sábado, 23 de novembro de 2013

" O POETA DAS COISAS SIMPLES"... No meu país; q é só meu. Seria ele presidente. E toda poesia documentação obrigatória; como prova de existência e cidadania... 
SOBRE MARIO QUINTANA

Minha poesia não me cabe; pq o caixote revestido de pele é frágil; e somos assim. Tão corajosos p falar dos outros; sábios praticantes do movimento alheio. A logística social! Falamos mal em busca do elogio... Nosso... Como quem diz: nós não! E ninguém se dá conta; ou assim parece... Q os ponteiros sobreviventes continuam caminhando.

SE pedem repito... O q falo. Aquilo q escrevo nesse livro abstrato e passageiro; quase aprender a reengenharia dos registros! Ou a ode ao raciocínio; PQ o reflexo acaba por ser anotado. Se não interessam poesias; largo tudo ao vento virtual da tela... Do seu computador... Que em tempos modernos tbém é a sua casa!... PQ aos meus olhos restam os delírios; q eu mesmo construí; talvez p sobreviver... Sorrindo!




... Daquilo q não depositamos em lugar algum; d tudo o q representamos e percebemos e adiamos e engolimos. A seco; ou olhos e bocas molhadas de saliva e informação genética q julgará possibilidades e adiantará o futuro; sem prevê-lo. Sempre estaremos sujeitos ao acidente; uma notícia. Uma capa de chuva... Ou jornal...!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013



3 GUERREIROS


O índio afro se agacha; e por entre as mãos escorre a terra; a mãe. Ali tudo se encontra; nasce. Penso nas muitas luas do Poeta Mario Quintana, quando dizia poder refletir em cacos uma quantidade... De luas! O que na planície de um espelho só seria... Um único reflexo... Não somos melhores, ou piores e coração não escolhe credo ou raça.

Na flecha de Oxossi criamos o rumo; perdemos as garras e presas, mas aprendemos a fazer o arco cujo formato da madeira lembra... Uma ponte!  Oxossi representa a fartura dos tempos que não esvaziam as mesas; e talvez a ponte, a outra margem; ou tudo o que podemos fazer para transformar. Oxossi Expressa à vida na totalidade da sua essência; da sua existência! E não seria esse o desejo de um rei! E se tornou brasileiro, porque aqui seus filhos chegaram de navio. E nessa floresta, o caçador fez morada. Salve Oxossi que é rei de Keto!

A espada de Ogum faz a estrada; chegar até aqui, por exemplo! O fio do aço que abre os caminhos; o movimento que junta e agrega. Ah! O progresso daqueles que são entendedores das próprias vistas! Às vezes somo tão míopes com nossas próprias atitudes; por isso nas situações difíceis, os filhos de Ogum tomam à frente. Também são guerreiros; que olham no olho catando justiça; e roda vento com metal de homem nervoso; porque palavra é palavra... E só pensa em voz alta, quem honra o passo seguinte.

... Agora, meu último instante; exatamente agora; Aqui! E peço licença para montar o cavalo de Jorge; acompanho a paisagem que insisti... Louvo então os amigos! Para a igreja, São Jorge é um dos quatorzes santos auxiliares; isso é: aqueles que trabalham a cura. Jorge que doou sua herança aos cristãos, e torturado, renasceu no castelo de Deus. Salve Jorge da Capadócia!
Porque aquele índio que apalpa a terra e colhe os frutos somos todos nós. Nossa tribo, nossa selva, nosso castelo, nossa casa // nosso DEUS // Nossos cavalos; nossas pernas. E somos os guerreiros vestidos de santo. E todo dia acordamos para outra luta; e nascer e aprender e perdoar, compreender, acolher... Tudo isso para nós, senhores, há uma tradução; fiel; ou um resumo somente; uma palavra gentil... Amada... Pátria minha... Bras ...!


domingo, 17 de novembro de 2013





Vida nova, vida velha... As duas metades de uma única possibilidade. Deixa o passado e o futuro para outro lugar. Mora no que tem agora porque alma não tem ruga. E só envelhece na hora da partida...


