quarta-feira, 28 de agosto de 2013

... Às vezes me sinto desprovido de proteção senhor! Acredito, agora, nos meus! PQ meus filhos retornaram e um silêncio de ar-condicionado, como mencionei há pouco num desses sites de relacionamento; “urge”. Aquela falta de ventania e grito sabe. Tudo; absolutamente tudo o q fora reclamado e discutido durante todo janeiro de férias, cai na mais profunda falta de sentido se o assunto contorna as curvas da ausência... Quando havia os personagens, as estórias continuavam. As novidades do futebol virtual e aquele abraço de todo... Dia bom! Todas as horas deste mês fui pai. E é preciso concentração para não esquecer q continuamos. De longe, via web ou telefone; ou carta q ganhou ares retrô, mas é super bucólico. Outra modernidade saudosista! Porque nessa correria toda, daqui a pouco, você que não tem absolutamente nada a ver com isso poderá estar morrendo de saudade também. E subitamente, num relâmpago de idéia, perceberá que ninguém vai entender é quase nada. E que o carnaval alastrado no peito, todo ele, de pouco serviu. Não ouve semblante fechado, ou anunciação indireta que fizesse o pseudo-analfabeto do amigo sorridente de fim-de-semana alcançar... E cobram sorrisos e hífens enquanto morro de... Saudade; dessas que não tem pressa em passar; e fazem poesia, ou sobrevivem nas palavras...!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

... Quando pela primeira vez pensei em você imaginei um dia cheio de sol. Achei possível lamentar os fatos em voz alta e chamar de canção ou adormecer debaixo da chuva. E três pontinhos seriam suficientes para transmitir a mensagem sem a menor vontade de correção ou qualquer outra minúcia. Era assim... Quando pensei em você de novo questionei a existência dos meus. Porque o mundo deveria girar em torno da sua pessoa.
E meu chão se abriu porque inevitáveis são nossos desejos. É individualista o raciocínio, mas depois na pluralidade das atitudes e convivência, tudo muda... Árvore em desenvolvimento ou transformação? Mas uma árvore em movimento é uma transformação!... Muda!... Ou quase... Então falamos a mesma língua. E alegria ou tristeza; ou a um, a dois, ou a três. Não importa! Precisa fomentar mudança. Instigar novos ventos... Quando pensei pela última vez você ainda aparecia com riso desconfiado de canto de boca e aquela constante análise do tempo e seus movimentos de ar. Pensei até ficar vazio, sem sopro ou respiração, ou desejo... De tê-la... Equilibrada nos ponteiros do relógio de pulso... Toda hora... Foi quando novamente imaginei outro dia cheio de sol... bem diferente e sozinho...!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013


Montaigne se trancou e traduziu a filosofia através dos seus próprios gestos; ou comportamentos. Expressa o personagem que e' ele mesmo ou a inspiração sobre o que pensavam e forma. Ou deveríamos pensar dessa forma! PQ; o presente, num piscar de olhos desavisados, já virou do avesso. Depois é ... Passado novamente.


Sempre acreditei q toda poesia é o retrato falado de 1a situação; ou a tradução de qualquer subjetividade. Como a música instrumental qdo sinaliza o título; ou a erudição q nomeia movimentos. E pensei q não saber tanto, em tempos de "superlotação do chip mental", poderia ser 1a dádiva. Isso se o verso em seguida dimensionar o q há de aparentemente pouco. E adornar a letra c som, seria fazer- se entender. Como se todos soubessem ler ao mesmo tempo!



domingo, 18 de agosto de 2013


Carro importado - Estar empatado, como fora dito pelo gerente, ou o alto escalão do estabelecimento e a representante direta da marca internacional francesa... Jamais empataria. Eh jogo ganho, pelo investidor, ou o consumidor. PQ só em SP, por exemplo, são mais de 450 modelos. Do impacto das mídias sociais a verborragia do trabalhador ofendido. Na quebra ou ruptura da expectativa criada e do viés negativo com sobra de dados de memória. Ali, em silencio de vergonha, o sujeito realiza intrinsicamente que o calculo de probabilidade foi equivocado. Sabotado pela propaganda enganosa e contagiado pela marca, ou pela tradição. Cometera um erro que seria lembrando primeiramente todos os meses, a cada parcela quitada. Depois, pelo resto da existência, vociferando como se fosse ontem, o dissabor que o tempo generosamente refaz em aventura. Essa seria a provável reação de consumidor. Falamos de investimento, sonho de consumo, upgrade social, por fim, status.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013


O maior velocista do mundo, o jamaicano Osain Bolt, em visita oficial ao Brasil para promover patrocínios e a participação da marca nas próximas olimpíadas, confessou em entrevistas para a mídia especializada, estar admirado com os potenciais atletas que percebia e a falta de investimento humano relacionado à cultura do esporte, como um todo. Traduzindo: a rapaziada se matando no universo da bola, enquanto todas as possibilidades restantes passam no vácuo do esquecimento. E não há trabalho intelectual, acontecendo em profusão, na paralela! Poderia por exemplo, se imaginar uma única rua que reúna somente lojas de mesmo padrão ou panfletos com as mesmas cores e tipologias, ou pessoas idênticas, paridas de um photoshop.

