terça-feira, 20 de maio de 2014

Manoel Bandeira: A frieza de um observador... Por trás de lentes largas, Manoel poeta não resistiu e escreveu... O Brasil Preto e branco... Da paisagem q todo mundo sabe mas ignora... PQ é mais fácil, menos fétido, feio... E humano demais!
 
O silêncio fala, dizia. Com voz rouca de ruídos pela janela; qdo aperta o peito pq não sabemos de nada, ou qdo n entendemos q palavras resolvem a eternidade...
 

·        ... Começo a perceber a paz nas diversas formas de silêncio; das máquinas modernas e antigas; nos passantes e suas vozes altas, nos carros e seus senhores; q bem verdade poderiam estar incluidos na categoria anterior. E no próprio silêncio; qdo o vento pede licença e assopra; lembrando q há movimento. Mesmo na falta dele...

·        Chuva lava alma pesada; relaxa os ouvidos c som sincopado. Hora p se abrigar, cuidar dos seus. Ou pensar naqueles q gostaríamos perto! Embaixo da montanha q sustenta o Cristo Redentor há uma floresta q brilha qdo chove! Como se todos os anjos não chorassem ao mesmo tempo! Ou não "varresse" o asfalto toda aquela água... Agradece; enquanto o sol descansa...

·        Há de chegar o dia q toda argumentação será generosa; e todo álibi terá no outro, alvo. E todo símbolo a mesma bandeira; e por 1 hora teremos a mesma pele e cor de olhos e perfume. E depois, a normalidade dos fatos q contempla espelhos, multiplicada por óculos, lembrará a obra divina q por 1 motivo qualquer, perdemos de vista durante os acontecimentos e suas curvas... Nós mesmos!