Como um “Sopro de Vida” pode ser tão precioso. Ouso temporariamente roubar a sonoridade do título do livro de uma escritora chamada Clarisse... Parece tanta coisa que a profundidade não me aproxima. Ou se permito prefiro negar. Parece a reestruturação de interferências literárias que desaguam num raciocínio abissal. Desses dias que acabam por compor um único bloco. E a gente não sabe se aquenta o tranco... Tanto que é uma escritora cujo nome é sabido, mas não fosse isso, acho que as linhas voariam até pousar no seu colo. A impressão de que ali Deus valeu à pena. E se fez com as mãos de alguém...!
Pensei naquele... Que dividia comigo sua existência invisível. Sempre preferi acreditar que negociava com quem me habitava. Alma! Rezava em silêncio por aqueles que não sabia e cantava para explanar minha forma de conjurar a vida, sem maiores conhecimentos de causa, com ouvidos, e olhos que dispensavam lentes de ocasião. A responsabilidade com que nos portamos enquanto indivíduo seria a bagagem, do que viríamos a carregar, pensava. A troca! Amai-vos como se a ti mesmo, ouvia. Ali, acolá, daqui a pouco, na próxima... O próximo! E a agressão ao dia seguinte?  Compaixão estagnada. Praga moderna... Como índio ou negro, ou mestiço brasileiro (que sou!), também diria não ao perdão Papal. Mas jamais poria em duvida os valores da casa de Deus; que deveriam ser todas. Todavia, a cumplicidade da fé é de cunho ímpar, e intensidade elementar. Concordemos ou não, toda religião é a fronteira que enaltece e repassa a premissa da convivência maior. O respeito ao passo alheio. Senão o que seria ser filho? Porque eles seguem pais? Que formalizam um país? Qual o tamanho disso tudo, exceto um acentinho de titica, para os que não sabem ler... A floresta canta em silêncio porque assim captamos a integração das suas oscilações, disse um chinês; Como também perdoa maternal, nossa sede de formiga; Silencia para continuar, no espaço-tempo que ponteiros não acompanham. Uma, a uma, a paisagem varia, até tornar-se outra. E projeta o milagre sincopado, as estações que o arqueólogo vasculha para explicar, antes que um tufão leve destroços para a oura metade que gira. Gelo que derrete e lixo que aparece. Mesmo que tenham milhões de anos. Adianto-me aos xiitas de plantão e afirmo o óbvio. Não podemos comparar plásticos e dejetos a objetos, ou mais precisamente, utensílios pré-históricos, ou nem tão longe assim!... Mas o princípio! Não imagino varejeiras antediluvianas sem carniça para fuçar. Aí vão dizer que ninguém enterrava detritos e a inseto não tem focinho, e o vocábulo que possa derivar... Deixa... E a orquestra, hein? Flutua com ruidosa suavidade, na calada do piso corrido que ecoa e um dia teria sido de areia... E o executante com rigor de monge, reproduzindo a sinalização das partituras, e a cadência apontada. Sabe corresponder a excelência do que faz. E poderíamos nos perguntar, tolos, sobre vozes num quarto escuro, antes do sono. Ou num assobio que rouba atenção e mata verso sem caneta. Ou, na cervical entortada numa cadeira de computador. Tudo o que realizamos. Para quem, ou por quem, ou por fim? Sabemos da floresta, do maestro que rege a casta, e reproduzem sons contabilizados há séculos que não derretiam. E mesmo assim; mesmo assim, parece que não aprendemos nada...  Aos desentendidos, sugiro que ao término de tudo, perfure a crosta sem arranhar, deleitando músculos retraídos, adormecendo suave a pálpebra, para rejuvenescer ao acordar. A teimosia é cabra ruim! Sem sobrenome. O procedimento relacionado ao desempenho de cada um, que por causa inerente, comumente é renegado, ou não realizado, acaba (cantante) por si só, se adaptando! E é preciso esvaziar a garrafa pra depois encher de novo! Do aprendizado ulterior! Ou seguinte, se preferir outro nome. Senão agoura. Fica parecido com tecido encanecido. Por mais que se entupam de clorofila. O que resta (?)... O corpo? Transporte gratuito de questionamentos! Congestionamento do espírito santo, lotação e purgatório, que é quase a mesma coisa!

