terça-feira, 29 de setembro de 2009

TXS DE ARQUIVO... Sopro // Como um “Sopro de Vida” pode ser tão precioso. Ouso temporariamente roubar a sonoridade do título do livro de uma escritora chamada Clarisse... Parece tanta coisa que a profundidade não me aproxima. Ou se permito prefiro negar. Parece a reestruturação de interferências literárias que deságuam num raciocínio abissal. Desses dias que acabam por compor um único bloco. E a gente não sabe se aquenta o tranco... Tanto que é uma escritora cujo nome é sabido, mas não fosse isso, acho que as linhas voariam até pousar no seu colo. A impressão de que ali Deus valeu à pena. E se fez com as mãos de alguém...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O texto é velho, a notícia não. Li sobre isso... Outro dia... Impressionante // ... Lá onde tem clorofila que é verde. E no fim DA estrada que ligará a região noroeste ao Peru. Uma cidade reconstruída a cada novo pedaço soterrado. Lixo aberto, água insalubre. Onde a pauta q o pariu se escondeu do marido traído. Um imenso “dane-se” sem antônimos instaurados. Com cara de índio andino, caboclo brasileiro, e toda sorte sul-americana... Ouro, ali, se carrega no lugar dos dentes...

Não canso de postar... Salve... Aos apreciadores da literatura de cordel segue as principais fontes sobre o estilo. No Rio de Janeiro a Livraria Graúna, na feira de são Cristóvão. A Academia Brasileira de Literatura de Cordel em Santa Teresa e a Fundação Casa de Rui Barbosa. Em Pernambuco a Feira Popular de Caruaru e na Paraíba o Espaço Cultural de João Pessoa.

domingo, 27 de setembro de 2009

... Na Turquia se diz que a alma é o barco, a razao o leme, a verdade o porto... Concordo... E esse domingo precisa ser diferente... Especial... Talvez pensar naquilo que faltava para novamente renascer... E flores para inspirar... Pulmoes cheios de poesia assoprando aquela música que faltava. Afinal, hoje estará tudo certo... Deixa o maremoto para o segunda porque tem muito mais a ver...

sábado, 26 de setembro de 2009

... SIGA O BLOG... BIKES DE AMSTERDAM... EM BREVE O SEGUNDO MOVIMENTO... SEGUE OS TXS...
... Ambientes... Um quarto de hotel de luxo em Paris... Viajar até o cume de uma montanha branca de neve e se perder de longe... NOVAMENTE a qualidade de vida observada por dois pontos... Falamos de poder bancar e usufruir... Mas interessante também é observar toda área espacial apontada e que metros quadrados de quarto possam no imaginário valer mais que se perder em quilômetros de paisagem ou sentir cheiro de mato... Ou ficar sem saber por onde estamos passando...
... A ambi,cão é o último refúgio do fracasso... Assim dizia Oscar Wilde...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

SOMOS PRÓXIMOS POR NATUREZA, E DIFERENTES POR FORMAÇÃO. (Confúcio)
... VOCÊ esta de saco cheio numa SEXTA... Procura atrás das idéias um pouco de perfume e cores... Encontra o antídoto aí dentro... E faz valer mais um dia de presente... Com certeza você merece... E todo mundo ao redor...

Tudo o que as pessoas fazem socialmente... em bandos, torna-se um evento. O cérebro registra assim. Tudo aquilo que é previamente combinado quase sempre vira... Festa! No entanto coletivamente vivemos e nos transportamos todos os dias... E concorremos a um espaço num coletivo lotado ou na fila... Parecem as duas faces de uma moeda que distancia grupos idênticos mediante atitudes... Ou comportamento... E daí que considerar um bom livro e praticar alegria soa mais interessante que paciência... Mais humano também...

