sábado, 27 de agosto de 2011

Minha poesia teve insônia e sonhei c retalhos de letras. Pai nosso! Até dormindo elas me acordam. E penso dizendo: senhoras, tão tarde p trabalhar. Cavalo bom tbém pasta e dorme! Mas insistentes são elas; as letras. Eternamente fálico o lápis em breve tá cobrando hora extra ou optando por uma vida prostituta numa esquina do Leme.
O relógio me persegue pq fico contando os dias; p conferir o tamanho da minha alegria; emburrecer devagar e pensar q tenho alguém, sem ter, a mim mesmo...!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


Sobre a Lagoa Rodrigo de Freitas: Quando vivo; todos os lugares parecem passar por ali...!


Uma vírgula!
Quando acabar o pensamento;
Para que outro raciocínio
Continue a estória...


trecho de 1 conto gde q escrevi e destrincho.

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... Os personagens. Por fim, sempre eles! Avistava a noite com ares de Bogart. Pensava na Senhora francesa e sua invejada empregada Felicite. No escritor Flaubert que era sensível e adoraria o clássico Casablanca se pudesse ter visto; mas o tempo era outro... No entanto... Para todo tempo havia um piano velho!

@ Tudo fora rápido, instantâneo. Uma Polaroid clicada pelo olhar recôncavo que girava a enseada subdividida por toda forma de pavimento; com seus prédios imensos e dantescos, por trás dos óculos de um helicóptero. A malandragem de smoking, outra com o pé no chão. Ou era ao contrário! Um imenso curral de tudo. Isso era Copacabana... E ele...

Urinaram na areia para ver o Mick Jagger e não deu nem de longe para sentir o cheiro. Adereços purpurinados abrilhantavam a pista. Tudo, todos, tantos, santos... Trabalhadores da noite e seus ofícios, do mundo afora e daqui de dentro. Achava tarde para pensar nesses assuntos.

Sentia que era velho. Uma velhice menos plástica apesar de parecer uma ameixa passa. Seca, surrada; Dias consumidos, não vividos. A desordem natural das coisas. Uma Reengenharia de impossibilidades. Muito em breve não poderia arcar com os grandes eventos e suas descomunais despesas. Talvez nem com o próprio umbigo. Mas tinha apartamento na zona sul. Garantia fingida de gaiato sem rabo porque já devera condomínio muito tempo... Mas tivera sorte no pôquer, como seu avô. Herança do movimento que contraía as horas; que muda, mas não esquece... Era um esportista...

Mas a festa! Ah! A festa! Pudera saber cada dezena de convidados, que a esbórnia, no fundo, encobria o velório da velha. Aprendera a cantar para um deus que dança e ouvir outro nas missas de domingo. Mas Não derramaria uma lágrima sequer. Ah! Era um orgulho abominável, um espírito descartável, mas sentido por vez. Num momento único, mesmo que breve, de desprendimento e contida dor. Louvaria o mar e a mãe que abrilhantava um luar redondo. E nem por isso escaparia o mancebo das próprias probabilidades. Tinha conhecimento das liturgias. Formado no exterior, destilava três línguas como quem fala o português. Conhecia o mundo e a opção de contemplar e debater. Rodas fechadas abarrotadas de pessoas pouco interessantes? Mas a opção, era dele; de mais ninguém. 

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Da mesma forma afirmaria com plausível percepção, a escolha dos assuntos que se repetiam nas rodas de conversa todas às vezes! Os mesmos temas, acrescentados de impressionante cultura inútil. Argumentos coerentes, de acordo, para iludir os meses e reverenciar a corja. E colher os louros de uma pontaria previsível. Afinal... Era o dono da festa.

Mas todo mangue também é ninho. Infestado de mosquitos e muriçocas alucinadas. Quando percebemos que o contato físico soa repugnante e o ar periférico parece ruim, não realizamos que a lama esconde um imenso berço. Um útero natural parindo vida em sincopada velocidade. O milagre dissipado de milhares. Ninguém é de todo bom ou ruim... Nem ele. Nem assuntos. Nem pessoas ou lugares.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

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Tem gente q acha q pode passar a vida se divertindo com a cara dos outros. E desmascarar pessoas dói tanto quanto apanhar. Mas precisam aprender; 1a hora; precisam! E prometer respeito até o outro virar as costas. E arrumar amores em outros estados p se divertir na sua terra com todo enredo do mundo q apareça! Outro conceito para a lamentável palavra: pobreza... Ou doença... Humana!