Com a fuligem de uma diminutiva avenida brasil, pergunto, por quê? É dor da saudade de uma marchinha eletrônica, que desacompanha as pernas. E é ligeiro o carteiro, por isso não nega e corre atrás! Pra saber do seu mote! E o que venha isso a significar... De passagem... Vossa pessoa?

Finalizando. De uma forma estranha, em algum momento da física quântica, proporções diversas devem alcançar nivelada intensidade. Isso é teoria que não posso afirmar; mas é possível que seja daqui a pouco, e soa coerente. Isso sim. Porém... “Trono a falar, que é a minha fôrma de enxergar”...  
As vezes pensamos q os dias seguintes serão mais tranquilos. E serão... Pq repetir sucessivamente dias ruins é quase ignorância. Contratempos e não, "tempos inteiros". E parece q a casa vai cair. Mas continuamos de pé... Provamos para nós mesmos o qto somos capazes e freqüentemente nos esquecemos disso. Quase um LUGAR COMUM...

Só acho q os mortos devem, ou deveriam descansar. Até pq segundo aquilo q acredito, denominá-los-ei; renascidos. E a ressurreição do homem baseia toda a existência no juízo desse fato.

Para desanuviar qualquer sombra de tristeza resolvi cantar; e agradecer a sua dedicação virtual para c a minha pessoa. Se tempo é dinheiro, qto te devo? Pq sempre escrevi fácil e gosto de passar. Acho sinceramente q tenho alguma colaboração intelectual p realizar no espaço; e divulgar idéias ou doar percepção e literatura. "Penso, logo INSISTO"... E Tamô junto...

Domingo de tardinha. O fantasma do dia seguinte passando pertinho e assoprando. Diz p ele, q no fundo é vc: vai ser lindo... Segundona respeitosa; senhora; q começa o dia c sorriso e agradece a labuta. Pq é o trabalho q faz o fim de semana! De resto... Vida q segue...!


" O POETA DAS COISAS SIMPLES"... No meu país; q é só meu. Seria ele presidente. E toda poesia documentação obrigatória; como prova de existência e cidadania... 
SOBRE MARIO QUINTANA

Minha poesia não me cabe; pq o caixote revestido de pele é frágil; e somos assim. Tão corajosos p falar dos outros; sábios praticantes do movimento alheio. A logística social! Falamos mal em busca do elogio... Nosso... Como quem diz: nós não! E ninguém se dá conta; ou assim parece... Q os ponteiros sobreviventes continuam caminhando.
SE pedem repito... O q falo. Aquilo q escrevo nesse livro abstrato e passageiro; quase aprender a reengenharia dos registros! Ou a ode ao raciocínio; PQ o reflexo acaba por ser anotado. Se não interessam poesias; largo tudo ao vento virtual da tela...



Do seu computador. Que em tempos modernos 
também é a sua casa! Aos meus olhos restam os delírios; q eu mesmo construí; talvez p sobreviver... Sorrindo!


... Daquilo q não depositamos em lugar algum; d tudo o q representamos e percebemos e adiamos e engolimos. A seco; ou olhos e bocas molhadas de saliva e informação genética q julgará possibilidades e adiantará o futuro; sem prevê-lo. Sempre estaremos sujeitos ao acidente; uma notícia. Uma capa de chuva... Ou jornal...!

sábado, 16 de novembro de 2013

... E o menino que não fazia parte da história olhava o céu enuviado de idéias. Não sabia que era o vento e todas as estrelas que brilhavam. A lua, o sol e os planetas. O pai do universo dentro daquele corpo minguado morava, e era ele que colhia o tempo e não pertencia a lugar nenhum...



