sábado, 15 de janeiro de 2011

E por vezes me pergunto a quem pertenço. Não me isento do fato de que a princípio possa estar falando de mim. No entanto tudo leva a crer que em algum momento grande nos perdemos disso. Um mínimo de consciência. Acabamos por fim redirecionando o leme para outros cantos... Talvez o comportamento coletivo; social; ou a busca da sagrada epopéia cívica: casa, família, trabalho (ou renda!). É! Passamos à vida crendo em artifícios divinos sem quase sempre pensar e respeitar o próximo... E é claro que em algum lugar chove novamente... Agora quase todos os dias! Lembra-se de Blade Runner?...!... E da teoria de Gaya? Da esfera lavando a terra e cuspindo engravatados, molambentos, analfabetos e doutores cheios de dentes branco. O mesmo ponto! Ou fim? Tudo sobre o mesmo plano espacial. Endereços? Confins do mundo, rua primeira de todas... Que é perto lá de casa! Somos de uma natureza egoísta mesmo... Gostaria de ser vários e estar simultaneamente em todos os lugares para gritar, rugir, ou permanecer em movimentos cadenciados, carregando sacos e reunindo roupas. Esforço humano... Ou humanização... Amanhã também poderei estar nadando em esgoto e talvez alguém que seja “muitos”, ao mesmo tempo, possa me socorrer... Torno a repetir... A razão maior dos nossos dias não seria se desprender para ter mais tempo para focar as necessidades alheias... Quando distribuírem as possibilidades muita coisa há de mudar senhores...