domingo, 19 de fevereiro de 2012


Minha poesia insône retalhava letras. Pai nosso! Até dormindo elas me acordam. E penso dizendo: senhoras, tão tarde p trabalhar. Cavalo bom também pasta e dorme! Mas insistentes são elas; as letras. Eternamente fálico o lápis, em breve, tá cobrando hora extra ou optando por uma vida prostituta numa esquina de Copacabana... É mais tranquilo eu acho.


sábado, 18 de fevereiro de 2012

ME PEDIRAM P REPETIR ESSE TX ; 1A HOMENAGEM A LITERATURA RUSSA Q TANTO APRECIO ... SEJAM MTO BENVINDOS

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Autores Russos

Tinha paixão por autores russos. Era um texto de beleza fria, por isso de olhar amplo e generoso. Palavras que romperam o regime, traduzindo para diversas línguas, a resistência de um povo. A origem, seus movimentos e contratempos. E não estamos falando da língua inglesa não, meu velho! É russo! No máximo dirás vodka. Ou alguns nomes, quem sabe. Sasha, Ivan, Dimitri!...

Pensava nas prisões geladas de Dostoievski, na chave mestra de Tolstoi que desejava unificar todas as bandeiras, no nariz de um Gogol alucinado e de Tchekov. De forma particular, o texto do teatrólogo intitulado O Monge Negro, me chamava especial atenção. Era fininho, da espessura do menor dedo. Erudito, cansativo, mas de profundidade abissal. O personagem conhecera o habitante de si mesmo; alma; ou espírito se conveniente for. Convivera avisado sobre as benesses do silêncio, mas desabafara, e por fim, tachado de doido acabou numa clínica... É compadre, calasse a boca e não aturaria um sonoro eu te disse, no transbordar derradeiro da própria caligrafia! Geniais os caras. Épocas duras. Aliás, naquele lugar: Quando a vida não fora dura? Gelada? Até hoje! Navegar era coisa de navio e o pensamento radical do regime, palavra de um homem só.

Diversas vezes me perguntei como Dostoievski fora ele mesmo. Burlar com palavras e, pagar a língua atrás das grades. Não importava. Tinha palavras! Via o mundo acinzentado sem jamais perdê-las. Congelando feito passarinho ao relento, fomentando uma dor escrita, ao mesmo tempo em que rude permaneceria. Até terminar a vida; Quão triste poderia ser um homem; para parecer aquele, pensava. E havia sido. Ah! Se havia!... E lia, lia, lia... E o inverno? Se não houvesse sido menosprezado por incautos generais, ou se soubessem do seu poderio, das duas uma: ou corriam, ou agiriam de forma mais sagaz e talvez, hoje, falássemos o mesmo idioma. Textos diziam que durante todas as guerras, a preocupação maior do exército bolchevista não era espionar, mas contra-espionar. Fornecendo provas, desertores e boatos para confundir qualquer coisa que Lênin definia como: intelectuais ávidos por trabalho. Dessa forma, achava interessante fomentar linhas de raciocínio que desviassem o foco e perdessem de vista. Era a desinformação. A visão do ato ao contrário, para se alcançar o meio! Fantástico, não!

Sobreviveram da contracultura os conterrâneos de uma literatura extremamente particular, complexa, poética. Com mãos de ferro e frio nas mãos. Era a tundra, descolorando neve branca... De alguma forma.
Também discorriam boatos sobre o armazenamento de bilhões de dólares em bancos americanos. Aguardariam uma possível queda da moeda para a injeção de capital e posterior recolhimento. 

Enfim! Planejavam no contragolpe do outro. Desabaria a maior economia do mundo com seu rabo preso, e mãos atadas... Numa alusão a nossa tradição, diria que aguardavam uma meia lua de compasso para entrar com aquela rasteira bacana da capoeira... Definitiva!...







sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O melhor lugar... Do lugar comum... É ele mesmo!                    SIGA O BLOG
Blanca //

A vida doía. Acordar e olhar o rosto cadavérico no espelho, predizendo novamente todas as incertezas, e uma fragilidade ímpar. Tinha reza, tinha santo, profissão que não era emprego. Faltava algo! Acertar a cervical, olhar na linha de outro prisma. Uma rama desenfreada de porquês. Como quem tentava resolver a história que passou. Remendos não arejam dias vindouros. O olhar passado, remoído, triste. Aquele que se deseja esquecer e adormece agrupado em conchinha, com os últimos fios de cabelo branco e auto-estima.

