domingo, 27 de abril de 2014



O AVÔ DIZIA AO NETO; CARREGO DOIS CACHORROS DENTRO DE MIM. UM VIVE EM PAZ E É MUITO AMIGO. O OUTRO É SELVAGEM, POR VEZES RAIVOSO. NUMA BRIGA QUAL DELES VENCERIA?... AQUELE... QUE VOCÊ ALIMENTAR...FREI IGNÁCIO LARRAGNEDA PALESTROU ESSE CONTO. E DISSERAM QUE O CARA É TUDO DE BOM; SALVE MEU S. FRANCISCO PORQUE EU ACREDITO E QUEM FALOU ESTEVE LÁ PARA OUVIR. 
Assim como o ouro está acima dos outros metais, a caridade está acima das outras virtudes (Santo Antônio) ... Adoro o cara .De verdade verdadeira mesmo..Certa vez perguntei se ao término dos tempos estaríamos todos nós acompanhados. Aos pares...Seriam dele as providências? ... Por fim parecia ouvir uma voz rouca ecoando e que acho até que era a minha. E dizia que se há conversa há resposta.Então desde já não estamos... Sós...Ou falam sozinhos os outros?... E no ocidente silêncio não é desapego de som mas cantar sem voz ou consumir reflexões sem ambientes adequados ou rezar com ruídos de televisão ... Mas há controvérsias meu santo, e se não fossemos assim, talvez nem compreendidas seriam suas intenções de pessoa invisível. E isso também é buscar... Suas palavras escritas sem testemunha ocular ou confirmação de cartório ou qualquer coisa parecida cairiam num imenso vazio se diminuída de dúvidas fosse a massa...E fazemos parte dela e Interagimos todo o tempo. Deixa estar meu santo... Estamos caminhando e isso é muita coisa. Amém...

sábado, 26 de abril de 2014

CORES... PERFUMES... TEXTURAS... TUDO TE PERTENCE... E TEM SOL POR TRÁS DA CHUVA QUE LAVA E INUNDA... DE NOVAS POSSIBILIDADES... A VIDA QUANDO PERCEBE... O SOPRO DA RESPIRAÇÃO...
Pensei que novamente pudesse ser interessante escrever. E perceber os fatos, traduzir as línguas... Quantos somos, quantos fomos e, afinal; quantos deveríamos ser? E o presságios por trás da palavra falada e o resto do tempo no contratempo dele mesmo... Os ponteiros que os olhos acompanham movem a claridade pré-determinada por minutos nunca reciclados! Depois dias, semanas, meses, anos, décadas e o centenário que a maioria certamente ainda não pretende alcançar. Mas crendo em possíveis tecnologias arrisco opinar e sugiro o questionamento... O mesmo mecanismo que segue frenético os ponteiros ao longo do que resta, parece empurrar com sopros de desejo, em direção contrária. Como se quisesse acalmar as rugas ou substituir células...

sexta-feira, 25 de abril de 2014


Dessa vez a vida me preparou um golpe. Escrevo sem corretores de texto, canetas tinteiro, esferográficas. No pulso forte e sincopado dos dedos, no teclado, perdi o medo do escuro no último acorde do silêncio que não percebia. Posições definitivas sobre possíveis temas não existirão quase sempre em função da eterna transformação? As vezes não... Células envelhecem ou eletrodomésticos sucateados? Em algum momento tanto faz. Porque o cume do acontecimento seguinte, e podre, que ilumina de cinza o vão das idéias transparece. Daí que é tanta merda; tanta tanta tanta... Que sinceramente, a pele ou o radiorelógio jurássico quase chegam a significar a mesma coisa. Não quero revelar o motivo exato da pólvora queimando o cérebro; ou incendiar o terreiro, engordar a turba. Mas certos movimentos remetem diretamente aos deuses pessoais e intransferíveis de cada um. Que aliás, ressaltam nos papiros a lei do retorno... Intranferível senhores... Pelo menos isso...


Da série palavras repetidas // Aonde se esconde a beleza? Em que lugar? Pode reparar que dificilmente, entre casais, o belo encontra similar... Quase sempre a perfeição desfila acompanhada daquilo que não é tão... Perfeito!... Talvez porque sejam munidos de outros atributos, ou universos, outros... E é tão particular a escolha, que depois, contemplamos do mesmo jeito. E fazemos graça com risinhos... E brincamos de estar junto. Algumas horas de perfeição...


