quarta-feira, 14 de agosto de 2013


O maior velocista do mundo, o jamaicano Osain Bolt, em visita oficial ao Brasil para promover patrocínios e a participação da marca nas próximas olimpíadas, confessou em entrevistas para a mídia especializada, estar admirado com os potenciais atletas que percebia e a falta de investimento humano relacionado à cultura do esporte, como um todo. Traduzindo: a rapaziada se matando no universo da bola, enquanto todas as possibilidades restantes passam no vácuo do esquecimento. E não há trabalho intelectual, acontecendo em profusão, na paralela! Poderia por exemplo, se imaginar uma única rua que reúna somente lojas de mesmo padrão ou panfletos com as mesmas cores e tipologias, ou pessoas idênticas, paridas de um photoshop.

Em dia de corrida movimento parecido acontece na Jamaica. Famílias inteiras se reúnem ao redor da pista, torcedores de todo canto, fogos e FESTA. E continuava bonito relato o moço que voa com os pés. No entanto vale ressaltar tratar-se de uma ilha. Um universo muito pequeno, pobre e longe da diversidade que possuímos. De alguma forma, agimos como os companheiros pobres, que estão longe de emergir e sempre próximos à emergência.