Um dia disseram que ela queria me ver. Xamã paraguaia que conversava com os anjos. Sonhava em adormecer de vez no seu quinhão de terra. Mas fizera uma família aqui. Todos que se chegavam e achavam um colo. Dizia que os umbrais escureciam a alma como galhadas de arame farpado. A sombra das costas deveria estar alinhada, aquela outra que pela frente faria caminho. Como batedor que marcha com a coragem nos pés e sabe a responsabilidade dos seus apontamentos. Crê na certeza de que não mergulhar é não saber do lado escuro de um espelho de água. Aquilo que sustenta as costas e te coloca no centro, em fila indiana, compactada e firme, para qualquer percalço. O que se conhece, ou se pensa saber... Por trás do que se deveria deixar; desprender-se. E retorcido, ao sumo, transformado em energia motriz; Ela sabia... E como!


VIVER... Aquilo q não depositamos em lugar algum; d tudo o q representamos e percebemos e adiamos e engolimos. A seco; ou olhos e bocas molhadas de saliva e informação genética q julgará possibilidades e adiantará o futuro; sem prevê-lo. Sempre estaremos sujeitos ao acidente; uma notícia. Uma capa de chuva... Ou jornal...! 

"CORRER ou CORRER / Eis a QUESTÃO = Sociedade Moderna
" O POETA DAS COISAS SIMPLES"... No meu país; q é só meu. Seria ele presidente. E toda poesia documentação obrigatória; como prova de existência e cidadania.

SOBRE MARIO QUINTANA

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Deus ouve música...  Talvez! Mas pessoalmente, compactuo com qualquer soma de perspectiva sonora ainda meio desconhecida; mas q me agrada mto. Violoncelo, violino; música de moço e menino... E outros versos e entendimentos; q por si só dizem.




terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


Mas todo mangue também é ninho. Infestado de mosquitos e muriçocas alucinadas. Quando percebemos que o contato físico soa repugnante e o ar periférico parece ruim, não realizamos que a lama esconde um imenso berço. Um útero natural parindo vida em sincopada velocidade. O milagre dissipado de milhares. Ninguém é de todo bom ou ruim... Nem ele. Nem assuntos. Ou pessoas ou lugares...