Atendendo a pedidos: Uma Clarineta, um Trompete e uma Ninfeta Piranha Menor de Idade //

O trompetista era estudante dedicado. Tinha méritos o rapaz sim. Fora sozinho para o exterior, estudava muitas horas por dia. Aprendeu a ler partituras como se livros fossem; e outras línguas também. Méritos...! Mas o ego; ah! Inimigo mordaz. SE “encarregara” de criar um sujeito com vícios diferenciados da erudição. Garotas menores de idade por exemplo. Fácil perder o rumo sem ver o rosto do cobrador! A empáfia absurdamente dimensionada sorria sozinha quando vestia um terno para tocar na filarmônica; Era “concursado” o capeta e ganhava bem! E elas acreditavam que isso ainda era bom partido e ele vendia o peixe! Porque feminismo em certos lugares é palavra em desuso! Problema  era pagar o pedágio ou a conta. Sovina o rapaz que tinha quase trinta! Se cair mete o nariz no chão porque à mão não abre nem para dar tapa! O outro, mais velho q tinha seus trinta e mais de meia década, era racista, gago e nascera numa dessas cidades do interior de Minas. Se auto-intitulava austríaco! Racista de carteira; reza a lenda, muito pouco dotado. Mas sabia seduzir e vá entender o resto! Nomes pomposos, gentilezas, outras línguas; sei lá. Um copiava a podridão do outro. Caçadores de periferia de garotinhas menores de idade. 

Ela pessoa boa, ingênua (ou não!); mas menina. Filha de mãe preta e parenta de vários. Dezesseis anos e já morava na capital. Crescera numa dessas cidades diminuídas e cantadas por sertanistas. Linda! E Se deixou levar com olhos grandes de chocolates franceses e vinhos. E iludir quem tem dezesseis! Simples seria ! Vendemos a alma por um preço pífio às vezes não! Ou; um mínimo para quem pensava não ter nada; pingo de pirita que era mina. E não faltava nada à filha da mãe! Futilidade moderna;  ausência de pai e cinto. E a mãe, viajava para projetos sociais. Trabalhava na área da saúde pública e se enfiava aonde ninguém queria! Cuidava de problemas bucais, mas mesmo assim, suas palavras nas orelhas da menina não ecoavam, viravam vento, diziam nada.

E fôra ela, o parque de diversões dos moços. O que fizera com um, que de tanto contar, com o outro fora repetido em dobro! Entregara a menina com os seus segredos, o trompetista. Fácil ser o melhor, quando segredos não existem. O outro foi!... A Geni de Chico; A madalena de alguém. E várias vezes, quando a orquestra não tocava, lá estavam; ela fingindo estudo e batendo ponto à tarde, saciando a fome de marmanjo da vez, que cospe na cara e dá pancada nos glúteos; depois espalha nas rodas sociais o que acontece com orgulho e menininhas menores de idade. 

Mas, voltando a vaca fria, ficou impressionada mesmo com o “som da clarineta”. Dizem q até 1a parceira apareceu! Sabia agradar porque do amigo estreante ouvira as estórias. O que fazer! O outro virou fachada! E "servir" quem renega a cor da mãe? Frase forte essa... 

Continuemos: No fundo abissal daquela passa, passa, ou troca, se escondia oculto; talvez; o desejo secreto dos rapazes. Especialistas em sopro e outras embocaduras! O que diria Sigmund Freud que criara a psicanálise! E a figura da mãe entraria aonde? Eram quase irmãos! Incesto homosexual moderno? Talvez. Porque mergulhar entre as pernas cujo outro se esbaldou e desdenhou depois de se divertir, sem preservativos e sombras de respeito e outras moralidades em desuso. E pedir de volta com ares de desejo  profundo!

Mas havia 1 detalhe; 1! E não tão pequeno quanto o falô do mais velho: O trompetista quis voltar ao duo; mas na partitura; só escrita estava; a melodia da clarineta! 