Vida de Passarinho // O que move um homem pensava. Trabalho, casa, família. Dentro de todos os preceitos o que restava bem verdade eram contas e um azedume incomensurável. A última vez que abordado numa dura da Polícia Militar perguntaram sobre drogas a resposta foi direta: Tá me esperando em casa doutor! Promessa de altar. Tinha somente uma filha estranha, apesar de achar a cabocla linda. A esposa não envelhecia. Cadela! Ou era ele que estava muito fora de forma. Achava um porre fazer média e sorrir amarelo para sogros velhinhos com odores da terceira idade. A tal colônia nem em brechó, falido de falência, se encontrava mais. Protelava o velho, há anos, o término do frasco. Embebia a pele com um passado que não voltava e por estranho motivo remetia o cheiro às... Rugas. Pele retorcida pelo tempo, abarrotada, células mortas. Embalagens descartáveis pensava! Que povinho mala! Era coerente, mas estava de saco cheio. Mesmo! Explodindo! Pela primeira vez em décadas libertava o monstro alimentado... O vidro acabou na goela do velho que perdera os dentes e enfartara no meio do percurso. A pobre esposa catatônica rezava em silêncio um Pai Nosso que não terminou. Atingida por um samovar russo alcançara o chão com a brevidade de um corpo esguio em declínio. – Velharia que vai outra que cai. Repetiu três vezes. A filha gargalhava no auge de um surto da onde jamais retornaria. Seria internada por um contra parente bacana cujo nome não poderia ser identificado. E o cara, ainda embebido de sangue quente, algemado em flagrante pescava tranqüilo. Quando anos depois um repórter da rádio estatal perguntara o porquê daquilo tudo, respondera sem mexer as sobrancelhas que os anos foram generosos e o tempo honrava cada mote de trezentos e sessenta e cinco dias, para que compreendido pudesse ser. A primavera cuspia flores e não outros nomes. Não haveria herdeiros de fé para ensolarar qualquer sombra de arrependimento. Era livre: se nascera para viver todos os dias iguais, deveria então ser um passarinho e de resto, à gaiola que a ele caberia. O gaiato era sincero. Repetiu isso novamente três vezes e voltara para a aula de teologia do presídio com nome de governador. Estudava agora a palavra. Não mais moveria suas mãos. Ia ler até cansar e esquecer o cheiro daquele perfume velho.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

... Pergunta com letras pequenas... Você andou de bicicleta hoje?... Siga o blog...

A religião... É falha porque assim somos nós... E concatenar idéias e navegar naquilo que consideramos... O sagrado começa na escolha independente da conclusão. Boa ou má, ainda assim sinaliza a realização da prática religiosa... Porque sem trabalhar dia a dia passarão os meses incompletos. Nesse caso toda ação justifica a crença. E se Deus existe com certeza não mede erros... Leciona... Aprende a palavra e digo quem tu és? Não creio. Caminha a sua gramática e conversa... Mas... Comigo não violão. Bate a corda que ouço o eco. E esse poder divino é comum. Ensina e depois tira onda... Do oceano que te acorda...

... ESQUECE O CARRO... SOCIALIZA... SE INTERA... EXPO. BIKES DE AMSTERDAM... SIGA... PRESERVE O MEIO...

