domingo, 13 de fevereiro de 2011

... Reluzia o planeta morto no reflexo torto da água ondulada que dançava. E provava o espelho de sal. Era nobre à noite. Uma realeza diferenciada. Água traduzia a fé; de nações inteiras e três quartos do planeta. De mar e corpo humano. Sinalizavam dentro de si palavras gentis e um inenarrável conforto, que por muito pouco, muito mesmo, não deixara de sentir. Era fundamental perceber quando o anfitrião exige minutos que a ele convém. Para emergir novamente.
Sucumbiria ao véu de lembranças que permaneceriam imóveis num museu de massa cefálica. Espremeria as últimas sobras de antigos vinténs, mesclaria crenças e por um momento, seria um pouco de tudo. Santo de jatobá movendo a espada da religião que multiplica um único sentido de gratidão. Não perderia segundos de pose, mas posses. Não perderia nada! As mãos, que doesse à paga. Era necessário; Morreria de fome, porque em barriga de rico só deita peixe cru! Louvando o passado aéreo como um suspiro doce, de inspiração e açúcar, derretendo no vácuo da respiração. Fosse com dança ou ladainha: um sopro de brisa não virava ventania sozinha. E tinha vento em todo o lugar. Era uma Ilha suspensa... De rajadas que abriam portas...!
sábado, 12 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sopas “Ash” //
Assim como o iogurte, nos tempos antigos, os persas eram famosos pela variedade de sopas que eram preparadas e suas origens.
A palavra Persa que define cozinheiro em farsi é “ash-paz”; cuja tradução literal seria “fazedor de sopa”. Já cozinha, o local, chama-se “ash-paz-khamê”, que significaria “a casa do cozinheiro”. Isso se torna um indicativo interessante relacionado também a origem da língua.
A partir da palavra que denomina sopa, mediante a importância para a gastronomia local, outras tantas são geradas. Isto é, a tradição definindo a linguagem.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011

A comunicação falada por si só, deveria emergir lavrada de perdão, ou simplesmente desistir. Falamos para fora, e para dentro... Simultaneamente... Em colisão!...
A boca que exala e a garganta que sopra. Como fossem de frases a embarcação. Empurra a vela, respirando diálogos num oceano vertical. Nascendo atrás dos dentes, língua, lábios e olhos e poros... E a conversa! Quem escuta?
Não sou nada que não possa ou deveria. Apenas o cara que escondi atrás dos olhos. Toda vida! Uma devoção a tudo que pudesse convencer...