segunda-feira, 31 de agosto de 2009

... CALCULAM que cinco milhoes de escravos tenham desembarcado aqui atraves de navios negreiros. Registros revelam que esse comércio tenha partido da iniciativa local, africana... Na tentativa do Benim em se projetar no mercado internacional. Colhi tal informação no DVD em que Gilberto Gil entrevista o eternamente genial Pierre FATUMBI Verger, que aliás, se despediria de vez dessa terra maltratada, no dia seguinte. Se não me engano o ano era 1992... Ou ele tinha 92 anos!... Já escrevi sobre isso. E fatumbi significa renascido através do Ifá, o jogo dos búzios, que enxerga o futuro e dá caminho aos filhos de todas as cores... Falei para aproveitar o ensejo da última postagem e novamente enfatizar que urge o desejo por mudanças e reais possibilidades... Disse o sempre sábio S. Chico Buarque que iniciativas culturais precisam de platéias para existir, realizar... Toda comunidade... De toda profissão... E há também o desejo de se consumir arte. Aquela que escolhemos e porventura pagamos caro... Porque investir somente no que é gratuito... É uma tendencia forte e válida. Mas desprezar o resto que também quer existir é fortalecer o movimento do eles escolhem. O que vamos dançar, ou cantar, ou fazer... Melhorar a vida significa um monte de coisas e o ir e vir, substituido pelo poder ir e vir, justifica um monte delas... No ano que nasci era... 1968... Democratizar a cultura é permitir a viabilização... E pensando em DEMOCRACIA a citação desse ano procede porque eram anos de chumbo e muita gente não se recorda! Primeiro o 0800... Sempre bem-vind0. Depois tudo o que uma reengenharia decente da renda nossa de cada dia possa viabilizar... Precisamos pensar muito...

sábado, 29 de agosto de 2009

... AO BEBER, PENSA NA FONTE!... Proverbio chines

... SOUBE QUE NA AFRICA EXISTEM DUAS MIL ETNIAS QUE SE EXPRESSAM DE DUZENTAS DIFERENTES FORMAS... E O CANTOR INGLES COM ALMA CARIOCA CHAMADO RITCHIE NOITE DESSAS DIZIA NA TV QUE VEIO VER O MUNDO E DESCOBRIU TODO ELE AQUI... E BOA PARTE DO QUINHÃO NEGRO-INDIGENA QUE PASSEIA NESSA TEIA ... ME GARANTIU UMA CONCEITUADA ANALISTA DO MERCADO FINANCEIRO E QUE OPERA EM SP QUE AS ESPECULAÇOES INTERNACIONAIS SOBRE ESSE LUGAR SAO EXTREMAMENTE OTIMISTAS... E ME LEMBRO QUE TALVEZ POSSA TER ME ENGANADO E QUE DE REPENTE AINDA VEREI A PONTA DE UM ICEBERG QUENTE DO PAIS DO FUTURO CHAMADO BRASIL... E PENSO QUE DE QUILOMBOLA TODOS TEM UM POUCO E DEFENDO O DIA DA... SCIENCIA BRANCA PARA SE PENSAR O QUE FOI FEITO... POR QUE TODOS OS OUTROS SAO DA MAIORIA DESSA NAÇAO... E HOJE A CIDADE REALIZA NOVOS EVENTOS SOBRE CULTURA AFRICANA... QUE ESTÃO SE MULTIPLICANDO A CADA ANO... ISSO TAMBEM E BOM... SO NAO PODE ACONTECER COMO EM 1970. A COPA NA MAO COM CARNAVAL NA RUA E NINGUEM SE LEMBRANDO D A PORRADA QUE TAVA COMENDO. AINDA HA MUITO O QUE PENSAR E AGILIZAR A NOBRE MASSA... TENHO ORGULHO DO PERDAO PEDIDO POR JOAO PAULO SEGUNDO E MAIS AINDA POR ELE TER SIDO RECUSADO... DIGNIDADE PARA AQUELES QUE LUTARAM... E LOUVAR ANTEPASSADOS TORNA-SE NESCESSARIO PARA SEMPRE SE FAZER LEMBRAR... Devolverei os todos os acentos em breve... computador em manutenção...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

...NAPRESSARESIDEOERROPROVERBIOCHINES...