Meu pai! Com permissão atestada em conversa de balcão... E contam que muito rápido foi à passagem de um para o outro. Presentes !?  Dias que resumiriam aquela amizade eterna e profissional de anos. E com o aval do dito; ou, o do trompete, abrindo alas para a clarineta. E convivendo; todos os dias... E dizem que o segundo instrumento, é bem mais difícil de aprender!... Deveriam ser mais  modernos e correr um risco qualquer aqueles dois, porque na minha terra, quem come caroço, deseja a fruta. Se estiver errado, por favor, corrijam... Nada contra, mas “viadagem”mal resolvida é Fo da!

Sobre ela; hoje alcançou a maior idade disseram; e têm problemas de foco, inseguranças absurdas. Não sei se acabou mais ou menos piranha do que deveria ser... E fingia com certeza infantil, que era bem resolvida; ou realmente pensava... Nome não conto! Não assino embaixo por afirmação nenhuma que venha dali; Porque verdade é outra coisa. E talvez; a coroa não caiba na cabeça do olho que enxerga o castelo! Fazer o que? Dizem que foi estudar música na escola de um e a mãe continua rezando uma coleção de novenas e cuidando daqueles que ninguém quer. Sem nunca deixar de pensar na filha! Merecia àquela senhora não! Mas tem sabedoria... Alguns contam que a guria voltou a freqüentar a casa dos “boqueteiros” (perdoem os puristas novamente) e que o trompetista corre atrás feito rato no queijo. Nisso eu talvez apostasse!... E não conseguiu se esconder; porque fugir é muito difícil; dessa estória de ninguém! É feiosa... Ilegal e notícia...





Haverá sempre um lugar...

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O Jornalista e o General // Passamos à vida contando e ouvindo histórias. Muitas vezes não me lembro bem a fonte, confesso. E sobre a veracidade dos fatos, nem sempre conseguiria provar. Mas é curiosa a crônica e sua necessidade quase humana em emergir ou mesmo "realizar". Algumas dessas narrativas valem ser repetidas, mesmo que acrescidas de suposições, ou retalhos de informação. Data do término de outra guerra americana. Era ano de Vietnã, festivais e protestos vindos de todas as partes do planeta. E batiam em retirada finalmente convencidos, invasores e suas bandeiras. Durante todos os anos de confronto, um hotel servira de embaixada comum a profissionais da imprensa e diplomatas e grupos específicos; quase sempre coligados aos direitos humanos. Um jornalista de nacionalidade não lembrada, aguardava os acontecimentos, tomando diariamente seu Dry Martini, preparado pelo barman do salão principal... Ainda me lembro das imagens aéreas de poucos recursos, e das bombas de Napalm, que espalhavam estilhaços de fósforo branco e queimavam ininterruptamente. Depenavam árvores melhorando a visibilidade. Pele, tronco, carro. Tudo! Diziam que se apagados os resíduos químicos, em instantes reacendiam. Como velas de aniversário modernas, que enchem o bolo de perdigotos. Que invenção é essa, me perguntava; Ou, que inversão é essa! Muito tempo despendido e investimento. A ignorância repetida, sofisticada, armada. Ao fim da barbárie e anunciada a debandada, todos observavam a movimentação da capital. A retomada do centro pelos inimigos do pensamento ocidental ou os outros, todo tempo quase invisíveis, era realmente significativa. Como sempre, pagou-se o preço até a penúltima bala. O prato degustado frio; paisagens de cinema puído, com fundo vermelho de sangue filmado. O nosso jornalista, embrenhado ao resto dos demais percebia ao longe certa algazarra. Imediatamente se antecipa quase despencando do parapeito e se posiciona na mesma janela que durante todos aqueles anos contornara as hastes dos próprios óculos. A procissão se aproximava com seus heróis ovacionados da batalha terminada; vitoriosa. Não interessavam as franquias estrangeiras, ali! A comemoração em nome da liberdade transbordava a cada metro quadrado de euforia... Sou escritor, e bala, só de leite, pensava...Mas todo mundo ansiava por saber. Ainda não eram tempos de internet. Eis o ponto! Esse é o motivo de todo este conto! // Acenando da caçamba de um jipe, vestindo uniforme da mais alta patente, o general, minguado e sorridente; Barman!É caríssimos; as mãos que serviram por trás das atividades daquele salão de hospedagem, rasuraram mapas da frente e ordenaram o tabuleiro de xadrez. Dados colhidos num salão internacional, abarrotado de representantes da imprensa e membros do alto escalão e, principalmente; informações! Um fluxo tão grande delas, que permitiria um militar, durante todo trabalho trivial de uma copa ou bar, apontar ouvidos, colher e imperar manobras de guerra. Quem diria, depois de muitas talagadas, falava-se muito; e diziam que a bebida do cara era ótima; coisa de general!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Ler batendo palma...
Ladainha de Capoeira
Na Bahia quem sabe eu seria
Um mestre cantador
Que conversa com caboclo
No movimento do tambor
Manda dizer lá no terreiro
Nas ruas do Rio de Janeiro
Na roda ninguém tem mais dinheiro
E o respeito é o direito de se impor
Aprendi “nuns” minutos da sua hora
Mandei a tristeza embora, Conheci outros mestres
E o respeito que carrego
É como roupa que veste
Gira mundo que gira
Esse jogo é pra rezar
Pastinha virava cobra
Bimba chamava pra lutar
Se alguém pedia pra São Jorge
Ou pra dona Iemanjá
Era o berimbau senhor
Repetindo sem parar
Capoeira é velha senhora
Sabida da vida e do arreio
Voa bonito, voa feio
Feito sapo ou planador
O homem colando os pedaços
Do que o negro costurou.
Capoeira é velha senhora
Sabida da vida e do arreio
Quer dizer mato rasteiro
Quer dizer arma de guerra
A liberdade suada
A saudade que se encerra.
Se as folhas secas se vão
Porque a terra ampara e transforma
Em mantimento que entorna
Pela flora todo tempo
Pela vida, feito formiga
Reiterando o movimento
2x Andei, andei, andei, Andei, andei, andá
Peço licença meu povo, Capoeira vai passar.
Palmas continuam...
Bimba se mudou pra Goiás
Pastinha morreu sem academia
O acervo dos ancestrais
A Bahia não sabia
Que na projeção do mundo
Seria parte da nossa língua
O pé roçando o vento
O corpo em movimento ainda
Mesmo que não parecesse
Possível homem voar
o céu é de passarinho
O chão de quem sabe jogar.
Andei, andei, andei, andei, anda
Peço licença meu povo
Capoeira vai passar.
...Vai silenciando aos poucos, baixinho... Até a próxima!




