sábado, 20 de junho de 2009

... A festa. Ah! A festa! Pudera saber cada dezena de convidados, que a esbórnia, no fundo, encobria o velório da velha. Aprendera a cantar para um deus que dança e ouvir outro nas missas de domingo. Mas Não derramaria uma lágrima sequer. Era um orgulho abominável, um espírito descartável, mas sentido por vez. Num momento único, mesmo que breve, de desprendimento e contida dor. Louvaria o mar e a mãe que abrilhantava um luar redondo...