... NAO SEI SE DEVERIA DIVIDIR MEUS DEVANEIOS... PRECISO SEMPRE DE UMA PORÇAO GENEROSA DELES PARA SATISFAZER MEUS DESEJOS INTELECTUAIS. E QUE VALHA A RESSALVA VERDADEIRA DE QUE TODOS NOS POSSUIMOS... DESEJOS... EM CADA UNIVERSO QUE SE ESTENDE SAO INEVITAVEIS. QUANDO FALAMOS EM VOZ ALTA SEM MOVER O MAXILAR OU NO ESCURO ESPERANDO O SONO ATRASADO. ACORDEI HOJE PENSANDO QUE ONTEM SERIA BEM DIFERENTE CASO ANT... ONTEM NAO HOUVESSE ACONTECIDO... A MATEMATICA EXATA E CIENCIA E SENHORA CONTABILIZA PERDAS, GANHOS E CADA CENTESIMO DE DESPERDICIO. E NOVAMENTE... QUEM FUI, O QUE SOU, PARA ONDE VOU ETC... QUANDO ORIENTAIS LOUVAM O NASCER DO SOL AGRADECEM O DIA NOVO. SE POENTE O OUTRO QUE ESTA POR VIR... O PENSAMENTO RECICLANDO O ESPIRITO DESCONTENTE MOTIVA CORPO E MENTE A NOVA ONDA DE RACIOCINIO... E A VIDA CORRIDA PERCEBE QUE PODE POR UM MOMENTO ACALMAR ATE TERMINAR E ADORMECER VENCIDA AGUARDANDO INCONSCIENTE MANIFESTAÇOES MECANICAS DO DESPERTADOR...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

...SIGA O BLOG ...

... Antiga reza irlandesa... QUE O CAMINHO SEJA BRANDO A TEUS PES, O VENTO SOPRE LEVE EM TEUS OMBROS. QUE O SOL BRILHE CALIDO SOBRE TUA FACE, AS CHUVAS CAIAM SERENAS EM TEUS CAMPOS. E ATE QUE EU DE NOVO TE VEJA QUE DEUS TE GUARDE NA PALMA DE SUA MAO.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

... MIL VISITAS AO PERFIL DESDE O COMEÇO DO ANO. E INVESTIMENTO SOMENTE O INTELECTUAL... E MUITO PRAZER... FALO MIL VISITAS SEM CONTAR AQUELES OUTROS TANTOS QUE SE PERDERAM NOS TEXTOS SEM SE IMPORTAR COM O ESCRITOR OU AS FOTOS OU LEGENDAS... MAS TODOS MUITO BEM-VINDOS... E TEIMO COM O HIFEN... TANTAS VEZES COM VCS... TUDO DE BOM!... E TODO RESPEITO PELO TEMPO NOSSO... QUE SE MULTIPLIQUE SEMPRE...
... INVENTARAM A PRIMEIRA GUITARRA DIGITAL BRASILEIRA FEITA DE BAMBU!... E POSSUI UM CONVERSOR QUE PERMITE SER CONECTADA DIRETAMENTE AO COMPUTADOR VIA ENTRADA USB!... ECO... TECNOLOGIA DE PONTA E NOSSA! FOI RECENTEMENTE PREMIADA... QUANDO LI ESTA NOTA no jornal PERCEBI QUE A MATERIA ACIMA ANUNCIAVA NOVA EMPREITADA JUNTO AOS POLOS NO INTUITO DE PESQUISAR A ROTA E O DESASTRE QUE ENVOLVEU A PESSOA DE UM DOS MAIS IMPORTANTES PESQUISADORES DO MUNDO... PENSO NA GUITARRA E NA EXPEDIÇ... E SE EM TEMPOS DE INVESTIMENTOS PESADOS PARA CONTER ESTRAGOS AINDA MAIORES AO MEIO AMBIENTE o QUE SERIA MAIS IMPORTANTE... MAS SEM CONTAR A HISTORIA PERDEREMOS O FIO DA CONCLUSÃO E TODA INICIATIVA COMO O USO DO BAMBU QUE SERA SEMPRE MUITO BEM-VINDA... AMBOS OS CAMINHOS DIFERENTES MERECEM O RESPEITO DA DECISÃO E SE ENCONTRAM NA FRENTE QUANDO SE FALA NA BUSCA POR QUALIDADE DE VIDA... MAS FICA A PERGUNTA. SERA QUE UM DIA SEREMOS OBRIGADOS A OPTAR ENTRE MOVIMENTOS TÃO DISTANTES... OU QUE PARECEM ASSIM... VAMOS DEBATER AS POSSIBILIDADES SENHORES ANTES QUE ALGUMAS COISAS POSSAM PARECER MENORES QUE OUTRAS E A ESCOLHA SEJA ALGO INEVITAVEL... UM INSTRUMENTO E UMA EXPEDIÇÃO RESSOAM... AO SEU MODO CADA ... NADA MAIOR QUE NADA... Somente uma opinião...