Pudera saber que um Deus maior precisasse de tantos outros... O planeta e suas bandeiras colecionavam nações inteiras subdivididas em mapas perenes. A compaixão estagnada era a bússola de um universo fora da validade, estragado, sujo. A vida prenunciava uma nova ordem. E o mito de cada um; força motriz desde que percebida fosse a importância do outro... Mito... Troço que precisa de dono. E só míope, não poderia ver tudo isso... Se cada alma falasse talvez o caos se tornasse um caso à parte...


!... Da mesma forma afirmaria com plausível percepção, a escolha dos assuntos que se repetiam nas rodas de conversa todas às vezes! Os mesmos temas, acrescentados de impressionante cultura inútil. Argumentos coerentes, de acordo, para iludir os meses e reverenciar a corja. E colher os louros de uma pontaria previsível. Afinal... Era o dono da festa. Mas todo mangue também é ninho. Infestado de mosquitos e muriçocas alucinadas. Quando percebemos que o contato físico soa repugnante e o ar periférico parece ruim, não realizamos que a lama esconde um imenso berço. Um útero natural parindo vida em sincopada velocidade. O milagre dissipado de milhares. Ninguém é de todo bom ou ruim... Nem ele. Nem assuntos. Nem pessoas ou lugares.Reluzia o planeta morto no reflexo torto da água ondulada que dançava. E provava o espelho de sal. Era nobre à noite. Uma realeza diferenciada. Água traduzia a fé; de nações inteiras e três quartos do planeta. De mar e corpo humano. Sinalizavam dentro de si palavras gentis e um inenarrável conforto, que por muito pouco, muito mesmo, não deixara de sentir. Era fundamental perceber quando o anfitrião exige minutos que a ele convém. Para emergir novamente.Sucumbiria ao véu de lembranças que permaneceriam imóveis num museu de massa cefálica. Espremeria as últimas sobras de antigos vinténs, mesclaria crenças e por um momento, seria um pouco de tudo. Santo de jatobá movendo a espada da religião que multiplica um único sentido de gratidão. Não perderia segundos de pose, mas posses. Não perderia nada! As mãos, que doesse à paga. Era necessário; Morreria de fome, porque em barriga de rico só deita peixe cru! Louvando o passado aéreo como um suspiro doce, de inspiração e açúcar, derretendo no vácuo da respiração. Fosse com dança ou ladainha: um sopro de brisa não virava ventania sozinha. E tinha vento em todo o lugar. Era uma Ilha suspensa... De rajadas que abriam portas... E no flutuar dos cabelos lisos da mulher que nunca desejara, mas pedira em cada hora suportada. Defendiam alguns com veemência de réu, que por toda a vida o sujeito fingiu-se de torto para subtrair seus anseios. Tinha sabedoria e era estudado. Para quê? Um decrépito cidadão consumindo as mesmas últimas palavras. Ah! Se Pudesse aquela, da cor da noite, que batera na porta com fome, repetir sem parar sussurros de mãe, por corredores de um ouvido vazio! Como fazer permanecer seus cânticos de amor dentro daquele homem! No entanto, não tinha competência alguma na arte da compaixão; mas sentia. Dono de um orgulho desumano. Não desandaria a massa! Chorar era outra coisa... Sentia que era velho de uma velhice menos plástica apesar de parecer uma ameixa passa; seca, surrada; dias consumidos e não vividos. A desordem natural das coisas. Uma Reengenharia de impossibilidades ...

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

... Deveria conter esse ódio nuclear. Investimentos milionários que travestiam a própria miséria. Fortuna suficiente para fomentar a paz em qualquer parte, qualquer continente. O planeta azul geoide circundado por; Lixo!

