domingo, 15 de dezembro de 2013

Certa vez me disseram que eu não deveria mais contar estrelas. Silenciar o tempo. Respirar a letargia de uma filosofia budista, por exemplo, que contrapunha todo o resto a que durante uma vida inteira estive acostumado. Falavam que deveria ter pressa, pois havia um mote de valores que deveriam circular no curral da sala de jantar e contas e pessoas que precisam de pessoas. E mulheres que se entregam para amar e homens que amam para trair e novamente, se entregar.  Uma complexidade deveras estranha mediante tantas outras atitudes imediatas a se tomar... O foco de uma real qualidade de vida se calcado no outro fosse, automaticamente, a paz de espírito preservada seria deverás interessante; e profilático. Imaginar que mesmo hipoteticamente as duas da matina você poderia em qualquer espaço da cidade grande, largar seu carro e os documentos dentro como um gesto impensado, automático; sem conferir travas, passantes, guardadores, ou mesmo a polícia porque o imposto que ninguém sabe o destino certo poderia ainda não ter sido pago. Pensa só...  Não é discurso babaca não, meu caro. Provado já fora, que cérebro e informações possuem lá o seu limite. E é logo ali. Células morrem pela ação dos anos, na proporção da qualidade de vida dimensionada e informações absorvidas e repartidas em trezentas e sessenta e cinco fatias de atitudes e amanhecer. Rejuvenescimento, velhice precoce, ou o retardamento do declínio e a ladeira... Da preguiça.
Francamente gostaria de ter tomado uma biritinha com um escritor baiano, que afirmo apenas ter possuído penugem abaixo das narinas que naturalmente eram duas na tentativa de obter explicações desaceleradas e definitivas sobre alguns fatos que não considero de total irrelevância...Começaria argüindo o porquê do cafezinho com bolo de fubá fazer mais falta que lagosta. À Tardinha, por aqui, não costuma ter crustáceo e acredito ser assim em quase todas as regiões. No meu senso pessoal, a resposta foi quase unânime. Ou será que somente ando com pé descalço? Ou não seria a conversa, antecessora ao hábito alimentar, propositora da mesa redonda nossa de toda santa refeição... 
Seriam esclarecimentos em tempo real, previsíveis e aumentados por monóculo de privilegiado critério. Perdurariam no meu HD pessoal. Transcreveria teorias de monte. Quem sabe talvez, relatasse o entrevistado que a tradição dali adorna a pressa, em crítica profunda e contumaz.  O que é sua lentidão... Conheço essa praia... Confundo no... Fundo... Atingir os avanços tecnológicos e é percorrer um caminho sem fim. Amanhã tudo mudou. Tudo, tudo. Ou melhor, depois que o caríssimo leitor terminar por finalmente compreender que o verbo avançou no tempo do relógio digital e já foi!... Acabou o manual...

A poesia derramada à conta gotas sobrevive na alma! Tão concentrado o néctar, q sustenta em pé “sua fonte”. Quisera soubessem a dor de escrever; poderia dizer. Sobre o alívio disso tudo; é outra natureza de avaliação.  Menos "umana"; + Racional / social.  1a opinião somente...


Quanto tempo mais, precisarei p saber o não sinto. PQU "dores intelectuais" com hora determinada é espaço vazio e isso seria outra interpretação. O egoísmo humano chega a ser ridículo. Palavras certas, nas horas adequadas; aliviam, desanuviam; fazem compreender... Novamente pensei na "Nossa Senhora do Silêncio", q o ainda menino Fernando Pessoa dizia quando se referia à lua... E 1 pouco de claridade infantil, p purificar alma surrada!