Tem gente q se acha. Brinca c o mundo COMO SE NÃO RODASSE. A lei do retorno é ponto comum dos livros sagrados. E da vida divina q é; bem vivida e caminhada! Lamento, mas até a burrice, tem limites. E qdo te tacham disso ou daquilo! Painhos!... PQ perdoar tbém é compreende-la! A burrice da existência de alguns... T gente q se acha!

terça-feira, 22 de abril de 2014

Acordei sem sonhos pela primeira vez em muito tempo. Pensei que poderia adormecer tranqüilo depois de presenciar o último telejornal da madrugada. Mudavam os nomes e carteiras de identidade; somente! Parecia ridículo repetir estórias comuns de carros que “desfaleciam” aos tantos quilômetros; e enchentes que afogavam cidades inteiras. Porque naquele dia, despertei com as idéias anestesiadas e morri pela quarta vez; daquele mês cinzento de novembro... Pareciam não aparecer de novo, esconder a lama, os desafetos. Conviver com o silêncio turvo da alma acelerada. E haviam corredores abertos abarrotados de gente e carros passando no meio; cuspindo fumaça de gasolina como fumante enrugado de tempo. E todo jeito de senhora gorda e porco magro. Pudesse até ser Copacabana quando todos os relógios quase que simultaneamente apontassem doze horas e meia em movimento único. E questionamos cada pedaço de nós mesmos. Dissecamos nosso enredo perdendo as vistas todo e qualquer defeito de fabricação... Mas reparamos os detalhes do outro. Com olhos de felino, sem alma de índio. Onde cada passo inicia o seguinte. E a cadeia alimentar abastece a prole; e desafia a existência. Porque não são idênticos os direitos; e a selva não é de pedra, tem outro nome. Metrópole, cidade grande, capital! O erro conjunto e ode a má qualidade de vida. Amontoados; na jaula ou quarto; que nos cabe...