sábado, 22 de agosto de 2009

... 90% DE PARTE DO DINHEIRO AMERICANO PESQUISADO RECENTEMENTE APONTOU SUBSTANCIAS QUE INDICAM CONTATO DO PAPEL COM COCA... ESTAVA NO JORNAL. PENSEI COMO ESCREVERIA LOGO ABAIXO... POBRE POVO... E PARA ONDE SE ESTENDE TODO ESSE MOVIMENTO... ENQUANTO OBAMA DIZIA QUE EXISTE MOTIVO NOBRE QUE JUSTIFIQUE A GUERRA NO AFEGANIST... OU...(!) OCUPAÇÃO DAQUELE LUGAR... E FALAVA COMO UM BUSH RESSUCITADO - OU PARECIA PARENTE- PORQUE RECONSTRUIR COM CERTEZA NEM DE LONGE PODE SER AQUILO... E OUTRAS GUERRAS VAO NASCER PORQUE ISSO SIGNIFICA TRABALHO NAQUELE LUGAR... LAMENTO PODER FAZER POUCO COMO SOLETRAR VERDADES QUE CONSIDERO. AS PALAVRAS AO LONGO DA VIDA DECOREI E REINVENTO QUANDO POSSO... UM POVO QUE CHEIRA P... INVESTIR EM ATITUDES NERVOSAS... MERECE TODA A NOSSA REZA...!... POR UMA MUDAÇA BREVE DE INTENÇ... COMPUTADOR EM MANUTENÇÃO... E salve Obama... TALVEZ... Tenha sido somente um dia ruim...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

... EXIGE MUITO DE TI MESMO, E ESPERA POUCO DOS OUTROS... (CONFUCIO)... COMPUTADOR EM MANUTEN...
... BREVE EXPO AMSTERDAM... NOVAS FOTOS... CULTURA PERSA... CONTOS DO INTERIOR... SIGA O BLOG...
... COMPUTADOR EM MANUTEN... TEMPORARIAMENTE... SIGA PARA... ARQUIVO... o Barco abaixo te pertence... Navegue...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Favelinha de Papelão... // Um release... // Conheço um sujeito tição. Um armário! Tem cor de piche e coração largo. Era jogador de futebol, depois virou artista. Refazia o que os outros jogavam fora, detalhando estruturas de papelão. Pitoresco um cara daquelas medidas trabalhar com tamanha delicadeza. Aprendera o ofício como brincadeira de pai. Criar objetos, casas, cidades inteiras, através do que seria dispensado. Reciclagem? Não! Era a substituição da forma original por outra. A miniaturização do contorno. Não seria alumínio prensado, mas o endereço que aquela forma pudesse sugerir. Fogão de botão, escada de tampinha, fio de barbante. Sem falar das aranhas, fundamentais nos processos de acabamento... Bom filho de Xangô, mora numa casinha cheia de plantas e conhece bem seus fundamentos. Sempre fora justo e merecido o que a vida aprontava. Era generoso e professorava suas descobertas. Estivera na Alemanha, França, perto daqui e longe à beça... Certo dia, durante uma oficina, conheceu um menino que tinha apelido... Para nós, Fininho. Imagina...Garoto do movimento, prostrado sobre a laje, de sol a sol, armado para defender o ponto, ligado pra não esquecer da hora. Certo dia; de um dia incerto, perdeu os fios do ponteiro e adormeceu. Deu bobeira! Acordou com uma bala de fuzil atravessando a perna. Dali pro xadrez, fiança estipulada. Não tinha dinheiro não, dizia. Se ficasse devedor nunca mais sairia dessa perdição. Só de asas. Ou pro fundo da cova... Nove meses depois, bate na porta de muleta, e o quilombola, com faro de cachorro velho, não poupava palavras; - Tu tá na lama, etc e tal. Ex – detento, não tem curso superior. Se quiser, aqui tem teto e prato de comida. Me ajuda no trabalho que a gente divide o ganho. Tu vai aprender a ser artista e monitorar os meninos nas oficinas... Procurou a mãe de santo junto com o garoto. Senhora pequena, de olhos tortos, quase cegos. Morava na ladeira e enxergava com as lentes de Deus. Seria dela a explicação. Era paga de outra vida. E Palavra pra Xangô é coisa muito séria. E isso não se discute... Soube depois que o negão fizera a produção da abertura de uma novela das oito. A favelinha de papelão ganhava o mundo. E o menino franzino, aluno dedicado, que batera na porta e já não usava, binárias muletas, começou suas micro construções. Primeiro uma favelinha, e depois outra e outra... Fora para a grande São Paulo com a sua comunidade de papelão. Sábio aprendiz! A grande capital também se curvara aos pés que caminharam na cadeia e queimaram sola em laje de morro brabo. Todos eles têm o meu respeito. E isso é coisa de homem, e não é pouco! Xangô, Trono de uma justiça divina, com certeza se orgulha desse filho... Fininho certa vez me falara de suas duas meninas. Queria uma vida melhor para elas. Duvido que não, meu amigo. E chorei lágrimas de quem também morreu de orgulho... A vida ficou melhor e o menino crescido, que ainda responde pela alcunha magra, passou pelo catálogo do MASP... Também “num” é pouca coisa não...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Siga o blog... Navegue...

