sexta-feira, 26 de abril de 2013


Pensei naquele...

Que dividia comigo sua existência invisível. Sempre preferi acreditar que negociava com quem me habitava. Alma! Rezava em silêncio por aqueles que não sabia e cantava para explanar minha forma de conjurar a vida, sem maiores conhecimentos de causa, com ouvidos, e olhos que dispensavam lentes de ocasião.

A responsabilidade com que nos portamos enquanto indivíduo seria a bagagem, do que viríamos a carregar, pensava. A troca! Amai-vos como se a ti mesmo, ouvia. Ali, acolá, daqui a pouco, na próxima... O próximo! E a agressão ao dia seguinte?  Compaixão estagnada. Praga moderna...

Como índio ou negro, ou mestiço brasileiro (que sou!), também diria não ao perdão Papal. Mas jamais poria em duvida os valores da casa de Deus; que deveriam ser todas. Todavia, a cumplicidade da fé é de cunho ímpar, e intensidade elementar. Concordemos ou não, toda religião é a fronteira que enaltece e repassa a premissa da convivência maior. O respeito ao passo alheio. Senão o que seria ser filho? Porque eles seguem pais? Que formalizam um país? Qual o tamanho disso tudo, exceto um acentozinho de titica, para os que não sabem ler...

A floresta canta em silêncio porque assim captamos a integração das suas oscilações, disse um chinês; Como também perdoa maternal, nossa sede de formiga; Silencia para continuar, no espaço-tempo que ponteiros não acompanham. Uma, a uma, a paisagem varia, até tornar-se outra. E projeta o milagre sincopado, as estações que o arqueólogo vasculha para explicar, antes que um tufão leve destroços para a oura metade que gira. Gelo que derrete e lixo que aparece. Mesmo que tenham milhões de anos.
Adianto-me aos xiitas de plantão e afirmo o óbvio. Não podemos comparar plásticos e dejetos a objetos, ou mais precisamente, utensílios pré-históricos, ou nem tão longe assim!... Mas o princípio! Não imagino varejeiras antediluvianas sem carniça para fuçar. Aí vão dizer que ninguém enterrava detritos e a inseto não tem focinho, e o vocábulo que possa derivar... Deixa...

E a orquestra, hein? Flutua com ruidosa suavidade, na calada do piso corrido que ecoa e um dia teria sido de areia... E o executante com rigor de monge, reproduzindo a sinalização das partituras, e a cadência apontada. Sabe corresponder a excelência do que faz.

E poderíamos nos perguntar, tolos, sobre vozes num quarto escuro, antes do sono. Ou num assobio que rouba atenção e mata verso sem caneta. Ou, na cervical entortada numa cadeira de computador. Tudo o que realizamos. Para quem, ou por quem, ou por fim?

Sabemos da floresta, do maestro que rege a casta, e reproduzem sons contabilizados há séculos que não derretiam. E mesmo assim; mesmo assim, parece que não aprendemos nada...  

Aos desentendidos, sugiro que ao término de tudo, perfure a crosta sem arranhar, deleitando músculos retraídos, adormecendo suave a pálpebra, para rejuvenescer ao acordar. A teimosia é cabra ruim! Sem sobrenome. O procedimento relacionado ao desempenho de cada um, que por causa inerente, comumente é renegado, ou não realizado, acaba (cantante) por si só, se adaptando!...

E é preciso esvaziar a garrafa pra depois encher de novo! Do aprendizado ulterior! Ou seguinte, se preferir outro nome. Senão agoura. Fica parecido com tecido encanecido. Por mais que se entupam de clorofila. O que resta (?)... O corpo? Transporte gratuito de questionamentos! Congestionamento do espírito santo, lotação e purgatório, que é quase a mesma coisa!

Com a fuligem de uma diminutiva avenida brasil, pergunto, por quê? É dor da saudade de uma marchinha eletrônica, que desacompanha as pernas. E é ligeiro o carteiro, por isso não nega e corre atrás! Pra saber do seu mote! E o que venha isso a significar... De passagem... Vossa pessoa?

Finalizando. De uma forma estranha, em algum momento da física quântica, proporções diversas devem alcançar nivelada intensidade. Isso é teoria que não posso afirmar; mas é possível que seja daqui a pouco, e soa coerente. Isso sim. Porém...

“Trono a falar, que é a minha fôrma de enxergar”...