terça-feira, 9 de junho de 2009

... Mijaram na areia para ver o Mick Jagger e não deu nem de longe para sentir o cheiro. Adereços purpurinados abrilhantavam a pista. Tudo, todos, tantos, santos... Trabalhadores da noite e seus ofícios do mundo afora e daqui de dentro. Achava tarde para pensar nestes assuntos... E nem por isso escaparia o mancebo das próprias probabilidades. Tinha conhecimento das liturgias. Formado no exterior, destilava três línguas como quem fala o português. Conhecia o mundo e a opção de contemplar e debater. Rodas fechadas abarrotadas de pessoas pouco interessantes? Mas a opção era dele! Da mesma forma afirmaria com plausível percepção, a escolha dos assuntos que se repetiam todas às vezes! Os mesmos temas, acrescentados de impressionante cultura inútil. Argumentos coerentes para iludir os meses e reverenciar a corja. E colher os louros de uma pontaria previsível. Afinal... Era o dono da festa.