sexta-feira, 23 de maio de 2014




...Mas a falta de critério é gritante! Como demoram os minutos, não! O acaso? Perdeu-se prisioneiro nas pistas. É isso! Uma foto na internet dá um banho num luar do sertão ou a beira da lagoa... E assim é o Rio da cidade maravilhosa, com suas mais de mil favelas re-gis-tra-das. Imagina a realidade disso tudo. Aquela que o IBGE não alcança. Um abraço... Continua piscando com ares de senhor feudal, vai... No bom Português. No embasamento demográfico que nos cabe agora porque nem sempre foi assim. Enquanto cidadão carioca e brasileiro cuida da favela que te cabe, malandro. A maioria define o meio... Quase sempre!


Já dizia o caboclo. Malandro só é malandro até encontrar outro. Chega todo, todo; Esticando os “zoinhos” pra complementar a pose, até perceber num raio próximo que não é o único... Outro marmanjo faz cara de sabedor, tira e coloca os óculos centenas de vezes até depurar o restante da coreografia num surpreendente levantamento de copos. Seca a espuma martelando suavemente dezenas de guardanapos de papel contra os lábios grossos de barba mal feita... Por outro angulo, aquele, o primeiro, gira, olha pro lado que não interessa a nenhuma das partes, delimita o território, e não mija no poste pra não correr o risco de não ser notado, ou dotado de pouco. Por vezes a referência é um imenso problema... E se o galo canta de longe um responde, e depois mais um, e assim caminha a senhora “umanidade”. Sem H mesmo! O tempo urge. Falei noutro dia sobre a abreviação e padronização das palavras, e no absurdo disso tudo... // parte 2 //Mas voltemos a “samambaia”: o ponto é o cercado de solo ruim... Em conluio a total perseverança de uma sedução desajeitada, corrida, decorrida, arranjada, ou desarranjada. Ultrapassada... Quase sempre de passagem! Tanto esforço! E quantas vezes você se deu bem! Ou se juntou... Ou se casou!? E foram tantas e tantas e tantas vezes...
VIDA // Quanto vale a sua vida perguntei... O preço é a dor de quem fica. Os compromissos inacabados... Mas será que não faz parte não finalizar tudo interrompi... Sabe aquela história de cativar e a responsabilidade disso. Todo mundo teoricamente civilizado já leu sobre o príncipe pequeno... Ou quão grande é lutar junto. Acordar e adormecer com cercas de braços ao redor, unidas e amparando aquele que será o menino da vez... Porque a tristeza continua... Mas uma certeza muito particular me leva a crer que as proporções entre não estar aqui ou estar são as mesmas. Chorar ou sorrir!... Portanto por vezes penso com certo raciocínio matemático que toda tristeza revertida em alegria é onde meu irmão caminha... E nessa hora venta uma vontade de querer voltar... E um sorriso de barco a vela que desenha o rosto redondo na água...