sexta-feira, 29 de maio de 2009

Da tribo a que pertencesse, fosse qual fosse, à passagem dessa para melhor data não haveria de ter. Ou sequer qualquer domínio cronológico! Tinha princípios... Certos ou não, Deus era coisa séria. Às vezes sem um nome definido. Noutras uma biblioteca de possibilidades. O importante é que isso em nada diminuiria a intenção... Pensava nas dores de coluna. Além do reumatismo que considerava silícios da alma... Aquelas dores que urravam dentro e reagiam somatizando as pressões de todo dia. A dúvida entre o homem santo e o pecador era uma cruz naquela estada. Lera certa vez que em latim santo traduzia aquele que não repetia seus atos errôneos. Não o ser incapaz de cometê-los... trecho

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Certa vez me disseram que eu não deveria mais contar estrelas. Silenciar o tempo. Respirar a letargia de uma filosofia budista por exemplo que contrapunha todo o resto a que durante uma vida inteira estive acostumado. Falavam que deveria ter pressa, pois havia um mote de valores que deveriam circular no curral da sala de jantar e contas e pessoas que precisam de pessoas. E mulheres que se entregam para amar e homens que amam para trair e novamente, se entregar. Uma complexidade deveras estranha mediante tantas outras atitudes imediatas a se tomar... O foco de uma real qualidade de vida se calcado no outro fosse, automaticamente, a paz de espírito preservada seria deverás interessante e profilático. Imaginar que mesmo hipoteticamente as duas da matina você poderia em qualquer espaço da cidade grande, largar seu carro e os documentos dentro como um gesto impensado, automático; sem conferir travas, passantes, guardadores, ou mesmo a polícia porque o imposto que ninguém sabe o destino certo poderia ainda não ter sido pago. Pensa só... Não é discurso babaca não, meu caro. Provado já fora, que cérebro e informações possuem lá o seu limite. E é logo ali... Células morrem pela ação dos anos, na proporção da qualidade de vida dimensionada e informações absorvidas e repartidas em trezentas e sessenta e cinco fatias de atitudes e amanhecer.
...E nos aeroportos apresentam outra globalização. Pelo tratar aos visitantes e outras posturas políticas... A China por exemplo;com seus bilhões de habitantes abriu a temporada de caça aos mexicanos. Desejam zelar pelos seus e disfarçar um serviço de saúde incapaz de alcançar tanta gente. Ser pobre é complicado em qualquer lugar! E lá se vão eles a coibir a existência do outro. Outra raça, confinamento em local reservado ou gueto com outro nome e globalização é o caramba! Bateu na trave e sabe bem você que a palavra era outra... Por isso, por enquanto, salve a internet porque o vírus que navega só detona computadores. Mas creio que nos tornamos tão ruinzinhos que daqui a pouco inventam qualquer coisa que pule fora da máquina e te arremesse... Feito porco... Aliás, adoram comer os bichinhos lá...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Salve a sua fé... Que seja sua... Vivida todo dia... Em cada sopro... Em cada passo ao próximo... Passo...
Aos apreciadores da literatura de cordel segue as principais fontes sobre o estilo. No Rio de Janeiro a Livraria Graúna, na feira de são Cristóvão. A Academia Brasileira de Literatura de Cordel em Santa Teresa e a Fundação Casa de Rui Barbosa. Em Pernambuco a Feira Popular de Caruaru e na Paraíba o Espaço Cultural de João Pessoa.
Sobre a febre suína e na possibilidade de uma epidemia internacional pensei logo nos deslocamentos... Negócios, passeios, e toda coisa que se possa ou queira fazer... A própria necessidade de pisar outras paisagens e contemplar outras possibilidades e encher de cheiros e novos sabores a memória que nunca mais deixará de saber... E nem sempre haverão vírus ou qualquer outra forma de prejuízo na bagagem...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

ACENDAM MUITAS VELINHAS... ANIVERSÁRIO DE 30 ANOS DO PAC-MAN... O jogo... LEMBRA!?

