terça-feira, 10 de novembro de 2009

GOL... Marca de carro ou companhia aérea... Adjetivo proclamado pelo imaginário popular para designar sucesso extremo ou conclusão do objetivo... Estancamento da possibilidade de reação ou a glória do outro... O que Sacramentará a festa do porvir... Esforço conjunto para justificar administração milionária e biombo da ditadura militar (1970!)... Alívio ou esquecimento ou insucesso ou sensação de feriado prolongado. Samba e bordoada e riso que chora lágrima de uniforme... Dissolução momentânea das dívidas pessoais... Porque o mundo Travestido de FUTEBOL... De sol... Faz à ilusão da fôrma e a solidão da carne. O pensamento diluído feito antiácido efervescente porque começou o segundo tempo e tudo para... Paradinha!... Atira-se o arqueiro a flecha arremessada com ponta redonda de bola que voa, ou tiro de perna malhada que soma quilômetros por hora e faz explodir o outro lado da arquibancada cor de nuvem carregada...

O outro se cala, e quem fala até quando é o juiz... Magistrado do apito ou jogador que não foi?... De resto cantarão suas alegrias e derrotas. Como se um não dependesse do outro e pensando alto, repetissem os trejeitos, acabando por falar de todos... Nós... Até outro trovão de alegria, quando o céu desabar lágrimas de chuva salgada e o coração, feito um bumbo alucinado, esquecer que te pertence...