sexta-feira, 26 de abril de 2013


Sempre acreditei q toda poesia é o retrato falado de 1a situação; ou a tradução de qualquer subjetividade. Como a música instrumental qdo sinalizada pelo título; ou a erudição q nomeia movimentos. E pensei q não saber tanto, em tempos de "superlotação do chip mental" poderia ser 1a dádiva. Se o verso em seguida dimensiona o q há de aparentemente pouco. E adornar a letra c som, é fazer- se entender. Como se todos soubessem ler. Ao mesmo tempo.
Sobre a existência, a única que conheço é a minha. Não por opção; ao contrário! Pela total ausência dela! Porque sobre oceanos e profundidades sabemos pouco, muito pouco mesmo. Isso se dimensionarmos e percebermos que não há silêncio (!) onde oco, além dos músculos e camadas, mora indivisível, alma. Porque só sono “100” sonho para distrair as horas no breu dos acontecimentos inconscientes; ou cala
r os “afazeres” e o relógio temporariamente que seja. Depois a rotina surda de tomar café e bater o ponto. Todo dia, todo dia, todo dia, todo... Mas compensar o resto para que a vida reinvente sua expressão em arte, também é interessante. De tal forma, tão visceralmente; que até no mero ato de abrir os olhos, permaneçam calmas as planícies do reflexo. E um ponto de solidão inerte justifique a paisagem e não mais adjetivos turvos, interpretações (inevitáveis) errôneas. Disse-me um conhecedor das coisas que ser feliz ou triste dá trabalho e engorda as extremidades. Vale o susto? Então gastar raciocínio indevido, no mote que te pertence: leitura, yoga e tudo que possa refazer a grama, asfaltada debaixo dos pés.