... Um acidente envolvendo dois carros parou o bairro de Copacabana... Eu disse que dois carros pararam durante horas Copa... Dois carros e uma cidade... Daqui a pouco a manobra vira estratégia de market... E pensar que lá fora antes de falarem Brasil falam Rio de Janeiro... E antes disso Copacabana...
...Dizia na entrevista que por mais de cem vezes havia entrado e saído da FEBEM. Os parentes acreditavam que era uma instituição como o exército. Era gente muito simples... Tinha a pele escura e fisionomia calma. Contou que agora era um mediador entre os conflitos armados no morro e viajava o país palestrando sobre os hábitos da favela... Um MEDIADOR sinaliza o princípio BÁSICO e democrático da conversa, ponderação e não violência... ORGANIZAÇÃO!... E continuava citando mais de trezentos óbitos com assinaturas conhecidas. Pessoas próximas ou nascidas no local... Há bem mais que números em jogo... SÃO PAULO certa vez parou seguindo ordens que partiram de complexos carcerários. Querer não compreender é ignorar as lentes de um novo tempo e "a arrogância é irmã da guerra"... Herança maldita dos homens que comeram mosca enquanto o bonde passava... A farda percebida o reconhecimento de todos esses anos de descaso... O lado B da... ORGANIZAÇÃO...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

