quarta-feira, 9 de abril de 2014


Para o poeta  Pedro Rocha

A poesia de Pedro não fala; canta.
Contemporiza, Exalta.
E é no bumbo q faz estrada.
Onde o chão é grave e a vida ecoa.

Mas a música,
Senhora teimosa,
De hiatos profundos
Parece curvar-se ao mundo
E pedir humilde...
                          Passagem;


Porque na poesia do moço
Do verso que canta
Passarinho pede licença
E o texto rompe a regra.

Como quem perde o caminho
Para achar outra forma, ou fôrma.
Não tem paciência a ciência 100 par!
Era do nada, um nada de menos ainda? Só calmaria de vento abanando, página virada.
Sopro q não soa, canta...

Pano de pó letrado.
Poeira de rabisco...
Risco de poesia...
Com assinatura de nome de apóstolo
Que perdeu a cruz e moveu a espada
No cume da santa...
                             Palavra inventada.