segunda-feira, 14 de abril de 2014



Dia logo // Você sabe por que as pessoas embolam as coisas? Perguntava, ouvindo um ligeiro não na seqüência; porque somos cheios de gavetas imaginárias, guardadas num móvel que é a sua cabeça. Respondia. Limpa quem esvazia; e dói, em proporções análogas frequentemente. Até, é claro, preenchê-las novamente de nova atmosfera. Seria o conteúdo reunido do que fora guardado; A fumaça pálida dos nossos anseios mal resolvidos. Em suspensão. E a este processo, novamente se arremessará a nova empreitada. A cada homem seu abismo. E a profundidade que lhe cabe também carece de particular medida. Ou há linear cultura ou educação ou o que deveria te levar a ter... Cultura... Outra... Sabe-se lá! Aos meandros do tema tornava a afirmar q a grande evolução dos remédios tarja preta remendariam os anos seguintes em função do ganho capital. Dinheiro mesmo. Apressada caminha que não se deita e mata de insônia... Mas... Anda! O despertador tocou duzentas vezes e meia este ano, que quase começando está. Bota a gravata. É fundamental a sensação de pressão junto a jugular sob o sol de muitos graus. E o calor me faz lembrar o time de Bangu que subiu para a primeira divisão. Sabia? Bangu: o bairro q habita nosso complexo carcerário lotado. Trinta por cento do contingente deveria estar fora dali. Ouvi na TV, portanto, como bom brasileiro diria que aproximadamente é quase a metade disso. Ninguém produz nada e ainda derretem ou morrem de frio. Sabia? O frio é curto, mas dói! A meteorologia de uma bipolaridade climática e cívica. É estranha a relação entre o homem e climas radicais. Do outro lado da terra, também se morre de calor, mas a noite é frio pra cacete e o nome é deserto. Caatinga sem planta e calango de outro jeito. Jabá sem Jerimum... E muitas cabeças de gavetas, espremidas e ruminando a forma de esvaziar o pote. Puta que o pariu de roda diria uma amiga velha que há muito não vejo e se bobear enrugou. Os anos caducam e continuo nessa punheta nacional. Não consigo relaxar e achar suave um resort no Caribe num mundo sem grãos. Ando estranhando até a expressão popular “saco cheio”. Tornou-se agressiva, mediante crises de modernidade e um astronômico vazio. Liga a televisão porque estão assassinando alguma possibilidade e não testemunharemos o furor dos acontecimentos. Contemplar o defunto é coisa do passado. Hoje a web anuncia e a rapaziada corre para ver. Chocante! Mesmo! O cara se estabacou e voou miolo feito passarada. Saca; Gritou, pulou. Milésimos de segundos. Quem viu, viu. Replay? Em breve! Exclusivamente para minúcias como por exemplo a metragem do rombo da caixa craniana, determinado pedaço de cérebro, ou um sonho tardio que não aconteceu.