E lá se vão pagãos da alma universal. Derretendo geleiras, assoreando rios. Eram amantes da própria desordem. Mas pagariam maltrapilhos e afortunados. As sobras seriam saqueadas por quem pudesse. É como se as mãos do cangaceiro Virgulino novamente sangrassem a caatinga e escorresse seiva terra afora.
Não sabiam os astronautas quão negros eram os inacessíveis buracos ou as profundezas de cada um. Sabiam apenas que a princesa era azul. A certeza caminhava sob os pés de quem estava onde se via. Via Láctea, via satélite. Contemplavam com conhecimento de causa a tela pintada por um deus artista. Chorariam dentro de suas armaduras. Pobres homens astronautas Somos nós!

Mudar costumes, hábitos. Gerações e gerações. É como se as necessidades não fossem indivisíveis e comuns àqueles que compartilhavam oxigênio e pisam o mesmo chão. As máquinas ruminando horas de combustível químico obedeciam às diretrizes dos que não se importavam. Moradias amontoadas. Eram latifundiários da própria cova remendando o Tempo. Novamente e sempre. Inevitável senhor de tudo. O TEMPO!
Artérias de cobre danificadas, plastificadas, remendadas pelo desejo insalubre de seus fundadores.
Para uns, desprezar a matéria e tudo aquilo que não se compra era tarefa impossível. Talvez uma pequena... Maioria...

Mas seriam então inabaláveis. Pensava com solidão de eremita o dono de tudo. Irmãos? Cuidariam da princesa que girava quase imóvel. Eram tantos os afazeres! Lustrar os anéis de Júpiter, o carmim de Marte e todos os lugares. Existia uma função em cada pedacinho de céu. Mas a terra não era um lugar qualquer. Todo canto, tem um canto, e toda noite uma estrela. Se não dá pra ver, fecha os olhos que aparece...
Sol e lua e fogo e água, mesmo que salgada, escorrida dos olhos de pedra daqueles que perpetuavam o descompasso. E era uma lua doce. Dona da noite desses mortais que deveria compreender! A herança progressiva de acontecimentos modernos parecia surtir efeitos contrários. A ferrugem do tempo corroído pelas suas maiores promessas. Os homens...
Foram passando meses, anos, décadas sem ponteiros.
O sol com a fúria marcial de um deus índio percebia a lua cozendo estrelas que desapareciam sucessivamente na vermelhidão de todo dia. Quando aqui noite fosse, do outro lado, não mais seria.
Aos poucos – e isso não se contava - sucumbiria ao prateado lunar. Quem poderia imaginar? Tão pequena era a irmã. Tão serena. Despertara silenciosa, o amor do maior de todos os astros. Era um sentimento quase humano e nessa história, cheia de deuses, indigno. E por motivos que jamais nos caberão! Há centenas de séculos atrás, a terra congelada provara o gosto da distração do astro rei. Um desastre, ou melhor, uma imensa transformação com óbitos gigantescos de dinossauros.