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1 Bar... Da Lapa...!

... Aos meandros do tema tornava a afirmar. A grande evolução dos remédios tarja preta remendariam os anos seguintes em função do ganho capital. Dinheiro mesmo. Apressada caminha que não se deita... Mas... Anda! ... O despertador tocou duzentas vezes e meia este ano, que quase terminando está. Bota a gravata. É fundamental a sensação de pressão junto a jugular sob o sol de muitos graus. 



RJ, Bangu: complexo carcerário lotado. Trinta por cento deveriam estar fora dali. Ouvi na TV; portanto como bom brasileiro minimamente informado, diria quase a metade. E uma aterradora media de 5% de brancos encarcerados, somente. Alias, nessa cidade carioca, Afrodescendentes tem quase muitas vezes o dobro de chances de desaparecer! E, retornando ao tema, na jaula ninguém produz nada; alem de consumir dinheiro publico a rodo e a existência extraviada (rumores sobre bancos de órgãos e trabalho escravo rolam!). Derretem ou morrem de frio. Sabia? O frio é curto, mas dói! Ou ao contrário. A meteorologia de uma “bipolaridade cívica” ... Estranha a relação entre o homem e climas radicais. Do outro lado da terra, também se morre de calor, mas a noite é fria para cacete e o nome é deserto. Caatinga sem planta e calango. Jabá sem Jerimum.

 
E muitas cabeças de gavetas, espremidas e ruminando a forma de esvaziar o pote. Você vai ao psi; às vezes psi segue de “u” e tem barriga furada de peixeira ou tiro.


 


E a terra ... Tinha uma certeza feminina, maternal. Há milhões de anos se partira em pedaços, retorcendo, criando veios, transformando montanhas inteiras, rompendo oceanos e água potável. Adaptava seres e formas. Era mãe, coração fácil de enganar. Porém... Há um, porém! Muito vivida aquela senhora, apesar de nova. Para o universo, milhões de anos não se estendem mais que um fim de semana trivial. Mas, ainda assim... Eram milhões de anos. E o pai desse universo velho, até então mais velho ainda, agonizava a dor dos sábios. A dor científica dos que enxergam pelas lentes do tempo. O pai do universo era oTempo! Voavam horas descompassadas, sem asas, com pressa. Horas modernas controladas pelo rojão dos afazeres, dos fatos, das informações. Pressa! O senhor de tudo, tinha a pressa de um relógio sem ponteiros.



ERA UMA VEZ O TEMPO QUE ERA O PAI DO UNIVERSO, QUE PRECISAVA ESCURECER A NOITE, ACENDER O DIA E ILUMINAR FORMIGAS QUE Andavam DE SAPATO...!
Pensei naquele...

Que dividia comigo sua existência invisível. Sempre preferi acreditar que negociava com quem me habitava. Alma! Rezava em silêncio por aqueles que não sabia e cantava para explanar minha forma de conjurar a vida, sem maiores conhecimentos de causa, com ouvidos, e olhos que dispensavam lentes de ocasião.

Tx apresentado em evento da grife balaco / Julia Vidal 

3 guerreiros

por João Das Letras,

O índio afro se agacha; e por entre as mãos escorre a terra; a mãe. Ali tudo se encontra; nasce. Penso nas muitas luas do Poeta Mario Quintana, quando dizia poder refletir em cacos uma quantidade... De luas! O que na planície de um espelho só seria... Um único reflexo... Não somos melhores, ou piores e coração não escolhe credo ou raça.

