segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O tempo... A maior parte da vida q me lembro tentei compreender esse movimento. Na África é nome de orixá. Predomina generoso quando compreendido ou planejado. E tão cruel quando perdido nas vielas do raciocínio entristecido. De saudade, medo, doença... Mas tentei obter outras idéias quando pesquisei cartas de tarÔ na tentativa de burlar normas comuns de interpretação. Explico: a morte ou ceifador. O corte para o renascimento. Aquilo q urge despreendimento e atrasa os caminhos enquanto permanece. Morrer para nascer novamente. A ressurreição enquanto palavra democratizada e vivida. Penso a tanto tempo assim! Quando nos habituamos a rezar sem reza, ou para ser mais específico, sem profundidade; Inventamos um estado sem duração. Não ecoa ou reverbera no andar dos dias. Diria um parente "movimentos anacolutos"; o tx q começa de um jeito e acaba outro. Sabe a estória do roteiro q não termina em lugar algum. Sempre q esbarro nessa expressão penso num remendo disforme, despreendido. E isso tudo pode significar tanta coisa. Adoro escrever sem corretores. Descer o dedo nos teclados esvaziando a massa cefálica. Como abrir a janela para ventar a sala, romper o vidro para morrer de frio... E renascer morno de vida; e pronto para outra. Amém!