quinta-feira, 20 de março de 2014

1a vida desacompanhada de música, penso; não aconteceu...
O tempo cortou as franjas do cabelo; depois, aumentou os graus; e por fim, fará dos óculos prova contundente; d tudo q pouco vi!


Passando pela mesma rua de Higienópolis encontro a senhoria chamada "Princesa". Encolhida feito planta, debaixo de 1 fino cobertor. busco outro, mas ela novamente recusa. E diz q o novo esta guardado. Esse bairro é judaico, e tiro o meu chapéu p a tradição - ou deveria colocá-lo! PQ mesmo sem teto, aqueles daqui cuidam. E, p alguém, no seu universo senil, o teto são estrelas. Como diziam os poetas! Antes dos risos, ou deduções; saibam: geralmente é mto pior! Há 1 "lar"; E nas portas abertas sem paredes a invisível inscrição. COMUNIDADE!

As diferenças! Pobre daquele q não percebe a divindade oculta em tanta gentileza. Confundir o ego e a auto-estima é quase lugar comum moderno. Se somos isso, precisamos daquele outro. O som do silêncio; o ponto e o contra ... Nem DEUS poderia ser maior. Sem platéia, viraria vácuo. A importância de cada, e o q há de imenso nisso. "Ama ao próximo como se a ti mesmo". Lembra? O pai, ou o filho? Ou o q percebemos e repetimos frequentemente. Atitude! E não caminhar nas palavras, é desdenhar, da própria língua. Depois pagamos por ela; na curva seguinte!
"... Os grandes poetas, os filósofos, os profetas são seres que, pelo puro e livre exercício da vontade, alcançam 1 estado onde são, ao mesmo tempo, causa e efeito, sujeito e objeto, magnetizador e sonâmbulo". Barbereau (teórico da música e professor do conservatório / filósofo pouco conhecido, segundo Baudelaire).
Calor lembra suor; água salgada em transpiração; "exalação"dos poros. Penso q qdo esta frio, a metáfora inversa soa coerente. O título de 1 livro de Fernando Pessoa, "O Eu Profundo e os Outros Eus"; hj, seria a poesia q resumiria o meu dia. Silêncio absoluto, palavras em movimento, na alma q é o chão, onde minha vida sempre começa. Agradeço! Namastê! Saudade da Blyss Yoga.