O que poderia o Tempo, senhor todo poderoso, fazer? Perdoar algozes como quem renega a própria imagem. E Isso era Deus Proteger quem bate e florescer caminhos. Tudo muito difícil para nós. Éramos muitos, e, tal qual formiga, canibalizando culturas, dicionários, bandeiras.
Eram irmãos da criação e parte de um todo que se movimentava lentamente, imperceptível. Ao longo da jornada a vida passava dentro da astrologia de cada um. Alterar planetas seria ceder, ao destino que a cada um coubesse.
Mas a paixão; Ah! A paixão! Agora o astro incandescente respondia a diáspora das incertezas humanas, daquilo que contradiz os parágrafos anteriores e ignora qualquer regra! Temia a sua intuição cedendo sem perceber ao desejo da grande conquista.
Descolorava o poente e o nascer seguinte. Sucessivamente, dia após dia. Por vezes sangrava de tal forma a paisagem que a pele rubra de padre implorava terra molhada. E tudo. Absolutamente tudo, nessa hora, respondia ao único astro que poderia colorir. E este, por sua vez, somente enxergava um sorriso vertical, que por vezes, parecia vela içada esperando o vento. Ou a calma que não possuía.
E por falar no vento;
Contudo, também o senhor tinha lá seus trunfos. Acreditava que sem platéia deuses se perdem. Decidiu pintar de cinza a paisagem, acimentar as cores nublando sucessivamente semanas inteiras. Eram acúmulos de água potável que se desfazeriam sucessivamente. Quem soubesse da história choraria uma dor molhada. Precisava dar limites e do tempo, quem tentou correr, ficou pra trás.
Mas sabia bem do vento que num sopro de manhã, se bem quisesse, o encanto desfaria. Era simples. Bastava empurrar uma nuvem contra outra. Derreter a dor em chuva, provocar eletricidade. Sabia dar espetáculos, era ardiloso, não ruim.
Carregava uma agonia que não sabia. Estava sempre correndo, levando, esbarrando, pra dizer que a vida era simples; Mas não sentia assim. Destelhava casas pra lembrar que todos respondem à mesma fauna, floresta, ou o nome que se dê. Era o vento responsável por terríveis alegorias. Pequenos tornados, imensos furacões. Questionava a existência que em momento algum poderia ser compactada na palma das mãos. Muita coisa nessa vida não tem dono, tão pouco é palpável. Existe e responde com silenciosos movimentos de atitude muda.
Mas, já que nem visível era, portanto. A nada pertenceria. Não se pode responder ao que não se vê. Jamais perdoaria o Pai de tudo, pela mal entendida falta de forma. Qual motivo haveria? Dentro de uma interpretação extremamente particular, julgava-se menor. Defeito de fabricação! Queria ver plantar tudo isso, dizia para si. Quilômetros e quilômetros de barro em copas. Queria ver. Espalhar toneladas de sementes aleatoriamente, no furor da multiplicação. Girar sobre a princesa em velocidade tão maior e devastar a paisagem construída para que revessem tudo... //

Amava e odiava formigas de sapato. De onde vinha o amor daquele Pai? Filho de vento é brisa que nem pétala derruba... Onde morava o sentimento que não entendia?

Pudera saber que um Deus maior precisasse de tantos outros. Que o planeta e suas bandeiras colecionavam nações inteiras subdivididas em tribos, que por sua vez se diminuíam e progressivamente, se reuniam em mapas perenes. Que a compaixão estagnada era a bússola de um universo fora da validade, estragado, sujo. Que a vida prenunciava uma nova ordem. E o mito de cada, força motriz desde que percebida fosse a importância do outro... Mito... Troço que precisa de dono. E só míope, não poderia ver tudo isso... Se cada alma falasse talvez o caos se tornasse um caso à parte...

quinta-feira, 14 de novembro de 2013



Sobre o dia de Zumbi, que penso deveria ser todo dia ... Falar daquilo que nessa terra eh negro; quando nunca vi o ceu a noite, de outra cor.





Se dia desses morrer sozinho; saiba q é 1a grande mentira. Sobre "ir" assino documento e atestado. Sozinho nunca! Mentira mentirosa d quem não sabe de Deus. E o meu é negro de terreiro, tem olho puxado d yoga, e das extremidades do meu corpo magro fez a cruz q esticou meus braços de madeira até o maior de todos... Os abraços...

Como um “Sopro de Vida” pode ser tão precioso. Ouso temporariamente roubar a sonoridade do título do livro de uma escritora chamada Clarisse... Parece tanta coisa que a profundidade não me aproxima. Ou se permito prefiro negar. Parece a reestruturação de interferências literárias que desaguam num raciocínio abissal. Desses dias que acabam por compor um único bloco. E a gente não sabe se aquenta o tranco... Tanto que é uma escritora cujo nome é sabido, mas não fosse isso, acho que as linhas voariam até pousar no seu colo. A impressão de que ali Deus valeu à pena. E se fez com as mãos de alguém...!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

1 / 1 sujeito de cócoras apoiando um prato na mão esquerda servia sua refeição do lixo. A mão direita sustentava um garfo velho manipulado por dedos q seguravam c mãos de educação, e retalhos do q fora 1a bermuda q tapava as partes íntimas. Pensava o q seriam partes íntimas quando na profundidade da tradução da língua escrita, aquela alma transparente apenas sobrevivia... Adornar o caminho c dias imóveis! Assim percebi a cena e morri de vergonha, sozinho!
Aos amigos tudo: paciência, amor e fé... Aos "inimigos"... A tentativa árdua de realizar... O mesmo movimento!!