... BREVE... EXPO...
... SIGA O BLOG... SEJA BEM-VINDO... PERCEPÇÃO GRATUITA... EXPO... TXS...!...
Pobre Povo Americano ... E pensava sozinho. Pobre povo americano. Não falo das grandes esferas do poder. Mas naqueles que votaram e não perceberam as intenções de um presidente com nome de calça jeans... O Iraque, definitivamente, seria o novo Vietnã. Estava fadado! Não enxergar era quase fotofobia social. Os donos do mundo se repetindo, com sangue jorrado do solo pátrio aos confins de Bagdá. Não levantaram as bandeiras da Onu com os ventos sagrados de Alá. Era a ressurreição dos campos de guerra sob a ótica de outra bandeira. Foram divulgados quatro mil óbitos americanos! Todos sabem - ou deveriam - que é muito mais. Multiplique a notícia duas, três, quatro mil vezes. Qualquer jornalista sabe disso. Qualquer leitor deveria! Se pura dedução ou matéria universitária, a verdade era, e é, uma só: chato pensar nos pais daqueles meninos. Nas ordens, das ordens, desordenadas. Nas missas de sétimo dia e tiros a esmo, louvando a nobreza de se esvair em nome de uma putaria universal. Venda o homem ou a arma, perdão; A alma. Mas venda! O sujeito se prepara, acredita, devora filminhos de pancada e por fim desaba do outro lado do planeta. E num último suspiro de existência, durante o fio derradeiro de oxigênio, percebe em inglês sobrevivente que deus nunca teve cara de reitor e jamais saberá o nome daquele que disparou, ou explodiu, levando todos os restos de suas gerações, sobrenomes e histórias. Há quem pertenceria todo aquele movimento? Uma guerra sem dono, profilática. Jamais provaram reais iniciativas nucleares, mas sabiam das tribos. Como criar regras, suprir diferenças. Como duelar se para tantos, do outro lado da cerca, a morte é o paraíso, abarrotado de virgens. E não querem guerra não... Pobres meninos do ocidente. Plagiaria Gil, e diria: oriente-se rapaz! Do outro lado a covardia de uma tecnologia alienada do resto sucumbe as nobres ondas independentes de uma web tutora da nova ordem. Onde navegam os justos e uma brisa de verdade. A dor voada, traduzida. Nas estrelas de bandeiras visíveis em carcaças de mísseis. E frases ofensivas a um povo que não traduz. Ódios alimentados por todos os lados; Onde água não jorra e transborda oleosa e negra. A mesma dependência moderna... Poços e poças... De água... E petróleo. Falam em possíveis abalos sísmicos de proporções estúpidas similares a de 1812. Naquela época ocorrera o maior de todos os terremotos “made USA”! O epicentro começara numa cidade chamada Nova Madri. Compreendera qualquer coisa referente ao que hoje correspondem as áreas de Menphis, St Louis e adjacências. Milhares de quilômetros tremendo sem parar. Ouvi dizer, meses! Peças de concreto, tombando feito isopor. Relatos falam num forte cheiro de enxofre, e vulcões de areia que ululavam em constante progressão. Um ajeitar uterino das profundezas, emerso. A cólera de um capeta acordado. Seria a dor planetária traduzida além dos desejos de um deus muçulmano! Justiça divina premeditando o futuro? Seus fomentadores, formadores de opinião e diretores de cinema. Previsões afirmam que num futuro próximo, haverá nova e similar reação temporal. Bilhões de dinheiros despendidos, ao invés de guardado para reparar estragos de outra anunciação científica?... Certa vez pensei sobre o fato de não pertencermos à parte alta da melancia. Outro hemisfério é tudo de bom! Vá lá! Temos uma guerrilha particular, morreremos no país do futuro estando constantemente sujeitos a chuva e trovoadas. “Zilhões” de um etc! No entanto, tornado ventado e registrado foi em qualquer pedacinho de nordeste. Além de terremotos de pouca expressividade. Ousaria “chutar” que a notícia anunciava o cerrado piauiense. Esse lugar é lindo, não! Ressaca quase sempre é aproveitada por surfista ou é o dia seguinte ao porre, e se o ilustre congresso chupado fosse por uma fenda, no melhor estilo Grant Cânion,. Com certeza seria cuspido por um desses vulcões de areia que surgiram em Menphys, para uma posterior e inevitável deportação. Tirar a guerra de um homem é impossível...
...Mas a falta de critério é gritante! Como demoram os minutos, não! E o acaso? Perdeu-se prisioneiro, nas pistas! É isso. Uma foto na internet dá um banho num luar do sertão, ou a beira da lagoa... E a partir deste biotipo malandro, talvez tenha se firmado o índio dos imaginários de fora... E assim é o Rio da cidade maravilhosa, com suas mais de mil favelas re-gis-tra-das. Imagina a realidade disso tudo. Aquela que o IBGE não alcança. Um abraço... Continua piscando com ares de senhor feudal, vai... No bom Português, no embasamento demográfico que nos cabe agora (porque nem sempre foi assim!), enquanto cidadão carioca e brasileiro cuida da favela que te cabe, malandro. A maioria define o meio... Quase sempre!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Siga o blog... Cultura Persa... Ams... E tudo q se possa fazer...

