segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Dessa vez a vida me preparou um golpe. Escrevo sem corretores de texto, canetas tinteiro, esferográficas. No pulso forte e sincopado dos dedos, no teclado, perdi o medo do escuro no último acorde do silêncio que não percebia. Posições definitivas sobre possíveis temas não existirão quase sempre em função da eterna transformação? As vezes não... Células envelhecem ou eletrodomésticos sucateados? Em algum momento tanto faz. Porque o cume do acontecimento seguinte, e podre, que ilumina de cinza o vão das idéias transparece. Daí que é tanta merda; tanta tanta tanta... Que sinceramente, a pele ou o radiorelógio jurássico quase chegam a significar a mesma coisa. Não quero revelar o motivo exato da pólvora queimando o cérebro; ou incendiar o terreiro, engordar a turba. Mas certos movimentos remetem diretamente aos deuses pessoais e intransferíveis de cada um. Que aliás, ressaltam nos papiros a lei do retorno... Intranferível senhores... Pelo menos isso...


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Tornar – se - ia o maior de todos os vícios de um mesmo menino velho. Achar uma linguagem, um chão. A Terra rachada de morro, caatinga de lixão. A miscigenação de toda parte e interpretações. O gosto e o cheiro dele. A busca de uma ordem que não haveria! Todos querem a mesma coisa, não? Quem fala demais não decupa, se esquece. Eu sou assim... Mas não engano ninguém.
Não temo palavras, nunca. Somente quem as carrega. Ou como! Entoam, transbordam. São apequenadas por trás de um grito, ou de sussurro aterrador; Ou ao contrário! E os “porquês” de quase sempre?
A comunicação falada por si só, deveria emergir lavrada de perdão, ou simplesmente desistir. Falamos para fora, e para dentro... Simultaneamente... Em colisão!
A boca que exala e a garganta que sopra. Como fossem de frases a embarcação. Empurra a vela, respirando diálogos num oceano vertical. Nascendo atrás dos dentes, língua, lábios e olhos e poros... E a conversa! Quem escuta?
Não sou nada que não possa ou deveria. Apenas o cara que escondi atrás dos olhos. Toda vida! Uma devoção a tudo que pudesse convencer.
Que o “tempo”, seja quase uma indagação constante, conjugada no caminho das minhas previsões, admito! Mas os personagens. Ah! Os personagens dos personagens! Justificariam tudo! Lugares em movimento, que falam por si... (!)
E o prefácio dos mundos que escreveria, seria como dar a luz a mim mesmo...