quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

REPETECO //

A poesia de Pedro não fala; canta. Contemporiza, Exalta.

E é no bumbo q faz estrada.

Onde o chão é grave e a vida ecoa... Mas a música,

Senhora teimosa,

De hiatos profundos

Parece curvar-se ao mundo

E pedir humilde...

Passagem;

Porque na poesia do moço

Do verso que canta,

Passarinho pede licença

E o texto rompe a regra.

Como quem perde o caminho

Para achar outra forma, ou fôrma.

Não tem paciência a ciência 100 par!

Era do nada, um nada de menos ainda? Só calmaria de vento abanando, página virada.

Sopro q não soa, canta...

Pano de pó letrado.

Poeira de rabisco...

Risco de poesia...

Com assinatura de nome de apóstolo

Que perdeu a cruz e moveu a espada

No cume da santa

Palavra inventada.

Para o poeta P. Rocha