Na flecha de Oxossi criamos o rumo; perdemos as garras e presas, mas aprendemos a fazer o arco cujo formato da madeira lembra... Uma ponte!  Oxossi representa a fartura dos tempos que não esvaziam as mesas; e talvez a ponte, a outra margem; ou tudo o que podemos fazer para transformar. Oxossi Expressa à vida na totalidade da sua essência; da sua existência! E não seria esse o desejo de um rei! E se tornou brasileiro, porque aqui seus filhos chegaram de navio. E nessa floresta, o caçador fez morada. Salve Oxossi que é rei de Keto!
A espada de Ogum faz a estrada; chegar até aqui, por exemplo! O fio do aço que abre os caminhos; o movimento que junta e agrega. Ah! O progresso daqueles que são entendedores das próprias vistas! Às vezes somo tão míopes com nossas próprias atitudes; por isso nas situações difíceis, os filhos de Ogum tomam à frente. Também são guerreiros; que olham no olho catando justiça; e roda vento com metal de homem nervoso; porque palavra é palavra... E só pensa em voz alta, quem honra o passo seguinte.

... Agora, meu último instante; exatamente agora; Aqui! E peço licença para montar o cavalo de Jorge; acompanho a paisagem que insisti... Louvo então os amigos! Para a igreja, São Jorge é um dos quatorzes santos auxiliares; isso é: aqueles que trabalham a cura. Jorge que doou sua herança aos cristãos, e torturado, renasceu no castelo de Deus. Salve Jorge da Capadócia!
Porque aquele índio que apalpa a terra e colhe os frutos somos todos nós. Nossa tribo, nossa selva, nosso castelo, nossa casa // nosso DEUS // Nossos cavalos; nossas pernas. E somos os guerreiros vestidos de santo. E todo dia acordamos para outra luta; e nascer e aprender e perdoar, compreender, acolher... Tudo isso para nós, senhores, há uma tradução; fiel; ou um resumo somente; uma palavra gentil... Amada... Pátria minha... Brasil!
Sabe q Fernando Pessoa quando era criança dizia q a lua era a "Nossa Senhora do Silêncio"... Q tenha uma iluminando o teto do seu quarto... Mesmo q o céu fique do outro lado!


Do que vale morrer de sonhos... Sem pés para caminhá-los!
FELIZ ANIVERSÁRIO... Disse ao meu espelho; quando duvidava!

Não tenho horas; p perdê-las. Por isso conto nos dedos dos pés o caminho seguinte; Pudera montar ponteiros e retornar. Mas pensaria duas vezes. 2as! Se pudesse! Então alinho o calcanhar e impulsiono a MINHA palavra. Como se a "lida" ao cavalo agradecesse; e seguiria o próprio rumo... PQ... Não tenho horas há per... E desde pequeno, muito; acredito na prestação de contas... Só uma opinião!

Porque o plural da minha dor sou eu. E o restante da platéia que me perdoe. Mas ainda assim, serei o primeiro da fila; expectador, espetáculo; parte. Quem se habilita? Tomar a voz do dono e recomeçar o ato. Ser o próximo palhaço, passante. No próximo instante de interferência. Movimentos são como o vento; fazem e se refazem transparentes; em constantes proporções que não cessam... Mas voltam!
 
 Esse tx publicarei sempre... Justiça senhores; carinho para c o próximo! 



... Meu Irmão //

Vi meu irmão com riso gordo de quem fazia uma fazenda. Dizia com o peito rechonchudo de orgulho que era na divisa de Goiás e Bahia. Era um riso sem contratos, notas, papéis. A sociedade provinha de muito tempo. No colégio eram os melhores amigos e suas histórias testemunhas sempre tiveram. Se o pai do cara fora capa de revista e notório caloteiro, isso muito pouco importava. Eram amigos! Dividiam o mesmo time, o mesmo tempo. Aquele que jamais desfiaria. Romperiam os anos entre cada florada.

A sede com telhas de barro confeccionadas nas coxas e eletricidade à base de óleo diesel. Farinha pilada com feijão derretendo na panela de pedra que descansava horas sobre um fogão de lenha. O chão seco que durante meio ano se inundava de chuva e pintava a paisagem de verde; o miado da onça no caminho. Quem não viu cobra tomando banho de sol não era dali! Enquanto tinha criança no rio o pai zelava. Ninguém sabia quando jacaré tava com fome ou sucuri saia pra passear. Contam que a maior de todas morava debaixo da ponte num tronco largo de madeira morta. Outros diziam que era lenda, mas nunca ninguém pagou pra ver. O mundo longe da TV era outro para todos nós. Menos para meu irmão que subdividia seu corpo breve líneo entre as capitais e o seu interior. Aos pés do Rio Formoso meus joelhos encostaram a terra e agradeci todas as horas atravessadas para se chegar naquele lugar. Pensei ainda que tudo fosse menor e o mundo por um breve instante existiria somente até onde a vista pudesse perceber. Se um deus passou por algum lugar... Ali era perto;



