quinta-feira, 16 de abril de 2009

Noturnos // Tive uma noite péssima. Um sonho acordado com jeito torto e corcunda de quem carrega meio palmo de cal no lombo. Sabe-se lá onde estava, ou aonde gostaria de estar o sujeito que era eu. Sabe-se lá! Recordo um entorno acinzentado de manto calmo. Grama talvez... E um desejo de chorar em silêncio. E isso preocupava! Guardar ruídos que não se externavam pela indivisível neurose. Como se tudo fosse constituído da mais perfeita ordem. Ou da mais perfeita desordem. Antagônico mesmo! Desordenar a perfeição seria não atingi-la. Da mesma forma a desordem não remeterá ninguém a qualquer forma de perfeição... Não há nada que sinalize um agente complicador. Apenas a óbvia conclusão... Fato é, e isso sim, de merecido bom senso, que tive uma noite péssima, estou quase de ressaca e não me recordo de um gole sequer. Unzinho só! Palavra...