sábado, 11 de abril de 2009

... Lá onde tem clorofila que é verde.
E no fim da estrada que ligará a região noroeste ao Peru. Uma cidade reconstruída a cada novo pedaço soterrado. Lixo aberto, água insalubre. Um imenso “dane-se” sem antônimos instaurados. Com cara de índio andino, caboclo brasileiro, e toda sorte sul-americana... Ouro, ali, se carrega nos dentes...
Ouvi do barqueiro que era nortista da pesada que lá só se cria dono de máquina. Aquelas que chupam água e cospem argila! Ganhava o direito de pernoitar na embarcação pouco dimensionada, protegido por remendos de sobra plástica. Era o suficiente para o porre e algumas passagens pelos muitos bordéis da região.
Vai esconder o pinto no ralo porque aquilo lá nem Deus perdoa. Pensamentinho tosco... Mas se encaixa. E guardo o resto de percepção para reciclar outras letras. Sotaques, cores, formas ou o q valha a pena; sempre penso que estamos falando de gente, embora por vezes, ninguém mesmo acredite... //