Em dia de corrida movimento parecido acontece na Jamaica. Famílias inteiras se reúnem ao redor da pista, torcedores de todo canto, fogos e FESTA. E continuava bonito relato o moço que voa com os pés. No entanto vale ressaltar tratar-se de uma ilha. Um universo muito pequeno, pobre e longe da diversidade que possuímos. De alguma forma, agimos como os companheiros pobres, que estão longe de emergir e sempre próximos à emergência.

Estava pensando que talvez, passar uma noite com uma nativa tailandesa, naquele lugar, somente conseguiria acho num puteiro. Porque se eh outra coisa, eh budista ou defende dogmas q não permitiriam; e dai que o samba ASPAS rolaria em outra festa. Confesso, ando adquirindo certa paranoia quanto às inversões.

 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013


Sobre a existência, a única que conheço é a minha. Não por opção; ao contrário! Pela total ausência dela! Porque sobre oceanos e profundidades sabemos pouco, muito pouco mesmo. Isso se dimensionarmos e percebermos que não há silêncio (!) onde oco além dos músculos e camadas mora indivisível, alma. Porque só sono 100 sonho para distrair as horas no breu dos acontecimentos inconscientes; ou calar os “afazeres” e o relógio temporariamente que seja. Depois a rotina surda de tomar café e bater o ponto. Todo dia, todo dia, todo dia, todo...  Mas compensar o resto para que a vida reinvente sua expressão em arte, também é interessante. De tal forma, tão visceralmente; que até no mero ato de abrir os olhos, permaneçam calmas as planícies do reflexo. E um ponto de solidão inerte justifique a paisagem e não mais adjetivos turvos, interpretações (inevitáveis) errôneas. Disse-me um conhecedor das coisas que ser feliz ou triste dá trabalho e engorda as extremidades. Vale o susto? Então gastar raciocínio indevido, no mote que te pertence: leitura, yoga e tudo que possa refazer a grama, asfaltada debaixo dos pés.         

terça-feira, 6 de agosto de 2013






Haverá sempre um lugar...

O menino e o sonho xxxxxxx Fui dormir completamente bêbado. Felicidade alcoólica, à toa. Sono profundo. Sonhei com uma esquina cheia de guris. Era escuro, e sem óculos não definia bem as fisionomias. Um deles ligeiro segue em minha direção. Completamente contraído, sem saber, armo a retaguarda. Vício de cidade grande, descontrolada mesmo, sabe! Esticou os braços e depois mostrou uma perna de tesoura presa a uma correntinha de latão: tira pra mim tio? Dizia. Quando por fim separadas a meia tesoura da corrente esticou um sorriso alvo de arcada impecável, perfeita, retornando... A roda onde o tudo começara... Tantas vezes pensei naquele menino e no que poderia tudo aquilo representar que perdi as contas até queimar o lápis. Tudo sugestionava algo; e o hábito antigo de reinterpretar sonhos me levavam a crer numa fronteira entre o subconsciente e outras aberturas. O que se poderia ou não atravessar sem culpa... Quem julgaria o que dormindo não se controla? A perna única de uma tesoura sem ponta, que se rompia da frágil corrente. O prisioneiro que de si desata o laço e se arremessa, sem contar os metros... O que fotografamos com a alma e guardamos em tão profundos abismos? Porque nos lembramos daquilo que tanto deveríamos esquecer? Quem é o cobrador de Deus, que até a noite inconsciente invade? Contratai-vos senhores feudais do empresariado moderno ditado por regras de tributação. É um gênio...! Pensei ali, onde estava Estamira e seu mundo de lixo? Gostaria de conhecê-la e pregar-lhe um abraço fétido de perfume. Num imenso depósito batizado de “lixão”, o que seriam odores de perfume? Qual a tradução de um frasco colorido naquele lugar, ou quantas pernas de tesoura haveriam por ali? Quem escondera a primavera ? Ou seria o prenuncio das flores de plástico! Onde estava aquele menino dessa vez? Procurava e traduzia analfabeta e louca, o que minhas frases esquadrinhavam por toda a vida. Era a heroína do curta-metragem em que me achei traindo a pátria. Em casa, sem gritos e algazarra. Subtraindo a miséria pelo excesso de idéias, sem atitudes... Pensava que o termo inclusão social e o desordenado crescimento paralelo deveriam oficializar em definitivo nova nomenclatura. Quando não funcionar o elevador social, o condomínio orientá-lo-á ao seguinte. Ao de serviço... Ao anti-social, seja pela forma gramatical, ou pelos moradores que votam em surradas reuniões de proprietários... Pensei poder adornar uma possível tradução as Estamiras, e suas dissidências. Se justo fosse o modelo, não estariam ali. Talvez plantando árvores com lama suja que não é chorume. Optei por isso redirecionar a lente ocular para guardar aquilo que a memória alcançasse, e que de fato, significativo fosse. Era a minha homenagem a este universo e abrir mão de certos supérfluos em nome de um particular protesto pacífico contra o igualitário fora da validade. Lembro quando pisei em Londres pela primeira vez e quase comprei uma jarra de cobre encontrada nos desertos do Paquistão. Agradeci uma foto e troquei o objeto pela vida cultural que era oferecida. Quando rezo e brindo com Deus, dali escorre o vinho. Carregaria isso ao longo da vida. Me esqueci de tanta gente... Daquela jarra de cobre jamais!... E do menino de sorriso alvo e pele escura, de arcada perfeita, que me pedia favores e não pertencia a nada... E uma Estamira que poderia ser promovida a adjetivo, um jarro de cobre de lembranças bebidas, e a perna que faltava, para finalmente sair correndo...