O maior velocista do mundo, o
jamaicano Osain Bolt, em visita oficial ao Brasil para promover patrocínios e a
participação da marca nas próximas olimpíadas, confessou em entrevistas para a
mídia especializada, estar admirado com os potenciais atletas que percebia e a
falta de investimento humano relacionado à cultura do esporte, como um todo.
Traduzindo: a rapaziada se matando no universo da bola, enquanto todas as
possibilidades restantes passam no vácuo do esquecimento. E não há trabalho
intelectual, acontecendo em profusão, na paralela! Poderia por exemplo, se imaginar
uma única rua que reúna somente lojas de mesmo padrão ou panfletos com as
mesmas cores e tipologias, ou pessoas idênticas, paridas de um photoshop.
Em dia de corrida movimento parecido acontece na Jamaica. Famílias
inteiras se reúnem ao redor da pista, torcedores de todo canto, fogos e FESTA.
E continuava bonito relato o moço que voa com os pés. No entanto vale ressaltar
tratar-se de uma ilha. Um universo muito pequeno, pobre e longe da diversidade
que possuímos. De alguma forma, agimos como os companheiros pobres, que estão
longe de emergir e sempre próximos à emergência.