Não tenho horas p perdê-las. Por isso conto nos dedos dos pés o caminho seguinte; Pudera montar ponteiros e retornar. Mas pensaria duas vezes. 2as! Ah! Se pudesse! Então alinho o calcanhar e impulsiono a MINHA palavra. Como se toda atitude focasse a "lida", e ao cavalo agradecesse; e seguiria o próprio rumo... PQ... Não tenho horas há per... E desde pequeno, muito; acredito na prestação de contas... Só uma opinião!

A obra de GAROTO ainda é muito pouco conhecida! Dizem foi um dos inventores do choro. E o violonista RAPHAEL Rabello chamou o cara de anjo. Sempre digo isso dele! Passaram rápido demais, esses mais velhos! Deveriam ter reencarnações registradas em cartório...


Se dia desses morrer sozinho; saiba q é 1a grande mentira. Sobre "ir" assino documento e atestado. Sozinho nunca! Mentira mentirosa d quem não sabe de Deus. E o meu é negro de terreiro, tem olho puxado d yoga, e das extremidades do meu corpo magro fez a cruz q esticou meus braços de madeira até o maior de todos... Os abraços...

Não escrevemos p ninguém; Só p nós mesmos. Não creio q a maioria perceba suas AÇÕES literárias. Pq para toda ação há uma apreciação, interpretação, racionalidade. E dar título, não ousaria; pela magnitude disso tudo. A idéia tem um dono q transporta e comenta e qdo percebe, o outro q dali tbém é força motriz, conduzirá a prosa em seguida, traduzida sempre, pela “ignorância” do interceptor. RESPONSABILIDADE!

sábado, 20 de agosto de 2011


Nada nessa vida pagaria aquele caminho sórdido. Era necessário! Escrevia e daquilo vivia. Era além, do ganho. Pão de todo dia e quase; necessidade. Sabia q a existência não duraria daquela forma. Era mera constatação e obviedade. Tempo, custo. E o benefício por fim! Como julgar, no furor dos afazeres; e prazeres; o q é o certo e aonde se esconde o errado. Nesse dia pensava que todo juízo possuía um preço. E era amargo e nervoso como chimarrão atravessando tubo de metal fino e fervente. A IDÉIA; imaginar o vão de elucubrações e conclusões e outros “tios” que não caberiam em palavras pequenas. Por mais que fugisse; como se da morte fosse, não correria mais do que aquilo que pudesse. Reza de filho é bem acompanhada! E sabia que não devia. Porque palavra de homem; é palavra; e isso nada tem a ver com sexo. Da onde partem? São gargantas; e órgãos comuns que assopram contra a gravidade até virar; PALAVRA. Hoje escrevi que o bom do lugar comum é exatamente... Ele mesmo. Não sei se entenderam muito; mas a metáfora caberia no que acaba de ser escrito. Como a primavera que mesmo de longe ainda faz flor. Porque flor lembra... Primavera! Então vento outono. Ou restou mesmo o frio invernal e um calor sertanejo? Quem tem a PALAVRA! Se todo exército levasse um verso, falaríamos em algum momento, com outros tradutores. Olhos de retina; não máquinas! O que somos e o que és? Transformamos-nos na virtualidade de todo dia. Computadores ou celulares. Novamente: PALAVRAS que definiam a biologia humana e suas divinas interferências. Na cadência sem escrita, sem paisagem, rosto, olhos; SONORA será. Eletrônica!

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Maratona //

Penso no maratonista Vanderlei Cordeiro e no atleta italiano que levou a medalha de ouro daquelas olimpíadas. Se tivesse humildade, e reconhecesse a interferência de um padre maluco, como prova cabal de que seria praticamente impossível parar o brasileiro. E passasse o título dourado para o nosso campeão, em pleno pódio, a revelia que fosse... Ah! Que espetacular jogada de marketing. Acho interessante o termo, antes que caia em desuso e se invente outra para definir a mesmíssima coisa. Ou até, aquela nova, que agregue funções como pretexto capitalista para fomentar desemprego. Desculpe: gerar renda...