A morte inventa a vida... E a ressurreição é o cartão de ponto de todo dia; acordar p renascer melhor. 1 movimento clássico como ligar o som. Nada de pessimismo hj. Se Isso foi ontem...!
 
 
Poesia é coisa q faço p sobreviver; outro dia mandei a rima a merda e acabei no gerundio da questão. Pedi perdão ao divino espírito santo nosso de toda hora ... Em cima do muro, só gato caminha!

 Insônia 2: não perder o sono de vista // e procurar urgentemente tratamento 
para  viciados em café expresso...

 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ouvira certa vez de um porteiro do Piauí chamado Raimundo, que na época de seu avô riqueza se media na moringa que carregava água. Se fosse espessa era de rico. Uma a cada dez não se partiam nas olarias. Moringa de pobre era fina e quebrava a toa. Se, descansava na forquilha, e não tinha móvel então, dinheiro também não possuía... O líquido e sua transparência eram menos importantes que o barro adornado. Como poderia se lama não mata a sede (!)? Parecia estranha a inversão dos fatos...
Vida nova, vida velha... As duas metades de uma única possibilidade... Deixa o passado e o futuro para outro lugar. Mora no que tem agora porque alma não tem ruga... E só envelhece na hora da partida...
SIGO... A VIDA COMO SE FOSSE UM MANTRA // PREPARANDO COM OXIGÊNIO O DIA SEGUINTE // DESDOBRANDO VÉRTEBRAS, ABRINDO O PEITO// COMO SE O CORAÇÃO FOSSE O POUSO // DE OUTRA FORMA GENEROSA DE AERONAVE... SIGA O BLOG...

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

E continuo ignorando corretores de texto. Assumo mais do que nunca o fato de uma existência falível; plena ... Escrevi outro dia, próximo, sobre a justiça da paz. Um gesto ou movimento ou sopro. Vi a janela escancarada em outro estado e o cheiro de chorume vazando para se perder num horizonte acinzentado de carros que passavam. Como a figura que desaparecia desmoralizada pela condição doente dos que desejam o que se louva. Valha-me! Valham-me! Todos os santos; tudo o q se faça compreender. Para saber aonde o cume de um "pq" possa traduzir o que mais repugnante soa.
... Se por um lado tudo podia impossível seria conter o rumo da história. Sobre o destino? Perdera a língua na curva dos acontecimentos e agora semeia presságios e reza a oração dos justos. Onde buscam a água bebem o invólucro! Os homens como plantas parindo oxigênio provêem de rachaduras e rompem o todo louvando uma vida exagerada, exagerada, exagerada... Custe a quem custar.
A terra, por quem derramara sua infinita generosidade... Parecia sombrear a paz, sem percebê-la; no escuro. Era como dormir de olhos abertos.
E a terra pobrezinha, maltratada por formigas civilizadas no fundo sabia que o futuro jaz seria; Um retorno; Não haveria espaço para tantos encanamentos, tantas estruturas. Era inevitável sinalizar a época das flores, do frio; casacos de lã eram confeccionados ao sopro de um outono cada vez mais tímido. O inverno, ancião egoísta, era cruel e implacável. Chegaria cada vez mais violento. Por isso era preciso ser transparente. Apontar as estações que praticamente já não eram quatro. Somente duas! O calor sertanejo não diferenciaria o perfume das flores ou o sopro do outono; ou tudo muito quente ou muito frio... A terra sabia disso.
Tinha uma certeza feminina, maternal. Há milhões de anos se partira em pedaços, retorcendo, criando veios, transformando montanhas inteiras, rompendo oceanos e água potável. Adaptava seres e formas. Era mãe, coração fácil de enganar.
Porém... Há um, porém! Muito vivida aquela senhora, apesar de nova. Para o universo, milhões de anos não se estendem mais que um fim de semana trivial. Mas, ainda assim... Eram milhões de anos.
E o pai desse universo velho, até então mais velho ainda, agonizava a dor dos sábios. A dor científica dos que enxergam pelas lentes do tempo. O pai do universo era oTempo! Voavam horas descompassadas, sem asas, com pressa. Horas modernas controladas pelo rojão dos afazeres, dos fatos, das informações. Pressa! O senhor de tudo, tinha a pressa de um relógio sem ponteiros.
ERA UMA VEZ O TEMPO QUE ERA O PAI DO UNIVERSO, QUE PRECISAVA ESCURECER A NOITE, ACENDER O DIA E ILUMINAR FORMIGAS QUE Andavam DE SAPATO...!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013


