domingo, 29 de junho de 2014


Perguntar-se-á aonde se esconde a euforia por trás da música de sacristia? É fé irmão! E é sua... Mas que dá uma suave brisa de contentamento, limpeza e defumação. Isso é nosso! Orelhas também são chaminés... E aspiradores! Violão, violinos, violoncelos e cordas que não jugulam opiniões ou relacionamentos. Fios sonoros de diversas notas reproduzindo a cidade constante. Um rito ao ruído; toda hora. Tantas vezes; ouvi que dali se fez o vazio... 



Descansa e observa. Antes da explosão, ou implosão; acalma essa dor. Em algum lugar, a informação te pertence e justifica os movimentos. Mesmo q estranho seja; ou possa parecer... Aprender é uma dádiva. Felinos imóveis numa fotografia, ensinam... O q suas lembranças trazem, qdo reinventam a imagem. E nela, o animal tem nome, dono, gesticula e permanece muito bem guardado. Nas gavetas da sua memória...!

... Reluzia o planeta morto no reflexo torto da água ondulada que dançava. E provava o espelho de sal. Era nobre à noite. Uma realeza diferenciada. Água traduzia a fé; de nações inteiras e três quartos do planeta. De mar e corpo humano. Sinalizavam dentro de si palavras gentis e um inenarrável conforto, que por muito pouco, muito mesmo, não deixara de sentir. Era fundamental perceber quando o anfitrião exige minutos que a ele convém. Para emergir novamente.
Sucumbiria ao véu de lembranças que permaneceriam imóveis num museu de massa cefálica. Espremeria as últimas sobras de antigos vinténs, mesclaria crenças e por um momento, seria um pouco de tudo. Santo de jatobá movendo a espada da religião que multiplica um único sentido de gratidão. Não perderia segundos de pose, mas posses. Não perderia nada! As mãos, que doesse à paga. Era necessário; Morreria de fome, porque em barriga de rico só deita peixe cru! Louvando o passado aéreo como um suspiro doce, de inspiração e açúcar, derretendo no vácuo da respiração. Fosse com dança ou ladainha: um sopro de brisa não virava ventania sozinha. E tinha vento em todo o lugar. Era uma Ilha suspensa... De rajadas que abriam portas...!

Sobre viver ou morrer? Isso não existe... Vivemos de qualquer jeito; mudam os óculos, as lentes, os olhos...

Sobre João do vale: soubesse meu nome da tua poesia... E me chamavam de outra coisa...!

Pensava q eram milhões de anos em movimento. Pedra, mineral. Árvores revestindo terra e raízes contendo água. E meus alguns anos multiplicados por 365; e a matemática q cerceava minha vida perdendo o prumo racional na curva dos acontecimentos. Num dia de mto sol, percebi com sorriso o quão doce pode ser a sensação de "insignificância"... E a grandeza disso tudo...