'oria outras historias de outros povos... Um dado interessante 'e que pelas ruas parece que toda a Europa esta aqui... E soube atrav'es de uma amiga que 'e do Rio que h'a uma brasileira junto ao governo local num projeto para trabalhar toda a parte relacionada aos movimentos jovens... Legal uma cidade onde a palavra movimento significa agilizar...

sábado, 4 de julho de 2009

... AMSTERDAM E OUTRAS HISTORIAS... PASSEIE PELO BLOG... SEJA BEM VINDO...

Amsterdam... Tenho pensado muito no meu irmao. Haviamos prometido que juntos viriamos para c'a. Mas nao deu tempo... E sempre pela vida carreguei e tentei entender esta palavra... TEMPO... Frequentemente nestes dias tenho seguido os conselhos que ele me dera sobre a Holanda: sorvete, bike etc... E sua esposa me disse sai correndo. Vai cara... E o "cara foi"... Salve ela! E as vezes penso que qualquer hora dessas ele aparece num barco a vela, num dos muitos canais... E muitos passaram por mim de barco como se fosse moto... Amanha museu e casas de cultura... E caf'e como se fosse 'agua... Acho que meu irmao aprovaria.
AMSTERDAM... Ah! E uma total ausencia de stress... Impressionante... Muito mesmo...
... Sinceramente ando meio chateado com atitudes e posturas de brasileiros aqui fora. Ousaria dizer at'e que me afasto quando percebo... Nada devo a ningu'em e com certeza sou cheio de falhas mas pequenos movimentos do dia a dia fazem moldura a bandeira nossa... Nao!? E nao venham culpar "cafeterias" e outras liberdades... Percebi tamb'em uma certa falta de passarinhos e cachorros... Pelo menos nos quarteiroes dos centros de cultura... Ali'as arte de rua aqui 'e tudo de bom... Principalmente malabaristas... Daqui a pouco volto para Rembrant Place... Aqui agora sao quatro e quinze... Com muito sol novamente...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

... Come-se muito por aqui uns bolinhos de uma rede chamada Febo. O que impressiona 'e o mecanismo... Sao gavetinhas onde voce insere determinado valor e a gavetinha abre... Tem tanb'em um "sandu'iche" de waffle com caramelo... E caro 'e beber 'agua e Coca- Cola...
Amsterdam... Hoje amanheceu nublado e depois choveu. A cidade lotada. Engarrafamento de gente e bicicleta. Carros nunca. A cidade entrecortada por canais sobrevive ao tempo e permite todos os caminhos. Sem estresse... Estive na Dan Square novamente. Pessoalmente gosto da paisagem velha. Parece qe d'a para sentir o tempo deste lugar... Fui ao Mercado das Flores e descobri que nao haver'a tulipas. Muitas sementes e bulbos. A beira do canal... O material para o Ajax Futebol Clube foi enviado e as 11 horas anoiteceu... Na pr'oxima venho na 'epoca das tulipas... E sobre a l'ingua local me disseram que 'e a mistura do ingles e do alemao. E ouvindo sabendo disso capta-se algumas inform.. Amanha Museu de Rembrant...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

... Passeie pelo blog... Amsterdam... E algumas hist'orias at'e eu voltar...
... Hj fui ao Museu HERMITAGE saber dos Czares e da cultura russa. E 'e sabido pelos amigos que adoro a literatura daquele lugar. Tudo lindo, novo! Estrutura arrojada e gigante... Tomei um drink chamado Amnesia que tinha uma hist'oria bacana mas confesso nao lembrar... E essa coisa de dizer que isso aqui 'e de doido. Sao mais de 60 museus! Uma gentileza em receber que impressiona... E o mundo passando sobre rodas de bicicleta... Fui ontem ao Museu da Tortura ver instrumentos da idade m'edia... Me impressionou um grupo de jovens alemaes fotografando cada objeto. Com interesse peculiar, sabe! E foi horr'ivel aquela parte dsa hist'oria. Enquanto um sujeito desenhado sentado sobre uma piramide com argolas que penduravam sacos de areia aos p'es fazia cara de muita dor pensei o que deveriam saber aqueles rapazes e aonde nao apontaram o outro lado... Nessa cafeteria o teclado 'e ruim. Faltam letras e acentos... Mas acho v'alido reportar ... Por exemplo: Amsterdam 'e famosa pelos seus diamantes. O corte da pedra, cor e adorno. Fui a uma f'abrica e todas aquelas pedras brilhando na palma da minha mao... Como queijo, chocolate... E a cidade brilha... Como suas pedras...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

... J'a fazem dois dias q estou em Amsterdam... H'a muito nao passava por aqui e o teclado da coffe shop e' mto ruim... Mas... No mais... O c'eu! Todas as bicicletas e pessoas gentis e bonitas. Dias lindos que adormecem 11 horas da noite. Muita luz e um friozinho de serra. As meninas da Red Light melhoraram mto desde a minha 'ultima vez na Holanda, e uma enfermeira idosa que dissertava sobre a ditadura na Espanha de Franco, nascida em Porto Alegre e moradora de Madri, me jurava solenemente q a Europa de homens comuns desconhecia qualquer ditadura em terras brasileiras (?) ... E esbarrei com um canal porno de meninas da nossa terrinha e at'e um panfleto de uma boate da Lapa na Dan Square... Visitei Vincent e suas cores e... E toda arquitetura que sobreviveu a segunda guerra... Avisa que ando procurando um apartamento por aqui e aceito sociedade... Perdoe falhas de tx