 ENSINARAM-ME Q ERA ERRADO FICAR EM SILÊNCIO e REZAR PARA 1 DEUS Q NÃO FOSSE ABSOLUTO e DORMIR A CALMARIA DO MAR SEM MOVIMENTO e PAGAR PARA REVER O AUTORETRATO. DISSERAM-ME P NÃO FALAR NOME FEIO, MAS RECEIO TORNAR MEU JURAMENTO INDECENTE. É PQ PALAVRA CONTIDA NÃO É A VOZ Q SOA; É A OUTRA; Q NÃO MENTE...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Certa vez me disseram que eu não deveria mais contar estrelas. Silenciar o tempo. Respirar a letargia de uma filosofia budista, por exemplo, que contrapunha todo o resto a que durante uma vida inteira estive acostumado. Falavam que deveria ter pressa, pois havia um mote de valores que deveriam circular no curral da sala de jantar e contas e pessoas que precisam de pessoas. E mulheres que se entregam para amar e homens que amam para trair e novamente, se entregar.  Uma complexidade deveras estranha mediante tantas outras atitudes imediatas a se tomar... O foco de uma real qualidade de vida se calcado no outro fosse, automaticamente, a paz de espírito preservada seria deverás interessante; e profilático. Imaginar que mesmo hipoteticamente as duas da matina você poderia em qualquer espaço da cidade grande, largar seu carro e os documentos dentro como um gesto impensado, automático; sem conferir travas, passantes, guardadores, ou mesmo a polícia porque o imposto que ninguém sabe o destino certo poderia ainda não ter sido pago. Pensa só...  Não é discurso babaca não, meu caro. Provado já fora, que cérebro e informações possuem lá o seu limite. E é logo ali. Células morrem pela ação dos anos, na proporção da qualidade de vida dimensionada e informações absorvidas e repartidas em trezentas e sessenta e cinco fatias de atitudes e amanhecer. Rejuvenescimento, velhice precoce, ou o retardamento do declínio e a ladeira... Da preguiça.
Francamente gostaria de ter tomado uma biritinha com um escritor baiano, que afirmo apenas ter possuído penugem abaixo das narinas que naturalmente eram duas na tentativa de obter explicações desaceleradas e definitivas sobre alguns fatos que não considero de total irrelevância...Começaria argüindo o porquê do cafezinho com bolo de fubá fazer mais falta que lagosta. À Tardinha, por aqui, não costuma ter crustáceo e acredito ser assim em quase todas as regiões. No meu senso pessoal, a resposta foi quase unânime. Ou será que somente ando com pé descalço? Ou não seria a conversa, antecessora ao hábito alimentar, propositora da mesa redonda nossa de toda santa refeição... 
Seriam esclarecimentos em tempo real, previsíveis e aumentados por monóculo de privilegiado critério. Perdurariam no meu HD pessoal. Transcreveria teorias de monte. Quem sabe talvez, relatasse o entrevistado que a tradição dali adorna a pressa, em crítica profunda e contumaz.  O que é sua lentidão... Conheço essa praia... Confundo no... Fundo... Atingir os avanços tecnológicos e é percorrer um caminho sem fim. Amanhã tudo mudou. Tudo, tudo. Ou melhor, depois que o caríssimo leitor terminar por finalmente compreender que o verbo avançou no tempo do relógio digital e já foi!... Acabou o manual...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Queria poder desaparecer e acordar sem identidade; num lugar chamado casa, q fica na rua Terra, ao lado do entardecer; tomaria café, falaria do violão, até a próxima chuva forte, q derretesse minhas ilusões de sabonete...!

A poesia derramada à conta gotas sobrevive na alma! Tão concentrado o néctar, q sustenta em pé “sua fonte”. Quisera soubessem a dor de escrever; poderia dizer. Sobre o alívio disso tudo; é outra natureza de avaliação.  Menos "umana".      
+ Racional / social.  1a opinião somente...

Quanto tempo mais, precisarei p saber o não sinto. PQU "dores intelectuais" com hora determinada é espaço vazio e isso seria outra interpretação. O egoísmo humano chega a ser ridículo. Palavras certas, nas horas adequadas; aliviam, desanuviam; fazem compreender... Novamente pensei na "Nossa Senhora do Silêncio", q o ainda menino Fernando Pessoa dizia quando se referia à lua... E 1 pouco de claridade infantil, p purificar alma surrada!


SE pedem repito. O q falo. Aquilo q escrevo nesse livro abstrato e passageiro; quase aprender a reengenharia dos registros! Ou a ode ao raciocínio; PQ o reflexo acaba por ser anotado. Se não interessam poesias; largo tudo ao vento virtual da tela. Do seu computador. Que em tempos modernos tbém é a sua casa! PQ aos meus olhos restam os delírios; q eu mesmo construí; talvez p sobreviver... Sorrindo!



