terça-feira, 24 de maio de 2011

Pobre Povo Americano

E pensava sozinho. Pobre povo americano. Não falo das grandes esferas do poder. Mas naqueles que votaram e não perceberam as intenções de um presidente com nome de calça jeans...

O Iraque, definitivamente, seria o novo Vietnã. Estava fadado! Não enxergar era quase fotofobia social. Os donos do mundo se repetindo, com sangue jorrado do solo pátrio aos confins de Bagdá. Não levantaram as bandeiras da Onu com os ventos sagrados de Alá. Era a ressurreição dos campos de guerra sob a ótica de outra bandeira.

Foram divulgados quatro mil óbitos americanos! Todos sabem - ou deveriam - que é muito mais. Multiplique a notícia duas, três, quatro mil vezes. Qualquer jornalista sabe disso. Qualquer leitor deveria! Se pura dedução ou matéria universitária, a verdade era, e é, uma só: chato pensar nos pais daqueles meninos. Nas ordens, das ordens, desordenadas. Nas missas de sétimo dia e tiros a esmo, louvando a nobreza de se esvair em nome de uma putaria universal. Venda o homem ou a arma, perdão; A alma. Mas venda!

O sujeito se prepara, acredita, devora filminhos de pancada e por fim desaba do outro lado do planeta. E num último suspiro de existência, durante o fio derradeiro de oxigênio, percebe em inglês sobrevivente que deus nunca teve cara de reitor e jamais saberá o nome daquele que disparou, ou explodiu, levando todos os restos de suas gerações, sobrenomes e histórias.

Há quem pertenceria todo aquele movimento? Uma guerra sem dono, profilática. Jamais provaram reais iniciativas nucleares, mas sabiam das tribos. Como criar regras, suprir diferenças. Como duelar se para tantos, do outro lado da cerca, a morte é o paraíso, abarrotado de virgens. E não querem guerra não... Pobres meninos do ocidente. Plagiaria Gil, e diria: oriente-se rapaz!

Do outro lado a covardia de uma tecnologia alienada do resto sucumbe as nobres ondas independentes de uma web tutora da nova ordem. Onde navegam os justos e uma brisa de verdade.

A dor voada, traduzida. Nas estrelas de bandeiras visíveis em carcaças de mísseis. E frases ofensivas a um povo que não traduz. Ódios alimentados por todos os lados; Onde água não jorra e transborda oleosa e negra. A mesma dependência moderna... Poços e poças... De água... E petróleo.

Falam em possíveis abalos sísmicos de proporções estúpidas similares a de 1812. Naquela época ocorrera o maior de todos os terremotos “made USA”! O epicentro começara numa cidade chamada Nova Madri. Compreendera qualquer coisa referente ao que hoje correspondem as áreas de Menphis, St Louis e adjacências. Milhares de quilômetros tremendo sem parar. Ouvi dizer, meses! Peças de concreto, tombando feito isopor.

Relatos falam num forte cheiro de enxofre, e vulcões de areia que ululavam em constante progressão. Um ajeitar uterino das profundezas, emerso. A cólera de um capeta acordado. Seria a dor planetária traduzida além dos desejos de um deus muçulmano! Justiça divina premeditando o futuro? Seus fomentadores, formadores de opinião e diretores de cinema.

Previsões afirmam que num futuro próximo, haverá nova e similar reação temporal. Bilhões de dinheiros despendidos, ao invés de guardado para reparar estragos de outra anunciação científica?...

Certa vez pensei sobre o fato de não pertencermos à parte alta da melancia. Outro hemisfério é tudo de bom! Vá lá! Temos uma guerrilha particular, morreremos no país do futuro estando constantemente sujeitos a chuva e trovoadas. “Zilhões” de um etc! No entanto, tornado ventado e registrado foi em qualquer pedacinho de nordeste. Além de terremotos de pouca expressividade. Ousaria “chutar” que a notícia anunciava o cerrado piauiense.

Esse lugar é lindo, não! Ressaca quase sempre é aproveitada por surfista ou é o dia seguinte ao porre, e se o ilustre congresso chupado fosse por uma fenda, no melhor estilo Grant Cânion,. Com certeza seria cuspido por um desses vulcões de areia que surgiram em Menphys, para uma posterior e inevitável deportação.

Tirar a guerra de um homem é impossível.