domingo, 28 de agosto de 2011


Quando eu morrer no divino silêncio
Pensarei em você com gotas de chuva
Para cobrir sua casa de alma; energia
Que na água encostada;
                                  Faz corredor até a sua porta...




Repito PQ pediram... É poeta quem escreve poesia; então é poeta!
Mas contempla com tanta vontade
Que muitos oceanos de versos
Não bastariam para inundar sua sede.








A neblina do incenso
Que limpa o tempo parado
Do quarto de um hotel de segunda;

É o meu amor
Fazendo de qualquer espaço
Um sonho possível!

Porque se não fosse isso...
Seria outra coisa!



Nada mais triste do que garrafa vazia de sede...!



Lembro da poesia triste;
De tão triste que era;
Não suportou a existência
Da fotografia escrita...
E assassinou as palavras
                                   Numa noite dessas...