...Mas a falta de critério é gritante! Como demoram os minutos, não! O acaso? Perdeu-se prisioneiro nas pistas. É isso! Uma foto na internet dá um banho num luar do sertão ou a beira da lagoa... E assim é o Rio da cidade maravilhosa, com suas mais de mil favelas re-gis-tra-das. Imagina a realidade disso tudo. Aquela que o IBGE não alcança. Um abraço... Continua piscando com ares de senhor feudal, vai... No bom Português. No embasamento demográfico que nos cabe agora porque nem sempre foi assim. Enquanto cidadão carioca e brasileiro cuida da favela que te cabe, malandro. A maioria define o meio... Quase sempre!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

... EM BREVE EXPO. FOTOGRAFIA...
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Repasso como me foi enviado... Vale a reflexão... Numa pequena vila e estância na costa sul da França chove e nada de especial acontece.Dá pra sentir a crise.Todo mundo tem dívidas, uns devem aos outros.Um dia, um rico turista russo chega a um pequeno hotel local. Pede um quarto e coloca uma nota de 100 EUR sobre o balcão, pede uma chave e sobe ao 3º andar para inspecionar o quarto que lhe indicaram, na condição de desistir se não lhe agradar.O dono do hotel pega a nota de 100 EUR e corre ao fornecedor de carne a quem deve 100 EUR, este pega o dinheiro e corre ao fornecedor de leitões para pagar 100 EUR que devia há algum tempo, este por sua vez corre ao criador de gado que lhe vendera a carne e este por sua vez corre a entregar os 100 EUR a uma prostituta que lhe cedera serviços a crédito. Esta recebe os 100 EUR e corre ao hotel a quem devia 100 EUR pela utilização casual de quartos para atender clientes. Neste momento, o russo rico desce à recepção e informa ao dono do hotel que o quarto proposto não lhe agrada, pretende desistir e pede a devolução dos100 EUR.Recebe o dinheiro e sai. Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescido. Contudo, todos liquidaram as suas dívidas e este elementos da pequena vila costeira encaram o futuro com muito mais otimismo!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

... Estarei fora por um tempo breve... Vou para um desses interiores colher histórias como se fossem flor... E volto logo para contar... Passeie pelo blog... Quase 100 postagens... Seja bem -vindo...
Já dizia o caboclo. Malandro só é malandro até encontrar outro. Chega todo, todo; Esticando os “zoinhos” pra complementar a pose, até perceber num raio próximo que não é o único... Outro marmanjo faz cara de sabedor, tira e coloca os óculos centenas de vezes até depurar o restante da coreografia num surpreendente levantamento de copos. Seca a espuma martelando suavemente dezenas de guardanapos de papel contra os lábios grossos de barba mal feita... Por outro angulo, aquele, o primeiro, gira, olha pro lado que não interessa a nenhuma das partes, delimita o território, e não mija no poste pra não correr o risco de não ser notado, ou dotado de pouco. Por vezes a referência é um imenso problema... E se o galo canta de longe um responde, e depois mais um, e assim caminha a senhora “umanidade”. Sem H mesmo! O tempo urge. Falei noutro dia sobre a abreviação e padronização das palavras, e no absurdo disso tudo... // parte 2 // Mas voltemos a “samambaia”: o ponto é o cercado de solo ruim... Em conluio a total perseverança de uma sedução desajeitada, corrida, decorrida, arranjada, ou desarranjada. Ultrapassada... Quase sempre de passagem! Tanto esforço! E quantas vezes você se deu bem! Ou se juntou... Ou se casou!? E foram tantas e tantas e tantas vezes...

terça-feira, 19 de maio de 2009

EM BREVE EXPO. FOTOGRAFIA URBANA... Produção Nós S.A.

