terça-feira, 9 de junho de 2009

Quando pela primeira vez pensei em você imaginei um dia cheio de sol. Achei possível lamentar os fatos em voz alta e chamar de canção ou adormecer debaixo da chuva. E três pontinhos seriam suficientes para transmitir a mensagem sem a menor vontade de correção ou qualquer outra minúcia. Era assim... Quando pensei em você de novo questionei a existência dos meus. Porque o mundo deveria girar em torno da sua pessoa. E meu chão se abriu porque inevitáveis são nossos desejos e pessoas que nos pertencem. É individualista o raciocínio, mas depois na pluralidade das atitudes e desejo de convivência muda... Árvore em desenvolvimento ou transformação?... Mas uma árvore em movimento é uma transformação... Muda... Ou quase... Então falamos a mesma língua. E alegria ou tristeza, a um, dois, três. Não importa! Precisa fomentar mudança. Instigar novos ventos... Quando pensei pela última vez você ainda aparecia com riso desconfiado de canto de boca e aquela constante análise do tempo e seus movimentos de ar. Pensei até ficar vazio, sem sopro ou desejo de tê-la... Equilibrada nos ponteiros do relógio de pulso... Toda hora... Foi quando novamente imaginei um dia cheio de sol...