Depois veio a trovoada; o GRANDE amigo se rendera ao pai que fora capa de revista esquecendo os anos como quem ignora a própria existência. Pobre rapaz! Vendera sua alma com o bolso cheio de ouro! Não queria matar a fome ou comprar remédios. Viveria o resto dos dias olhando para baixo em nome de uma honra desconhecida, de uma ética milenar passada de pai para filho. Não bastariam esposas ou conselhos para combater tão fortes alicerces. Na capoeira era rasteira. Entre os sábios que não sabiam jogar, estratégia. Não importava. Meu irmão tombou e eu cai junto com ele, em silêncio. A vida também me pregara uma peça e abatido me esquecera de olhar para o lado. E o cara era um pouco de tudo e o amigo de sempre. Turrão mas fazia rir. Um coração largo, à toa. As coisas pareciam pequenas quando estava perto dele.

Que a gramática perdoe o verbo e nomes chulos que porventura apareçam! Poucas vezes contive tanto ódio! Não a um homem somente, mas aquela conjuntura fétida de poder e possibilidade, que mutilava sonhos e criava cobras como quem finca o facão num talo de raiz. Era uma dor desumana! Dar a outra face como diria o homem santo ou cobrir de pancada como qualquer um? Louvar algozes é levantar a mão! Quem planta com a alma não deve proferir golpes. Assassinar os dias seguintes ingerindo lodo, envelhecendo células. Chorei sozinho o término grotesco da sociedade e a terra pisada e cada pé de café. Poderia afirmar com total segurança, que se sonhos virassem nuvens, teria desmanchado todo acúmulo de líquido, que meu irmão seco de tudo não conseguiria mais derramar.

Quando acordei, no meio do sono ruim, senti o cheiro de grãos...

Lembrei de um mestre, da capoeira, dizendo que quando rico perde se muda, procura psiquiatra, tem aquela síndrome de pânico; e vocifera verborrágico, sugestões grotescas para o controle da natalidade. O resto, vira três copos de cachaça, passa a mão na boca e vai tocar a vida. Aquela resolvida na labuta de todo dia. Percebi no acaso dos acontecimentos como podia um homem tornar-se imenso. Anos de dedicação que se tornaram peças de lego, enquanto buscava um desejo de sorriso e repetia com elegância; Fica tranqüilo que dia desses faço outra. Passou a mão nos olhos, pôs os meninos nas costas, pegou a mulher (salve ela!) e se encheu de ar. Fez outros negócios, içou a vela pra outros cantos, transformou paisagens.

Hoje o mundo tornou a ficar pequeno. Invadiu a paulicéia e ingeriu CO2 como quem bebe vinho no gargalo. De lá pra cá, e vise versa, invertendo radares sem perder valores. Voou para longe e traduziu anseios. Conseguiu crescer a cada empreitada. Aristocracia única que faz morada no coração dos grandes. O perdão praticado na essência sem nota em diário oficial.

Desprender-se era! Aprendi com ele... Não sei, não, dizia. Mas é pra frente que se anda! “Tamô” junto...   

domingo, 20 de abril de 2014



O resto é perceber a nossa realidade moderna, cheia de cloro e certezas perdidas numa imensa camada de ozônio, ferrada até o limite. Bem feito para todos nós que coçamos o saco e fingimos nada existir. E calamos a palavra, e vestimos a burca. Por quê? Andamos, nadamos e, conscientes do dever cumprido, poluímos o céu nosso de cada dia, com tamanha destreza, que até os ácaros foram absolvidos em anúncios de produtos. Agora reciclam pele morta em ambientes pouco arejados com baixa densidade de luz solar. É muito capricho para tanta lambança! Peça desculpa aos seus filhos e seja sincero uma vez na vida, somente. Mas seja! Eu fui! A vida é doce e... Uma linda...
"A água não ocupa mais espaço do q necessita realmente. Nisto se iguala à moderação". 
Confúcio!