SEJA BEM-VINDO... PASSEIE PELO BLOG...
VIDA // Quanto vale a sua vida perguntei... O preço é a dor de quem fica. Os compromissos inacabados... Mas será que não faz parte não finalizar tudo interrompi... Sabe aquela história de cativar e a responsabilidade disso. Todo mundo teoricamente civilizado já leu sobre o príncipe pequeno... Ou quão grande é lutar junto. Acordar e adormecer com cercas de braços ao redor, unidas e amparando aquele que será o menino da vez... Porque a tristeza continua... Mas uma certeza muito particular me leva a crer que as proporções entre não estar aqui ou estar são as mesmas. Chorar ou sorrir!... Portanto por vezes penso com certo raciocínio matemático que toda tristeza revertida em alegria é onde meu irmão caminha... E nessa hora venta uma vontade de querer voltar... E um sorriso de barco a vela que desenha o rosto redondo na água...
Ontem foi show da BRUXA. Comemoração dos 10 anos de lançamento do CD... É aí que penso nos anos 90 e tudo o que uma geração inteira deixou de construir. Porque se fala muito pouco sobre a música desta época. Ao contrário, os anos 80 renderam textos, livros inteiros, muitos CDs e bandas... E aquele acúmulo de gentes que participaram daquele movimento todo... Na época a banda tocava num monte de lugares e com imenso prazer me incitava a escrever música... E a platéia abarrotada de artistas concordava com isso. Tenho certeza! Risos e divertimentos. Lotava o ambiente pequeno com música pesada e doce (!). Ovacionava o som e suas lembranças... Eu faço parte da torcida... Adoro aquele povo, o som, e uma sonoridade roqueira que o mercado anda precisando... É só uma opinião...

sábado, 16 de maio de 2009

Colagem // "Sempre preferi acreditar que negociava com quem me habitava. Alma! Rezava em silêncio por aqueles que não sabia e cantava para explanar minha forma de conjurar a vida, sem maiores conhecimentos de causa. Com ouvidos e olhos que dispensavam lentes de ocasião... A responsabilidade com que nos portamos enquanto indivíduo seria a bagagem do que viríamos a carregar, pensava. A troca! Amai-vos como se a ti mesmo. Ouvia ali, acolá, daqui a pouco, na próxima... O próximo! Mas toda agressão ao dia seguinte é compaixão estagnada. Praga moderna... Sugiro que ao término de tudo, o caboclo perfure a crosta sem arranhar, deleitando músculos retraídos e adormecendo suave a pálpebra, para rejuvenescer ao acordar. A teimosia é cabra ruim! Sem sobrenome. O procedimento relacionado ao desempenho de cada um, que por causa inerente, frequentemente é renegado - ou não realizado! - acaba por si só, se adaptando!... Mas é preciso esvaziar a garrafa pra depois encher de novo! Do aprendizado ulterior! Ou do seguinte, se preferir ... Senão agoura. Fica parecido com tecido encanecido. Por mais que se entupam de clorofila. O que resta (?)... O corpo? Transporte gratuito de questionamentos! Congestionamento do espírito santo, lotação e purgatório, que é quase a mesma coisa! E é ligeiro o carteiro, por isso não nega e corre atrás! Pra saber do seu mote! E o que venha isso a significar... De passagem... Manda a carta, espera não"...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

No ar a sagrada vibe de Mr. Milles Davies... Meio século do álbum Kind of blues...

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Nota: a crise na imprensa americana esbarrou na tecnologia... Poucos jornais comprados e muita informação via internet... A fonte foi o New York Times...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Um click no flyer... Foi ótimo...

... Fulana estica a cara, põe silicone, ignora as patas e um abraço. É ruga! E terão que inventar qualquer nova epidemia para que seja obrigatório o uso de luvas! Daqui a pouco vão dizer que a burca é o grande lance e que tudo estava profetizado...

domingo, 10 de maio de 2009

As coisas às vezes parecem estar fora do lugar, mas não estão. Creio nisso... Porque se tudo ao redor é pouco importante ou de diminuido significado é na própria raiz que essa verdade se comprova... Explico que se nada em volta tem real poder de transformar ou gerar reações ou mesmo desfazer... Então não importa...

