domingo, 10 de julho de 2011

Marketing

E percebia por trás de determinada película, num desses épicos de recursos ainda escassos, a valentia que levantava a espada e partia. O espírito que se escondia e não pensava, ou que passava na cabeça de um sujeito com uma possível expectativa de vida que beirasse os trinta anos? E quem sabe, não viesse a sangrar segundos depois. Isso, se o inimigo eleito, sem história sabida, fosse um vencedor. Eram os tempos. Consegui enxergar doçura em tamanha barbaridade! Ninguém apertava detonava botões. Era papo de macho, olho no olho, fúria explodida.

Especula-se que Alexandre, o Grande, “esquecia” ao longo de travessias, espadas, escudos, lanças, armaduras... Tudo dimensionado para gigantes. E no corredor de macaco da época, via os bardos e seus correios, sem modernidade de comunicação, era ele e o senhor de um exército de seres imensos! Com uma certeza calcada na mais absolutamente obviedade. Creio honestamente que muito caboclo correu por achar que seria pisoteado... Refletindo sobre outros tempos depois: apertar o gatilho não poderia ser comparado à textura da carne, sentida nas mãos, punhos, e olhos de quem por fim, via o outro se calar.

E o tal de marketing!... Diz quem inventou?