segunda-feira, 5 de maio de 2014

A chuva q cai não foi suficiente para suar meus dias angustiados. Ou derreter minha existência de sabonete. Ou deformar desordens. Compor assuntos. Massacrar idéias maceradas por pontos de interrogação. Adormeci numa noite fria e acordei num dia ensolarado de outro frio; Atônito, alucinado; com olho de metal e sonho pesado, com imagens do garimpo de um noticiário nacional. Resta outro frasco; esquecido sem validade, no fundo de um armário feio; no rótulo amarelado, descascado, lia-se mal: mercúrio... Cromo... E pensava sobre.

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