sexta-feira, 12 de junho de 2009

... Sentia que era velho. Uma velhice menos plástica apesar de parecer uma ameixa passa. Seca, surrada; Dias consumidos e não vividos. A desordem natural das coisas. Uma Reengenharia de impossibilidades... Dentre todas as escolhas, uma ética particular de vida talvez seja o que há de mais sincero. Regem os passos e as atitudes que cruzarão outros... Põe o sapato que ele anda... No entanto não tinha competência alguma na arte da compaixão mas sentia. Dono de um orgulho desumano não desandaria a massa. Chorar era outra coisa. Louvaria a calma. Lavaria o calvário desnudo de tudo e puro do resto, mas dentro dos preceitos e dos ensinamentos do barracão e os pudores da sacristia, que eram inevitáveis, entregaria um último banquete... Oferenda ou reza, o que se bem quisesse chamar...