sexta-feira, 29 de agosto de 2014



O escritor e teatrólogo russo Anton Tchekov tem um determinado conto intitulado "O Monge Negro" q fala num sujeito q se relaciona c uma entidade q por sua vez pede segredo. Quando o dito resolve contar o fato, acaba num sanatório e ainda ouve um sonoro eu te disse. E se pensar bem, todos temos nossas conversas silenciosas; e deuses de todos os lugares; e fé de tantas "grifes". Mas ainda teimo q coração fala outros assuntos não necessariamente relacionados... Ao outro.  E certa dose de 1 saudável egoísmo,  talvez valha a pena.


Escrevo compulsivamente se deixar; como quem respira, sobrevive, precisa. Um movimento nervoso q atira pedras na noz do cérebro. E se canto, ou toco ou isso ou aquilo. Quase ouço vozes dizendo q só isso saberá! Daí, dirá q sou maluco PQU escuto o silêncio. Como se coração cadenciado não falasse; o bumbo (mudo!) ou a linguagem definitivamente q se perdeu nos lábios das pessoas q... Escrevem...
 


O bairro nublado com seus ventos atravessando palmeiras imperiais centenárias; esbarrando nos edifícios baixos. Quando vejo o Cristo Redentor me lembro de tanto tempo; aquela paisagem sempre esteve presente, como 1 quadro moderno que se movimenta digital. E suas luzes nascendo no pé da cabeceira da montanha contornada de folhas. Não sou o dono da verdade... Amante dela!
1 gênio homenageia outro... Como estações; tempo... Atemporal quando o assunto é MÚSICA!
O segredo transparente das almas velhas; dos potes vazios; da necessidade humana em derramar suas memórias; 100 tempo certo, ou decreto de alforria; da barriga q foi morada. E se nunca traduzida, carregada desde então ...

Sobre Picasso / certa vez, numa mesa cheia, o pintor chamou o garçom e disse q havia rabiscado 1 guardanapo e q gostaria q fosse a paga daquele jantar. Seria um presente p todos. Sai esfuziante o subalterno p falar com a chefia. Qdo retorna diz 1 ok c ressalvas. Faltava assinatura! Espere, responde imediatamente o artista; falei em pagar o jantar e não em comprar o restaurante. Foi o q ouvi!
Clarisse Linspector/ "Um Sopro De Vida" é o título de 1 livro mto especial. O vento; páginas de Clarisse sempre lembrarão. Mas tornados e furacões, fazem peculiar impressão. Como se a sela de tinta, e baia de papel, fizessem em algum momento, montaria dessa senhora. E dali, só retornaria, na resposta indivisível de cada 1.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014





O sol com a fúria marcial de um deus índio percebia a lua cozendo estrelas que desapareciam sucessivamente na vermelhidão de todo dia. Quando aqui noite fosse, do outro lado, não mais seria. Aos poucos – e isso não se contava - sucumbiria ao prateado lunar. Quem poderia imaginar? Tão pequena era a outra. Serena. Despertara silenciosa, o amor do maior de todos os astros. Era um sentimento quase humano e nessa história, cheia de deuses, indigno. E por motivos que jamais nos caberão! Há centenas de séculos atrás, a terra congelada provara o gosto da distração do astro rei. Um desastre, ou melhor, uma imensa transformação com óbitos gigantescos de dinossauros.
Dessa vez a vida me preparou um golpe. Escrevo sem corretores de texto, canetas tinteiro, esferográficas. No pulso forte e sincopado dos dedos, no teclado, perdi o medo do escuro no último acorde do silêncio que não percebia. Posições definitivas sobre possíveis temas não existirão quase sempre em função da eterna transformação? As vezes não... Células envelhecem ou eletrodomésticos sucateados? Em algum momento tanto faz. Porque o cume do acontecimento seguinte, e podre, que ilumina de cinza o vão das idéias transparece. Daí que é tanta merda; tanta tanta tanta... Que sinceramente, a pele ou o radiorelógio jurássico quase chegam a significar a mesma coisa. Não quero revelar o motivo exato da pólvora queimando o cérebro; ou incendiar o terreiro, engordar a turba. Mas certos movimentos remetem diretamente aos deuses pessoais e intransferíveis de cada um. Que aliás, ressaltam nos papiros a lei do retorno... Intranferível senhores... Pelo menos isso...


SEJAM BEM-VINDOS... Clique acima; João Bueno /João das Letras... E 
conheça o perfil ! O seu tempo é o princípio da responsabilidade; de não perdê-lo de vista... Anuncia que estaremos juntos. Outras horas... Divulgue isso... www.joaodasletras.blogspot.com... !!
Tornar – se - ia o maior de todos os vícios de um mesmo menino velho. Achar uma linguagem, um chão. A Terra rachada de morro, caatinga de lixão. A miscigenação de toda parte e interpretações. O gosto e o cheiro dele. A busca de uma ordem que não haveria! Todos querem a mesma coisa, não? Quem fala demais não decupa, se esquece. Eu sou assim... Mas não engano ninguém.
Não temo palavras, nunca. Somente quem as carrega. Ou como! Entoam, transbordam. São apequenadas por trás de um grito, ou de sussurro aterrador; Ou ao contrário! E os “porquês” de quase sempre?
A comunicação falada por si só, deveria emergir lavrada de perdão, ou simplesmente desistir. Falamos para fora, e para dentro... Simultaneamente... Em colisão!
A boca que exala e a garganta que sopra. Como fossem de frases a embarcação. Empurra a vela, respirando diálogos num oceano vertical. Nascendo atrás dos dentes, língua, lábios e olhos e poros... E a conversa! Quem escuta?
Não sou nada que não possa ou deveria. Apenas o cara que escondi atrás dos olhos. Toda vida! Uma devoção a tudo que pudesse convencer.
Que o “tempo”, seja quase uma indagação constante, conjugada no caminho das minhas previsões, admito! Mas os personagens. Ah! Os personagens dos personagens! Justificariam tudo! Lugares em movimento, que falam por si... (!)
E o prefácio dos mundos que escreveria, seria como dar a luz a mim mesmo...