... Haverá sempre um lugar...
... Andei pelos interiores... Alguns dias não escrevi... E utilizei certa vez o termo "colher histórias" pois é assim que foco a vida e toda ela é muita coisa... Disseram que o nome disso era personalidade ou caráter... Mas quando percebo o outro, quando avisto é; só disseram... Agradeço a presença e o tempo que custa tanto e passa tão rápido... De verdade...
As Rosas de Shiraz //replay// Siga para as gravuras do arquivo depois... Registros revelam tratar-se de uma das mais antigas flores conhecidas pelo homem. Reza a lenda, trazida de Vênus para este planeta, tendo sido a Pérsia seu berço de fé. Pelo aroma, aparente realeza, e principalmente; para rechear o colchão do sultão... E ornamentar o sabor da culinária. Frequentemente é usada para temperar. Num dos muitos pratos tradicionais, a sopa fria, preparada a base de iogurte e pétalas, é considerado uma das iguarias ao passar do verão... E como seriam as estações...? Raramente adornavam ambientes, descansando em vasos; a exceção de ocasiões muito especiais, como casamentos... ...Eram despetaladas as rosas vermelhas com muito cuidado e destreza e colocadas num outro pano de algodão puro para secar... Depois, maceradas até se tornarem quase pó. Todo o ritual era praticado por pessoas que possuíam o dom daquilo que em farsi, significaria “saber fazer”; ou não serviriam para o que se destinavam... Por fim, eram guardados em frascos transparentes e hermeticamente fechados, para não perderem o aroma... E era de extrema sofisticação a utilização das rosas na gastronomia... x
Autores Russos ... Tinha paixão por autores russos. Era um texto de beleza fria, por isso de olhar amplo e generoso. Palavras que romperam o regime, traduzindo para diversas línguas, a resistência de um povo. A origem, seus movimentos e contratempos. E não estamos falando da língua inglesa não, meu velho! É russo! No máximo dirás vodka. Ou alguns nomes, quem sabe. Sasha, Ivan, Dimitri!... Pensava nas prisões geladas de Dostoievski, na chave mestra de Tolstoi que desejava unificar todas as bandeiras, no nariz de um Gogol alucinado e de Tchekov. De forma particular, o texto do teatrólogo intitulado O Monge Negro, me chamava especial atenção. Era fininho, da espessura do menor dedo. Erudito, cansativo, mas de profundidade abissal. O personagem conhecera o habitante de si mesmo; alma; ou espírito se conveniente for. Convivera avisado sobre as benesses do silêncio, mas desabafara, e por fim, tachado de doido acabou numa clínica... É compadre, calasse a boca e não aturaria um sonoro eu te disse, no transbordar derradeiro da própria caligrafia! Geniais os caras. Épocas duras. Aliás, naquele lugar: Quando a vida não fora dura? Gelada? Até hoje! Navegar era coisa de navio e o pensamento radical do regime, palavra de um homem só. Diversas vezes me perguntei como Dostoievski fora ele mesmo. Burlar com palavras e, pagar a língua atrás das grades. Não importava. Tinha palavras! Via o mundo acinzentado sem jamais perdê-las. Congelando feito passarinho ao relento, fomentando uma dor escrita, ao mesmo tempo em que rude permaneceria. Até terminar a vida; Quão triste poderia ser um homem; para parecer aquele, pensava. E havia sido. Ah! Se havia!... E lia, lia, lia... E o inverno? Se não houvesse sido menosprezado por incautos generais, ou se soubessem do seu poderio, das duas uma: ou corriam, ou agiriam de forma mais sagaz e talvez, hoje, falássemos o mesmo idioma. Textos diziam que durante todas as guerras, a preocupação maior do exército bolchevista não era espionar, mas contra-espionar. Fornecendo provas, desertores e boatos para confundir qualquer coisa que Lênin definia como: intelectuais ávidos por trabalho. Dessa forma, achava interessante fomentar linhas de raciocínio que desviassem o foco e perdessem de vista. Era a desinformação. A visão do ato ao contrário, para se alcançar o meio! Fantástico, não! Sobreviveram da contracultura os conterrâneos de uma literatura extremamente particular, complexa, poética. Com mãos de ferro e frio nas mãos. Era a tundra, descolorando neve branca... De alguma forma. Também discorriam boatos sobre o armazenamento de bilhões de dólares em bancos americanos. Aguardariam uma possível queda da moeda para a injeção de capital e posterior recolhimento. Enfim! Planejavam no contragolpe do outro. Desabaria a maior economia do mundo com seu rabo preso, e mãos atadas... Numa alusão a nossa tradição, diria que aguardavam uma meia lua de compasso para entrar com aquela rasteira bacana da capoeira... Definitiva!...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