sábado, 9 de maio de 2009

... No furor da gripe suína e na possibilidade de uma mega epidemia internacional, pensei logo nos deslocamentos. Negócios, passeios, e tudo o que se possa ou queira fazer. A própria necessidade de pisar outras paisagens e contemplar outras possibilidades e encher de cheiros e novos sabores a memória que nunca mais deixará de saber. Nem sempre haverão de existir vírus ou qualquer outra forma de prejuízo na bagagem. Mas nos aeroportos apresentam outra “globalização”... Pelo tratar aos visitantes e outras posturas políticas... A China, por exemplo: com seus bilhões de habitantes abriu a caça aos mexicanos. Desejam zelar pelos seus e disfarçar um serviço de saúde incapaz de alcançar tanta gente. Ser pobre é complicado em qualquer lugar! E lá se vão eles a coibir a existência do outro. Outra raça, confinamento em local reservado, ou gueto com outro nome e globalização é o caramba! Bateu na trave e sabe bem você que a palavra era outra... Por isso – por enquanto - salve a internet porque o vírus que navega só detona computadores. Mas creio eu que nos tornamos tão ruinzinhos que daqui a pouco inventam qualquer coisa que pule fora da máquina e te arremesse... Feito porco... Aliás, já ia me esquecendo, adoram comer os bichinhos lá...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Penso no paradoxo q existe por trás da lança Armênia cultuada. Aquela q perfurou Jesus... Há qualquer ponto fora de ordem nesse bordado... Partindo de outros exemplos, os escombros das torres gêmeas em Nova York. Que estranha significância! Até porque o marketing e a América têm tudo a ver e transformar uma área enorme num imenso mausoléu no meio da ilha chama a atenção para o que não deve mais acontecer. Paradoxalmente, no entanto, atitudes poderiam ser interpretadas como incitação as diferenças. E isso também é preocupante... Pensara toda a vida que renegar a memória do holocausto seria renunciar a qualquer tentativa de convivência e paz e o esquecimento... Gera esquecimento... E repetição. Tem que lembrar sim! Mas fico confuso quanto à interpretação da massa. Não falo de mentes isoladas, mas do acumulo delas subdivididas por sua vez. Mas comecei falando sobre a lança. Aquela que levou Jesus a outro plano. Considerar-se-á quem sabe uma chave. Objeto cortante que parira de vez a narrativa católica! Último sopro daquele que nunca fora ladrão e morrera como um Deus... Mas os senhores hão de convir : calara o verbo! E olha, ao correr dos anos, a festa q fazem com o discurso do homem... Um caminho e um escarcéu de sinceridade tão grande, q justificaria sem palavras todas as traduções do silêncio... Compreendo o Santo Sudário. O pano que limpa o rosto que sangra... A cruz perpetuada como a “última morada” nesse aqui de terra... Mas a lâmina que perfurara a carne. Dele que somos todos nós! Confesso que isso me confunde... E por vezes até incomoda... // Comentários? vá ao perfil e passe um email...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Foto: Nanda Scarpa // Uma homenagem aos nossos mestres... Ler batendo palmas... Ladainha de Capoeira // Na Bahia quem sabe eu seria // Um mestre cantador // Que conversa com caboclo // No movimento do tambor // Manda dizer lá no terreiro // Nas ruas do Rio de Janeiro // Na roda ninguém tem mais dinheiro // E o respeito é o direito de se impor // Aprendi “nuns” minutos da sua hora // Mandei a tristeza embora, Conheci outros mestres // E o respeito que carrego // É como roupa que veste // Gira mundo que gira // Esse jogo é pra rezar // Pastinha virava cobra // Bimba chamava pra lutar Se alguém pedia pra São Jorge // Ou pra dona Iemanjá // Era o berimbau senhor // Repetindo sem parar // Capoeira é velha senhora // Sabida da vida e do arreio // Voa bonito, voa feio // Feito sapo ou planador // O homem colando os pedaços // Do que o negro costurou. Capoeira é velha senhora // Sabida da vida e do arreio // Quer dizer mato rasteiro // Quer dizer arma de guerra // A liberdade suada // A saudade que se encerra. Se as folhas secas se vão // Porque a terra ampara e transforma // Em mantimento que entorna // Pela flora todo tempo // Pela vida, feito formiga // Reiterando o movimento // 2x Andei, andei, andei, Andei, andei, andá // Peço licença meu povo, Capoeira vai passar. // ...Palmas continuam... // Bimba se mudou pra Goiás // Pastinha morreu sem academia // O acervo dos ancestrais // A Bahia não sabia // Que na projeção do mundo // Seria parte da nossa língua // O pé roçando o vento // O corpo em movimento ainda // Mesmo que não parecesse // Possível homem voar // o céu é de passarinho // O chão de quem sabe jogar. Andei, andei, andei, andei, anda // Peço licença meu povo // Capoeira vai passar. // ...Vai silenciando aos poucos, baixinho...