Mas se o cara. Ah! Se o cara tivesse feito isso, surgiriam entrevistas, outros interesses jornalísticos. É matéria, não?  Onde estava o empresário? Fora a insegurança dele mesmo, cuja dimensão deveria ser muito maior! Seria este o perfil do nosso algoz? Mas o que é do homem o bicho não... Lembra! Não faltaram testemunhas...

Tanto isso motivaria patrocínios, quanto projetaria informações sobre um alguém, que no universo poli esportivo do cidadão comum do mundo afora, é somente um italiano. Isso, porque obrigatoriamente, são içadas as bandeiras de acordo com a colocação. Por ironia o país cujo contorno por décadas – e todas que virão – será comparado a uma bota. Que pisa, anda, corre...

Qual era o nosso assunto? Esse fato delirante me leva a crer na pena capital forjada pelas regras da competição. Se há regras! Voltemos a uma nova data talvez? Acionemos advogados? Pintar a cara e bater lata não agüento mais! Na boa!

Não seria um atleta a bandeira viva, e suas reações o retrato de uma nação? Ou todo o planeta mera quilometragem? Ou o porre do reveillon se prolongou e ainda estou viajando? Cacete! Fala o nome dele, fala? Morreria eu, de vergonha, se fosse conterrâneo. Ah! Cavaria a cabeça no chão feito avestruz! Quanto ao padre, tratando-se de Brasil, deve estar doido com o nome amarrado nuns quaquilhões de encruzilhadas.

E que um renomado colunista me perdoe, mas sob a batuta do seu particular linguajar, ousaria dizer que, enquanto isso, o meu, o seu, o nosso Vanderlei. Campeão dos pés descalços que treinava no barro batido de terra seca, sem tênis, chorava com emoção de vencedor.

E danem-se as medalhas! Lágrimas derramadas em nome de um país que muito pouco – mas muito pouco mesmo – faz pelos seus. Esportistas, artistas, cidadãos... Ali não havia miséria ou tiro! Um homem, num breve instante, provocando o efeito carnaval. Pátria minha desgarrada, só falta aproveitar o chororô e afogar sua plenitude. E de quebra todo o resto.

Vai nessa Vanderlei. Choramos juntos, todos nós, pelo menos naquela vez... De raiva ou orgulho, ou alegria... Sei lá... Suicídio coletivo...

domingo, 7 de agosto de 2011


Atendendo a pedidos // Achar uma linguagem, um chão. A Terra rachada de morro, caatinga de lixão. A miscigenação de toda parte e interpretações. O gosto e o cheiro dele. A busca de uma ordem que não haveria! Todos querem a mesma coisa, não? Quem fala demais não decupa, se esquece. Eu sou assim... Mas não engano ninguém.

Não temo palavras, nunca. Somente quem as carrega. Ou como! Entoam, transbordam. São apequenadas por trás de um grito ou de sussurro aterrador; Ou ao contrário! E os “porquês” de quase sempre?

A comunicação falada por si só, deveria emergir lavrada de perdão, ou simplesmente desistir. Falamos para fora, e para dentro... Simultaneamente... Em colisão!

A boca que exala e a garganta que sopra. Como fossem de frases a embarcação. Empurra a vela, respirando diálogos num oceano vertical. Nascendo atrás dos dentes, língua, lábios e olhos e poros... E a conversa! Quem escuta?

Não sou nada que não possa ou deveria. Apenas o cara que escondi atrás dos olhos. Toda vida! Uma devoção a tudo que pudesse convencer...

Que o “tempo”, seja quase uma indagação constante, conjugada no caminho das minhas previsões, admito! Mas os personagens. Ah! Os personagens dos personagens! Justificariam tudo! Lugares em movimento, que falam por si... (!)

 E o prefácio dos mundos que escreveria, seria como dar a luz a mim mesmo...
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