terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ouvira certa vez de um porteiro do Piauí chamado Raimundo, que na época de seu avô riqueza se media na moringa que carregava água. Se fosse espessa era de rico. Uma a cada dez não se partiam nas olarias. Moringa de pobre era fina e quebrava a toa. Se, descansava na forquilha, e não tinha móvel então, dinheiro também não possuía... O líquido e sua transparência eram menos importantes que o barro adornado. Como poderia se lama não mata a sede (!)? Parecia estranha a inversão dos fatos...