Este céu te pertence...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O Mímico parte 9 // Começava então o furduncio. A equipe da manutenção largando graxa de elevadores no chão, recepcionistas e faxineiras ululando feito pernilongo e todo tipo de funcionário que "habita" um hospital e não é doutor. O único guarda de plantão, roliço feito um melão, comunicava as autoridades da cidade vizinha que era o fim do mundo. Ninguém optava por aguardar a notícia divulgada! Restariam por fim médicos e enfermeiros... As lembranças, mesmo que distantes, inundavam os mais remotos sonhos ruins. Como separar o passado de um futuro que estava prestes a acontecer? E adianto senhores. Melhor assim! Ainda não tinha conhecimento o protagonista da nossa história sobre o porquê da sua presença naquele lugar. Outros rumos que num rompante aparecem... Soubesse antes e o norte era outro! Imprevisível seria dimensionar o que estava por vir. Ao longe o céu acinzentava o resto e só se via a imagem ventada da tarde acabando. Deus pai, dizia um... Tenha piedade... Respondiam todos. // Continua
De uma forma estranha, mas realmente estranha, me considero otimista. Pela vida afora me coloquei a disposição desta compreensão suave. Foi difícil entender certas frases como “perdoa pai eles não sabem o que fazem”, acompanhar os noticiários etc... Passado muito tempo, cometido de falhas e arrotando minhas teorias acabei vitimado por mim... Mesmo! Porque bem verdade é, que colocamos a disposição do próximo quase sempre, nossos ranços diluídos em lições de moral ou sugestões que elevem o outro. No entanto custo a crer que a maioria não venha a repetir como um papagaio multicolorido suas próprias subjetividades e no ato da comunicação, inconscientemente ou não, venham a trabalhar suas neuroses e se aproveitem do ouvido alheio para uma informal sessão de psicanálise... Verborragia! Comigo não violão... Hoje só falo sobre o Flamengo... Se te ajudar, chuta o bode para escanteio... Não vou escutar ninguém porque uma vez... Sempre...

sábado, 2 de maio de 2009

Ontem fui ao show do cantor Latino... É verdade verdadeira e mentiroso não sou! Jamais compraria um disco ou pagaria ingresso. Mas fui! Levava certa vergonha desavergonhada de quem pensa sobre o porque de se estar alí. E o povo chegando das periferias de um canto desses de Minas Gerais. Ônibus, vans, Kombis, cavalos, charretes, a pé. Mas enquanto o público não lotava o descampado, não tinha música ao vivo... E foram horas de espera até que o sujeito aparece dizendo que "não sabia cantar" por isso não viajava sem um coral. Rebolava o tempo todo e louvava suas dançarinas com elogios de expectador. E óbviamente uma imensa banda com naipes e tudo o que se poderia carregar. O figurino colorido trocado várias vezes todo tempo me lembrava Cuba e a palavra de ordem era "vamô zoar". O cara é um MC! Um mestre... De cerimônias! Foram mais de duas horas de show sem intervalo comercial e total entrega a massa. Uma massa sertaneja que viu naquele carioca de madureira, que certo momento pôs chapéu de peão, o calor da praia, da Baixada. Enaltecia quem era dono do lugar... E agradecia estar naquele lugar... Confesso que sai na quarta canção e no dia seguinte confirmei as informações e impressões. Detalhe: o parque de exposições ficava numa várzea perto de um rio. Era sereno no coco e um frio que sobe pelas pernas... Mas o cara fez todo mundo dançar. Não fosse minha pessoa munida de particular falta de jeito teria me acabado... E não compro disco dele não...