Quando pela primeira vez pensei em você imaginei um dia cheio de sol. Achei possível lamentar os fatos em voz alta e chamar de canção ou adormecer debaixo da chuva. E três pontinhos seriam suficientes para transmitir a mensagem sem a menor vontade de correção ou qualquer outra minúcia. Era assim... Quando pensei em você de novo questionei a existência dos meus. Porque o mundo deveria girar em torno da sua pessoa. E meu chão se abriu porque inevitáveis são nossos desejos. É individualista o raciocínio, mas depois na pluralidade das atitudes e convivência, tudo muda... Árvore em desenvolvimento ou transformação? Mas uma árvore em movimento é uma transformação!... Muda!... Ou quase... Então falamos a mesma língua. E alegria ou tristeza; ou a um, a dois, ou a três. Não importa! Precisa fomentar mudança. Instigar novos ventos... Quando pensei pela última vez você ainda aparecia com riso desconfiado de canto de boca e aquela constante análise do tempo e seus movimentos de ar. Pensei até ficar vazio, sem sopro ou respiração, ou desejo... De tê-la... Equilibrada nos ponteiros do relógio de pulso... Toda hora... Foi quando novamente imaginei outro dia cheio de sol...

GOL... Marca de carro ou companhia aérea. Adjetivo proclamado pelo imaginário popular para designar sucesso extremo ou conclusão do objetivo. Estancamento da possibilidade de reação ou a glória do outro! O que Sacramentará a festa do porvir ou esforço conjunto para justificar administração milionária. Alicerce dos biombos da ditadura; lembra de 1970; talvez (?). Alívio ou esquecimento ou insucesso ou sensação de feriado prolongado. Samba e bordoada; riso que chora lágrima de uniforme e bandeira... Dissolução momentânea das dívidas pessoais. Porque o mundo Travestido de FUTEBOL. De sol a sol... Faz à ilusão da fôrma e a solidão da carne! O pensamento diluído feito antiácido efervescente porque começou o segundo tempo e tudo para... Para... É paradinha!... Atira-se o arqueiro a flecha arremessada com ponta redonda de bola que voa; ou tiro da perna malhada que soma quilômetros por hora; fazendo explodir o outro lado da arquibancada. Cor clara de ALEGRIA; ou de nuvem carregada... Um que grita
E outro que cala. Mas quem dita; até quando! Só o juiz! Magistrado do apito ou jogador que não deu certo?... De resto cantam suas alegrias e derrotas. Como se um não dependesse do restante! Não haveria rei sem súdito, ou DEUS sem fiéis! E pensando rápido, repetindo trejeitos, acabaremos por falar de todos nós. Até outro trovão de alegria! Quando o céu desabar lágrimas de chuva salgada e o coração; esquecer que te pertence... Porque é GOL... É... Novamente!

... Às vezes me sinto desprovido de proteção senhor! Acredito, agora, nos meus! PQ meus filhos retornaram e um silêncio de ar-condicionado, como mencionei há pouco num desses sites de relacionamento; “urge”. Aquela falta de ventania e grito sabe. Tudo; absolutamente tudo o q fora reclamado e discutido durante todo janeiro de férias, cai na mais profunda falta de sentido se o assunto contorna as curvas da ausência... Quando havia os personagens, as estórias continuavam. As novidades do futebol virtual e aquele abraço de todo... Dia bom! Todas as horas deste mês fui pai. E é preciso concentração para não esquecer q continuamos. De longe, via web ou telefone; ou carta q ganhou ares retrô, mas é super bucólico. Outra modernidade saudosista! Porque nessa correria toda, daqui a pouco, você que não tem absolutamente nada a ver com isso poderá estar morrendo de saudade também. E subitamente, num relâmpago de idéia, perceberá que ninguém vai entender é quase nada. E que o carnaval alastrado no peito, todo ele, de pouco serviu. Não ouve semblante fechado, ou anunciação indireta que fizesse o pseudo-analfabeto do amigo sorridente de fim-de-semana alcançar... E cobram sorrisos e hífens enquanto morro de... Saudade; dessas que não tem pressa em passar; e fazem poesia, ou sobrevivem nas palavras...!