sábado, 29 de janeiro de 2011

A quem puxara a cria pouco se sabia. Talvez excesso de zelo ou azar genético. Mas a vida é ríspida com quem dela não se faz sabedor; Gentileza! Até carcaça rígida de orgulho nutrido sucumbe a doce verdade quando por fim sobram somente ossos. As festas aconteciam porque aparências justificavam, com glamour, qualquer perda de patrimônio. O acúmulo capital de gerações e gerações esvaindo. E é daí talvez o porquê da velha que arrastava o moleque pro barracão para ouvir “causos” de pai de santo e tomar bronca quando esticava o nariz. E não foram poucos aqueles que se curvaram às vassouras dos terreiros. Ali todo menino tinha imunidade parlamentar, era rei e jurista, e aprovação rubricada com tinta de santo sudário. Se, tivera outro nome, jamais outra significância...