segunda-feira, 19 de setembro de 2011


A poesia é a fala escondida; desarmada. Divina! Pela mera transposição daquilo q é real e do q gostaríamos q fosse... Ou a simples compreensão d uma outra forma. Andaram dizendo q n se lia... Poesia! Sentí uma sensação d retrocesso; 1 certo nojo intelectual. Há mto tantos grupos n se reuniam e abriam portas. E inspiração, num outro sentido,
é 1 dos movimentos vitais...!

Queria poder desaparecer e acordar sem identidade; num lugar chamado casa, q fica na rua Terra, ao lado do entardecer; tomaria café, falaria do violão, até a próxima chuva forte, q derretesse minhas ilusões de sabonete...!

Qdo pensei q o mundo desabaria sobre minha cabeça acinzentada de cabelo, imaginei imediatamente q poderia mudar o rumo... Livre arbítrio! Correndo fazer yoga. Na Blyss!

Qto tempo mais precisarei p saber o não sinto. Pq "dores intelectuais" com hora determinada é espaço vazio e isso seria outra interpretação. O egoísmo humano chega a ser ridículo. Palavras certas, nas horas adequadas; aliviam, desanuviam; fazem compreender... Novamente pensei na "Nossa Senhora do Silêncio ", q o ainda menino Fernando Pessoa dizia qdo se referia a lua... E 1 pouco de claridade infantil, p purificar alma surrada!

Pensei na canção Metamorfose Ambulante de Raul Seixas qdo ele diz q há "bandeiras q separam quintais"; e na internet, e sua multiplicação nervosa de informação; e q a Islândia se "mudara" p a Noruega e q afro-suecos serão cada vez mais frequentes; e todo mundo em SP... O cara era 1 visionário!



Esqueci o gerúndio do verbo passar no colo dela... E acordei c 1ª nuvem de vento me lembrando q a janela estava aberta!

Penso na solidão de cada 1. Nessa administração contínua do dia a dia; do acordar p adormecer e acordar d novo. No movimento pessoal de cada 1; q acaba tão egoísta quanto o próprio sistema em si. A falta de tempo! q se repete; e repete...