"Pode-se narrar o tempo, o próprio tempo, o tempo como tal e em si?" (Thomas Mann)
... Muito em breve estarei novamente postando material sobre a CULTURA PERSA... Atendendo a pedidos...
... Tava te esperando...
Corredor ... Era um paranóico. Havia Transcendido quase todos os limites do bom senso. Caso psiquiátrico. Mas vá lá o incauto perceber! Já não dormia sem a ajuda de calmantes, e escondia no bolso superior do paletó uma pequena chave de fenda. Arma branca pensava. Naquela tarde nublada atravessara três avenidas inteiras rumo à ciclovia. Cortaria caminho e ganharia tempo. Era pontual! Olhava com freqüência para os lados respeitando o torcicolo crônico que a essa altura respondia por alcunha autorizada e nome próprio. Sapatos engraxados, terno aprumado. Acreditava poder esconder por trás do tecido sofisticado, anos de paranóia, aglomerada. Não era grande o sujeito, nem pequeno. Perdera os óculos quando não pôde mais conter o surto de tics. Piscava com rapidez e chacoalhava o pescoço como passista de escola. Sofria de alguma coisa que não entendia, e às vezes, era melhor assim. Adaptara-se a miopia e achava sexy aproximar as pálpebras com ares de japonês, para eventualmente enxergar o número da condução. Tangenciando a lagoa respirava um pouco mais aliviado. Alcançara o primeiro objetivo e a travessia havia sido normal. Nada de abordagens desagradáveis ou atropelamentos. Sentia uma estranha sensação de dever quase cumprido quando percebera movimentos constantes, rumando direto a sua direção. Apertou o passo e avançou. Precisava ser astuto. Com rabo de olho identificava a distância aproximada e tentava dessa forma manter-se fora da rota de colisão. A chave de fenda comprimida permanecia entre os dedos, no bolso, em punho. Sacada deveria num derradeiro momento; Somente... Os passos se tornavam mais largos. Sentia! O vento corria a favor e isso era bom. Ao mesmo tempo tinha a certeza de monitorar odores como um animal. Percebia uma real aproximação que não poderia acontecer. Por trás da vista falha um sexto sentido prenunciava a tragédia. Suas pernas! Contaria com elas! Fugira dele mesmo uma vida inteira e isso era muito. Poderia correr até cansar o inimigo. Tinha massa corpórea menor e seria desvantajoso o confronto direto... Subitamente seus instintos de aranha o levaram a perceber que não se tratava de um indivíduo apenas, mas uma quadrilha! Revezavam-se, trocavam de uniforme, preparavam o inevitável. Sua estratégia teria sido percebida, e se multiplicavam, aceleravam. Por vezes disparavam... A essa altura o cara já apertara o passo ignorando o solado de couro e outros poréns. Tinha medo moderno de não acordar. Bufava, corria como quem buscava o último fio de rastro. Corria, corria... Corria. E após inúmeras voltas, sem perceber a ciclovia, suando potes de adrenalina salgada, adentrou o prédio ignorando moradores, corredores, elevadores. Morava no trigésimo andar. Esfuziante, possuidor de uma energia cósmica, transtornado, voara pelas escadas do térreo até a porta do vizinho que não estava. Após arrombá-la, de cócoras, escorou a porta e esperou clarear. Era mais seguro... Poderia ter alguém na sua casa!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

... Se as casas tem janelas as folhas constroem outras... E o vento que assovia pelas frestas faz a paisagem dançar... E as vezes quase morro de vontade... // Ams. 2009...

