REPETECO //
A poesia de Pedro não fala; canta. Contemporiza, Exalta.
E é no bumbo q faz estrada.
Onde o chão é grave e a vida ecoa... Mas a música,
Senhora teimosa,
De hiatos profundos
Parece curvar-se ao mundo
E pedir humilde...
Passagem;
Porque na poesia do moço
Do verso que canta,
Passarinho pede licença
E o texto rompe a regra.
Como quem perde o caminho
Para achar outra forma, ou fôrma.
Não tem paciência a ciência 100 par!
Era do nada, um nada de menos ainda? Só calmaria de vento abanando, página virada.
Sopro q não soa, canta...
Pano de pó letrado.
Poeira de rabisco...
Risco de poesia...
Com assinatura de nome de apóstolo
Que perdeu a cruz e moveu a espada
No cume da santa
Palavra inventada.
Para o poeta P. Rocha