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A Burca e São Paulo / Não sabia da espessura da vestimenta! Relatos revelam que é similar ao jeans barato, duro, quente, de impossível balançar. Tornando os movimentos rudes! É como se fosse o resumo de qualquer sugestão à escravidão dos costumes e suas dezenas de dúvidas.
Também pensava nas barbas de religiosos que contrapunham ao desejo dos espelhos. O próprio significado do binômio reflexo-reflexão.
Ousaria até citar, que a significância da vestimenta se estica ao entendimento. Não só tudo que reprime, mas a grande falácia orquestrada, da vergonha semeada. Seria a barba outra forma de burca? Ou indo além, num delírio cosmopolita, chutaria que fatos geográficos aproximam a vestimenta do adjetivo. Um exemplo: a grande São Paulo! Talvez, esta sim, represente a grande burca deste país.
Imagino num rompante, em absurda sincronia, aqueles milhões de pessoas. Rasgando uniformes, paletós, títulos de grandeza e costumes. Num único grito de sonora e prometida alforria. Sentida, esvaziada, dos excessos de zelo ao futuro próximo, quiçá distante. De todo esforço sem praia. Da soma de cursos, mestrados, doutorados, universidades. E pontos batidos e burlados. Do trânsito de toda a vida e de toda paisagem cinza, e seu tanto de CO2. Tudo! Finalmente reciclado! num imenso suspiro coletivo, ruidoso, igual. Ecoando, simultâneo, chacoalhando a terra e as veias de cobre e ferro carcomido.
É importante observar, que novamente não poderia desprezar a água sem reutilizá-la como ferramenta de compreensão. Fazer-se entender é o ó. E Sampa merecia um sopro de montanha com gosto de menta e árvores grandes de madeira. E outro Ibirapuera, e parques e coisa e tal... Qualquer coisa que justificasse o ar imundo que se respira, o esforço paulistano em “ser”... E compensar aquela ausência óbvia de tons esverdeados... Talvez a maior teia de encanamentos entrecortados no subsolo de uma capital brasileira esteja na da grande São Paulo. E, se não é água o que corre, perdoem os puristas ou iludidos de plantão. É cocô mesmo, meu senhor! Esgoto é nome chique. Um imenso liquidificador de bosta. Falemos o português popular brasileiro, e por “fezes”, transparente. Porventura até límpido! A multiplicação de todas as nossas necessidades jorrando em qualquer purificador que deságua no rio tataratá e dali pro mar e você passa a nadar mergulhar. É muito “ar” para se pensar no cheiro asqueroso de uma rave de coliformes fecais. E vizinhos, e contraparentes de bactérias, colados ao seu corpinho esculpido.
O resto é perceber a nossa realidade moderna, cheia de cloro e certezas perdidas numa imensa camada de ozônio, ferrada até o limite. Bem feito para todos nós que coçamos o saco e fingimos nada existir. E calamos a palavra, e vestimos a burca. Por quê? Andamos, nadamos e, conscientes do dever cumprido, poluímos o céu nosso de cada dia, com tamanha destreza, que até os ácaros foram absolvidos em anúncios de produtos. Agora reciclam pele morta em ambientes pouco arejados com baixa densidade de luz solar. É muito capricho para tanta lambança! Peça desculpa aos seus filhos e seja sincero uma vez na vida, somente. Mas seja! Eu fui! A vida é doce e... Uma linda... M (!)
‎... "Meu tempo é quando" disse o poeta Vinícius de Morais. E o seu, irmão? Corre vento e ventania, toda hora e todo dia; içar velas, mergulhar; é água q não rega a pele mas inunda pensamentos e lava / Há 1 vulcão q somos todos nós; daí tantas contradições e convivência. Saudade de yoga, das "pessoas q são pessoas". Tranqüilo! Esvaziar o pote...
‎70 MORTOS NUMA BRIGA DE TORCIDA NO ... EGITO! É! ANOS DE CONHECIMENTO E TRUCIDARAM RIVAIS EM NÚMERO MENOR. MILHARES DE ANOS DE CULTURA; AÍ SURGE A NOVA E MODERNA EXPRESSÃO:"GLADIADORES MODERNOS" NA MAIOR EMISSORA DO PAÍS, QDO O ASSUNTO É MMA. SERÁ Q ESPORTISTAS SUBSTITUIRÃO CANHÕES? A IDÉIA TRABALHADA NÃO É RUIM; MAS FORAM 70 NO EGITO; TÊM FARAÓ MORRENDO DE VERGONHA EM ALGUM LUGAR INVISÍVEL. NÃO SABEM O Q SIGNIFICAM BANDEIRAS ...