domingo, 20 de setembro de 2009

... ESTAVAM TE ESPERANDO... SEGUE EXPO. BIKES DE AMSTERDAM... PERCEPÇÃO GRATUITA... comunicação www.jmarcelo_br@yahoo.com.br... SEJAM BEM-VINDOS...
Cidadezinha // Era pequenininha. Muito! Um valezinho que surgia depois de quarenta e quatro quilômetros de serra em ziguezague. Herança escrava de outro século. Casas desiguais, de todo tipo. Algumas de azulejo, outras de tijolo. Nada combinava com nada, afora antigas construções quase sempre caindo, ou restos de uma ferrovia que o tempo não carcomeu. Conheci pessoas que não queria, ou não sabia delas. Sempre a palavra comedida com gosto doce de chuva, e o amargor de uma radiografia desfigurada. desfigurada. Com o tempo a maior parte da mata nativa havia sido devastada, transformando o topo das montanhas em cabeças raspadas de capim verde amarelado. O ar respirava granja, e o vento sambava o cocuruto, promovendo o maior festival de moscas que já vi. Resumindo: no intuito de ‘’tocar’’ uma rádio comunitária, selei um pacto com aquele lugar. Posteriormente, nascera minha filha. Lá! Tão longe do mar... O segundo, meu menino, carioca, levou o mar que a outra aprendeu a amar... Amar o mar... Entorta a porta João! Com jeitinho de surfista e um sotaque, que já nasce moldado à língua inglesa. Se crianças quase sempre nos surpreendem, o que pais dirão de filhos... Mas... Voltando ao assunto... Percebia aos poucos, que me pegava à toa pensando naquele lugar. Que não eram as pessoas que estavam erradas. Apenas pensavam de outra forma. Eram outras as subjetividades. Somente! E via casas que se pareciam, e aquelas semelhantes que vieram anteriormente destoando à paisagem. E não eram apenas nuvens de mosquitos, que nós chamamos de moscas, ou cheiro de galinha, e odor de carniça. Há pouco inauguraram uma livraria! Quantas cidades não as têm? Dor lacônica de uma educação depreciada, no ventre da máquina que governa sem educação. Mas, páginas comprimidas, encapadas e disponíveis em prateleiras me levam a crer que... Há vida inteligente em marte! Se não era compreendido, também pouco tentava entender! Finalmente, percebia o quão equivocado poderia estar: as montanhas sempre estiveram ali, por todos os milhões de anos de sua existência. Se alguém se aproximou, com uma viola e boas intenções, fui eu! Talvez pagasse o pato de outras gerações. Só vinga quem é da tribo! Burro quem não percebe isso nesses interiores. No mais, respeito de nômade. De quem pisa sabendo que pode voltar... Chega de culpa! Culpados, culposos, e todas as variantes. Seria a dor insana de uma ditadura Curda, ao contrário! Não iriam alguns mil habitantes historiar sobre quem durante décadas cresceu com o mar. Diga-se de passagem, um exemplo feliz mediante aos efeitos estufa. No entanto respondo a questão. Se poderiam falar? É claro que sim! Por que o longe daqui também o será, para quem não é... Desse lugar. Há diferenças, e isso define as tradições e a riqueza de um povo. Os costumes... Bons e maus... Costumes... Um exemplo: diariamente são comunicados aqueles sobre o falecimento de conterrâneos através de caixas de som acopladas a cúpula de uma igrejinha turbinada, construída e dimensionada, para gigantes de muitos metros. Proporções nababescas para uma mediana baixa estatura que nem por isso diminui... Continuando; Morreu, virou notícia! E sabendo o nome do defunto, correm conhecidos e quase todo mundo, para dar os pêsames e se empoleirar na casa desamparada... Com direito a mesa enfeitada e muita bebida! Nunca entendi a relação da morte com a barriga cheia, mas transformar a missa em festa é o maior barato! E indiretamente, é o que acontece e o que se faz nos terreiros, barracões, entre budistas etc... Festas, festas, festas... Ou talvez, almejando dimensionar o entendimento... Comemorações!... Se tanto alguém chorou por mim, só com alegria posso justificar. Senão, porque pregaram o cara numa cruz? Tanto sofrimento! E era o cara! Talvez não concordem com isso, mas quantas cidades não são assim... Outro dado creditado aos anos de convivência é uma total ausência de perdão na atmosfera local. Isso dói! Não há abstração! Crescem templos e vão-se as leis. Ali, o rancor dura décadas e é passado de geração para geração. Cultuado e irrigado diariamente... É, tô Falando daquele perdão munido de sinceridade, que mais parece emergir do rompimento de uma placa tectônica, submarina, que faz chorar por último... Nada de um e noventa e nove! Mas falar de profundidade longe do mar, às vezes é muito complicado... Não há nexo... Sou carioca sabe! Mas aí penso na livraria e que há vida inteligente. Retornarei ao bucolismo do início da narrativa para me render ao fato de que também sou um pouquinho de tudo aquilo. Com uma mania desenfreada de querer burlar costumes e sugerir o que ninguém pediu. Estou aqui, mas quando penso nos meninos, que é quase muitas vezes todo dia, estou lá. E quando esfria no Jardim Botânico, novamente... Da mesma forma me pego confundindo oceanos com montanhas capadas de árvore, ventando num fim de tarde. Indiretamente, homenagens prestadas. Falar do outro não seria louvar? Senão, passava despercebido... Definitivamente, mergulho nos acontecimentos... Mas por precaução, meto a sunga no bolso e vou correndo para Ipanema, antes que um acaso qualquer perpetue uma nesga de alteração e venha a me esquecer da minha genealogia... E achar que queijo coalho possa combinar com goiabada...! Para Maria Fernanda e João Gabriel...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Da mesma forma que aplaudimos o improviso, deveríamos louvar a falha... Duas situações extremas: de coragem e... Humanidade... Somos falíveis e isso também é um fato. E a vida continua e passa e o remendo não para a música... Continua e complementa... Como se da obra fizesse parte... SIGA O BLOG... EXPO. BIKES DE AMSTERDAM... LOGO...