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

A Burca e São Paulo ... Não sabia da espessura da vestimenta! Relatos revelam que é similar ao jeans barato, duro, quente, de impossível balançar tornando os movimentos rudes! É como se fosse o resumo de qualquer sugestão à escravidão dos costumes e suas dezenas de dúvidas.Também pensava nas barbas de religiosos que contrapunham ao desejo dos espelhos. O próprio significado do binômio reflexo-reflexão... Ousaria até dizer que a significância da vestimenta se estica ao entendimento. Não só tudo que reprime mas a grande falácia orquestrada da vergonha semeada... Seria a barba outra forma de burca? Ou indo além, num delírio cosmopolita, chutaria que fatos geográficos aproximam a vestimenta do adjetivo. Um exemplo: a grande São Paulo! Talvez, esta sim, represente a grande burca deste país. Imagino num rompante, em absurda sincronia, aqueles milhões de pessoas... Rasgando uniformes, paletós, títulos de grandeza e costumes. Num único grito de sonora e prometida alforria. Sentida, esvaziada, dos excessos de zelo ao futuro próximo, quiçá distante. De todo esforço sem praia. Da soma de cursos, mestrados, doutorados, universidades. E pontos batidos e burlados. Do trânsito de toda a vida e de toda paisagem cinza e seu tanto de CO2. Tudo! Finalmente reciclado! num imenso suspiro coletivo, ruidoso, igual. Ecoando, simultâneo, chacoalhando a terra e as veias de cobre e ferro carcomido. É importante observar que novamente não poderia desprezar a água sem reutilizá-la como ferramenta de compreensão. Fazer-se entender é o ó. E Sampa merecia um sopro de montanha com gosto de menta e árvores grandes de madeira. E outro Ibirapuera e parques e coisa e tal... Qualquer coisa que justificasse o ar imundo que se respira, o esforço paulistano em “ser”... E compensar aquele tom esverdeado... Talvez a maior teia de encanamentos entrecortados no subsolo de uma capital brasileira esteja na da grande São Paulo. E se não é somente água o que corre perdoem os puristas ou iludidos de plantão. É cocô mesmo, meu senhor! Esgoto é nome chique. Um imenso liquidificador de bosta. Falemos o português popular brasileiro, e por “fezes”, transparente... A multiplicação de todas as nossas necessidades jorrando em qualquer purificador que deságua no rio tataratá e dali pro mar e você passa a nadar, mergulhar. É muito “ar” para se pensar no cheiro asqueroso de uma rave de coliformes fecais. E vizinhos e contra-parentes de bactérias colados ao seu corpinho esculpido. O resto é perceber a nossa realidade moderna cheia de cloro e certezas perdidas numa imensa camada de ozônio, ferrada até o limite... Bem feito para todos nós que coçamos o saco e fingimos nada existir. E calamos a palavra, e vestimos a burca. Por quê? Andamos, nadamos e, conscientes do dever cumprido, poluímos o céu nosso de cada dia, com tamanha destreza, que até os ácaros foram absolvidos em anúncios de produtos. Agora reciclam pele morta em ambientes pouco arejados com baixa densidade de luz solar. É muito capricho para tanta lambança! Peça desculpa aos seus filhos e seja sincero uma vez na vida, somente... Mas seja! Eu fui! A vida é doce e... Uma linda... M

domingo, 2 de agosto de 2009

... SIGA O BLOG... SEJA BEM-VINDO...

... Quem poderia negar que qualquer existência esteja sujeita a curvas e que todas elas têm particular contorno, definindo e redefinindo formas e nomenclaturas... Se eram bestas aquelas pessoas? A maior parte. De inquestionável integridade amoral... Fortunas que se formaram debaixo de sol herdado; e altos e baixos. E golpes de faca e oportunidades vis... Ah! Maldita a digestão desse povo expectador!...
Até que seria inevitável... A tentativa planejada, desesperada e comum do suicídio. Seguido posteriormente de arrependimento. Primeiro a elucubração do ato doente para a posterior quebra do mito. E uma inevitável desistência. Às vezes não... Sejamos otimistas. Bastava à acidez do que é o dono para babar o caldo. Lera certa vez que, se cortasse os pulsos, degustaria horas seguintes de profundo desconforto, seguido comumente, de um inevitável desejo de retorno. Poderia apertar o gatilho e contrariar todos os músculos e preceitos, ou se esquecer na altitude de um último vôo, vociferando aos céus uma clemência vã. Quando sem pára-quedas almejasse igualmente a vida, não haveria retorno. Mas era medroso, e, torno a dizer, e isso é muito... Conhecia os fundamentos! Pensava no piloto que subdividiria os minutos derradeiros de um estranho. Pela ordem das coisas seria algo como... Um senhor de smoking pulou há milhares de metros de altitude torre! Nem uma loja de calçados vestiria milhares de pés... De altura... Enquanto flutuaria quase um cadáver desaparecendo rápido. E padeceria de profunda depressão o bom homem aviador, que bate ponto, coleciona horas e têm responsabilidades, filhos, usa relógio de pulso. Isso pioraria ainda mais seu diálogo com Deus... Poderia permanecer imóvel também. Amebando na esquina próxima, com jóias ou o que parecesse. Contavam barbaridades sobre Copacabana, que muita coisa havia mudado. Mediante as estatísticas, se dela participasse, seria abordado por um ladrão e soltaria com ares marciais um não barítono. Seria certeiro o tiro no coco e a notícia de meia página na sessão de homicídios! Economizaria no anúncio que seria lido somente por curiosos e alguns poucos confrades. Tijolo ou moeda? Quanto valeria? Ou o inevitável naufrágio... Até que por fim morreria de vergonha subindo ou descendo rumo aos céus... Ou aos seus.