quarta-feira, 29 de julho de 2009

O culpado // Porém, precisava ter juízo o moço. Muita coisa não tem preço, não tem vitrines, esquinas, lavabos.E morrera muito velha e bem tratada aquela senhora. O que sobrara da sua humilde e significante existência agora caminhava sobre jardins não mais corredores. Sentia mas não podia ver nem cuidar. Pensara que pelo menos com ela sempre fizera o certo! Cada pedaço de tempo havia sido recompensado. Sequer pôde agradecer aquela que por décadas fora mãe todo dia. Desabara do salto dos seus poucos metros de existência física num dia comum, qualquer. Viera e fora dessa para melhor da mesma forma... Num dia qualquer, uma pessoa comum... Mas... A culpa não fora dele...