terça-feira, 20 de julho de 2010

... Através daquelas lentes, interpretando a língua portuguesa pelas tradições, com seus toques invocados de atabaque e pompa munida de alegre leveza e todo bom bocado de respeito, que o menino rico aprendera; Mas desfilaria o resto de sua vida, travestido de linho e arrotando palavras bonitas... Mas precisava ter juízo o moço. Muita coisa não tem preço, não tem vitrines, esquinas, lavabos. E morrera muito velha e bem tratada; aquela dona tição. O que sobrara da sua humilde e significante existência agora caminhavam sobre jardins; não mais corredores. Sentia mas não podia ver, nem cuidar. Pensava que pelo menos com ela, sempre fizera o certo!...