terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O despertador tocou duzentas vezes e meia este ano, que quase terminando está. Bota a gravata. É fundamental a sensação de pressão junto a jugular sob o sol de muitos graus. 


Puta que o pariu de roda, diria uma amiga velha que há muito não vejo e se bobear enrugou. Os anos caducam e continuo nessa punheta nacional. Resmungava. Não consigo relaxar e achar suave um resort no Caribe, num mundo sem grãos. Ando estranhando até a expressão popular “saco cheio”. Tornou-se agressiva, mediante crises de modernidade e um astronômico vazio.
 

Liga a televisão porque estão assassinando alguma possibilidade e não testemunharemos o furor dos acontecimentos. Contemplar o defunto é coisa do passado. Hoje a web anuncia e a rapaziada corre para ver. Chocante! Mesmo! O cara se estabacou e voou miolo feito passarada. Saca; Gritou Jerônimo. Hoje, somente agora; foi índio morto. Milésimos de segundos. Quem viu, viu. Replay em breve exclusivamente para minúcias, como por exemplo, a metragem do rombo da caixa craniana, determinado pedaço de cérebro, ou um sonho tardio que não aconteceu.