quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Manual de Sobrevivência //
Certa vez me disseram que eu não deveria mais contar estrelas. Silenciar o tempo. Respirar a letargia de uma filosofia budista que contrapunha todo o resto submetido a uma vida inteira. Falavam que deveria ter pressa, pois havia valores que deveriam circular no curral da sala de jantar, e contas e pessoas que precisam de pessoas. E mulheres que se entregam para amar e homens que amam para trair... E novamente se entregar para uma mesma mulher. Uma complexidade estranha mediante tantas outras atitudes imediatas a se tomar. A fome por exemplo. Ou vinho doce de água!!
O foco de uma real qualidade de vida, se calcado no outro fosse, automaticamente a paz de espírito preservada seria deverás interessante, e profilático. Imaginar que as duas da matina você poderia em qualquer espaço de tempo, de uma cidade grande, largar seu carro e os documentos dentro, como um gesto impensado e automático. Sem conferir travas, passantes, guardadores, ou mesmo a polícia porque o imposto que ninguém sabe o destino certo poderia ainda não ter sido pago. Pensa só...
Não é discurso babaca não, meu caro. Provado já fora que cérebro e informações possuem lá o seu limite. E é logo ali... Que células morrem pela ação dos anos, na proporção da qualidade de vida dimensionada e informações absorvidas e repartidas em trezentas e sessenta e cinco fatias de atitudes e amanhecer. Rejuvenescimento, velhice precoce, ou o retardamento do declínio e a ladeira... Da preguiça.
Francamente gostaria de ter tomado uma biritinha com um escritor baiano, que afirmo apenas ter possuído penugem abaixo das narinas, que naturalmente eram duas, na tentativa de obter explicações desaceleradas e definitivas sobre alguns fatos que não considero de total irrelevância.
Começaria argüindo o porquê do cafezinho com bolo de fubá fazer mais falta que lagosta. À Tardinha, por aqui, não costuma ter crustáceo e acredito ser assim em quase todas as regiões. No meu senso pessoal, a resposta foi quase unânime. Ou será que somente ando com “pé rapado”? Ou não seria a conversa, antecessora ao hábito alimentar, propositora da mesa redonda nossa de toda santa refeição.
Seriam esclarecimentos em tempo real, previsíveis e aumentados por monóculo de privilegiado critério. Perdurariam no meu HD pessoal. Transcreveria teorias de monte.
Quem sabe talvez, relatasse o entrevistado que a tradição dali adorna a pressa, em crítica profunda e contumaz. O que é sua lentidão... Conheço essa praia... Confundo no... Fundo...
Atingir os avanços tecnológicos é percorrer um caminho sem fim. Amanhã tudo mudou. Tudo, tudo. Ou melhor, depois que o caríssimo leitor terminar por finalmente compreender que o verbo avançou no tempo do relógio digital e já foi... Acabou o manual...

Cães //
Adoro cães. Acredito piamente que São Lázaro, padroeiro destes animais, adoraria me conhecer. Não foi ele que não morreu porque a matilha lambeu suas feridas. Ou foi isso que eu ouvi!?
Certa vez um pedestre idiota, vociferava aos quatro cantos, sua penca de insatisfações. E quando questionado pelo menino franzino ouvira um sonoro qual é o... Animal! Espera lá! Jamais se portariam tais quais brucutus. Mania besta essa! No ensejo dos acontecimentos referidos, quem não viu no Rio de Janeiro, o cabeção de alguém saltar pela janela do carro e gritar um furioso; “paraíba”. “Pera" aí! O litoral é lindo! O extremo leste do Brasil, dobrando quilômetros de praia da Ponta do Seixas com água límpida e quente feito xixi, se perdendo e convidando quase a caminhar sem olhar para trás, estilo vou nessa.... Para sempre... Até secar de sal... Ou boiar de vez rumo ao continente que indiretamente nos pariu. É o lado mais pertinho!
Fiquei com vontade de ouvir um reggae de Bob Marley que nasceu numa terra chamada Jamaica. Reza a lenda jorrada por um deus que chorou naquele lugar em dia de furacão africano. Cantou tudo e fumou o resto! Saudando os filhos e sua origem; embebedara a poética que o perseguiria pelo resto da sua vida; sem mencionar a doutrina Rasta de retornar até o fim do oceano, onde aguarda o continente... Justamente próximo daqui ; Ponta do Seixas, q é na Paraíba, lugar de paraíba. Avisa aí o "cabeção", vai lá...
Dali... q não é Salvador. Não pintava de roxo o que nasceu verde? Azul adornava com areia de marfim. Finca os pés e vai deslizando a linha ocular, roçando retilíneo o chão até descer as ondas. Ao contrário. Se perder, te achas! Com cautela e respeito... De mar.
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