terça-feira, 14 de maio de 2013


Quando escrevo me esqueço. Fecho as vezes os olhos, calo as pálpebras. Quase uma meditação sonora da partitura que contorna minhas letras. Escrevo e componho e toco e canto e daí!? Passo quase todo tempo em silêncio; tentando definir ruídos da cidade grande e as notícias que passam com o vento. Ecos do desespero em tentar entender o que tantas vezes parece já ter sido parido carregado de tradução. Mas tanta gente justificaria imensa diversidade de interpretações. E a magia plena disso tudo também se resumiria a isso. Lar, trabalho, família... Mas se o céu é o telhado da casa de DEUS e trabalho é o gesto soberano das realizações, que por sua vez podem significar o que cada cérebro venha julgar... E família; alguns filhos ou todos que vivem sob as orações de um rei Jesus que por sua vez mora em cima do telhado azul que chamamos céu. Sinceramente nunca adormeci debaixo da sola dos meus pais embora tantas vezes tenha me achado naquele lugar. E se encontrar é para picar a mula como diriam. Imóvel e catatônico, na lata, é falta de atitude... Enfim: dia desses, há mto tempo, inaugurei a família Das Letras e provavelmente, antes de escalar as nuvens e trocar idéias com um São Pedro de partículas molhadas, acho que esquecerei o meu sobrenome... E se isso é bom ou ruim, acaba por desabar no vácuo das idéias e interpretações e diversidade. E toda sorte de repetição... Mta luz nas suas escolhas...!