sábado, 6 de junho de 2009

Aos poucos vozes conhecidas se perdiam no burburinho noturno, monocórdio, de todas as semanas. Estava novamente sozinho. Com seus personagens, sobrevoando aquela avenida. ... E diminuiria sua sede, o sono, o sumo sacerdócio do seu terreiro improvisado. Elucidaria o dia e seria coadjuvante de um sol assassino. Outra! Não haveria mães negras ou brancas. Ou convidados. Passaria aquele dia em silêncio. Cumprira a primeira parte do contrato de um Deus bicolor. Agora retornaria ao útero das suas idéias, e não dividiria opiniões... E Propícia seria a reflexão, depois da farra. Um desejo de silêncio e doces lembranças da vida inteira amarga de jiló. Estava muito cansado. Desejava partir, mas não tinha hora... Somente cinzas. Aquela porção que se desejava esquecer, encruada na pele. Só! E somente naquele instante... Cinzas não eram de mel.