Queria poder desaparecer e acordar sem identidade; num lugar chamado casa, q fica na rua Terra, ao lado do entardecer; tomaria café, falaria do violão, até a próxima chuva forte, q derretesse minhas ilusões de sabonete...!


A poesia derramada à conta gotas sobrevive na alma! Tão concentrado o néctar, q sustenta em pé “sua fonte”. Quisera soubessem a dor de escrever; poderia dizer. Sobre o alívio disso tudo; é outra natureza de avaliação.  Menos "umana".       
+ Racional / social.  1a opinião somente...

Quanto tempo mais, precisarei p saber o não sinto. PQU "dores intelectuais" com hora determinada é espaço vazio e isso seria outra interpretação. O egoísmo humano chega a ser ridículo. Palavras certas, nas horas adequadas; aliviam, desanuviam; fazem compreender... Novamente pensei na "Nossa Senhora do Silêncio", q o ainda menino Fernando Pessoa dizia quando se referia à lua... E 1 pouco de claridade infantil, p purificar alma surrada!


SE pedem repito. O q falo. Aquilo q escrevo nesse livro abstrato e passageiro; quase aprender a reengenharia dos registros! Ou a ode ao raciocínio; PQ o reflexo acaba por ser anotado. Se não interessam poesias; largo tudo ao vento virtual da tela. Do seu computador. Que em tempos modernos tbém é a sua casa! PQ aos meus olhos restam os delírios; q eu mesmo construí; talvez p sobreviver... Sorrindo!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Quando eu morrer no divino silêncio
Pensarei em você com gotas de chuva
Para cobrir sua casa de alma; energia
Que na água encostada;
                                  Faz corredor até a sua porta...




É poeta quem escreve poesia; então é poeta!
Mas contempla com tanta vontade
Que muitos oceanos de versos
Não bastariam para inundar sua sede.



A neblina do incenso
Que limpa o tempo parado
Do quarto de um hotel de segunda;

É o meu amor
Fazendo de qualquer espaço
Um sonho possível!

Porque se não fosse isso...
Seria outra coisa!



Nada mais triste do que garrafa vazia de sede...!



Lembro da poesia triste;
De tão triste que era;
Não suportou a existência
Da fotografia escrita...
E assassinou as palavras
                                   Numa noite dessas...

Quando eu morrer no divino silêncio
Pensarei em você com gotas de chuva
Para cobrir sua casa de alma; energia
Que na água encostada;
                                  Faz corredor até a sua porta...




É poeta quem escreve poesia; então é poeta!
Mas contempla com tanta vontade
Que muitos oceanos de versos
Não bastariam para inundar sua sede.



A neblina do incenso
Que limpa o tempo parado
Do quarto de um hotel de segunda;

É o meu amor
Fazendo de qualquer espaço
Um sonho possível!

Porque se não fosse isso...
Seria outra coisa!



Nada mais triste do que garrafa vazia de sede...!



Lembro da poesia triste;
De tão triste que era;
Não suportou a existência
Da fotografia escrita...
E assassinou as palavras
                                   Numa noite dessas...